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Ensaios-->General Urano Bacellar: Assassinato de um guerreiro -- 18/02/2008 - 12:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GENERAL URANO BACELLAR

Assassinato de Um Guerreiro

Cel Lício Maciel

http://fotolog.terra.com.br/navprog:2155

14/02/2008 08:50

Assassinato de um Herói do Araguaia General Urano Bacellar. Lembrei, como não poderia deixar de ser, com alguma dose de amargo desgosto e indignação, de meus bravos amigos de luta Cel Pimentel e Cel Dalmo Cirillo. Não poderia deixar de recordar. Em maio de 1986, supostamente “suicidou-se com 4 tiros de revólver”, o Cel Pimentel, no interior de um Quartel do EB. Deveria constar do Guiness, não? Pobre dr. Ney, codinome do Pimentel. O Dalmo adentrou o quartel, na marra, só faltou dar porrada no Oficial de Dia e retirou documentos sigilosos da casa onde foi encontrado o corpo do Pimentel. Ele sabia o que estava fazendo, pois conhecia os traidores, que sempre agiram e alguns eram conhecidos como “melancias” (verde por fora e vermelho por dentro) e são, ou foram, os responsáveis pela atual situação, uma vez que, “herdando o triunfo, não dignificaram nossas tradições”.

Enveredaram pelos caminhos da subserviência. Comunas ou inocentes-úteis, atrás de promoção. O Dr Ney foi um dos maiores combatentes dos comunas; graças ao seu esforço e abnegação, dedicação integral ao serviço da Pátria, muitos comunas foram impedidos de executar ações criminosas, alguns definitivamente. Em sua atuação na OBAN, muitas vezes agiu junto com o Delegado Fleury. Coincidentemente, ambos tiveram mortes por demais suspeitas e tudo ficou por isso mesmo. Hoje ninguém lembra de nada ou tem medo de falar. O Delegado Fleury, embora fosse ótimo nadador, “caiu do cais onde estava atracada sua lancha, e morreu afogado...”. A esposa, que estava na lancha, nada viu, a não ser o marido já morto. A investigação foi encerrada por ordem superior.

Este “melancia superior” que repassou tal ordem, em 1986, está bem identificado... Na realidade, o Delegado foi envenenado e o exame toxicológico foi proibido de ser realizado. Não custa muito recordar. É até bom. Com quantos melancias me deparei durante a luta? Estranhamente, muitos foram a general... E alguns já eram generais. Mas se deram mal comigo, embora não tão mal quanto mereciam, infelizmente. Outros vermelhos, pica-fumos, eram propositalmente deixados de lado, embora agissem livremente contra nós. Afirmo que, dentre as grandes dificuldades que encarei na luta do Araguaia foi justamente impedir a ação de tais indivíduos fardados. Há fatos e se quiserem, citarei nomes.

Militar, uma profissão ingrata? Homens que se dedicavam integralmente ao Exército, arriscando a própria vida, sacrificando extremamente suas famílias, enfrentando a incompreensão e mesmo o escárnio da maioria dos próprios companheiros militares, covardes e invejosos. O próprio Estado Maior do Exército fazia pouco dos esforços do Gen Bandeira na luta contra os comunas. Achavam que o General Bandeira estava brincando. Será que eram “melancias”, será que tinham medo de entrar em combate, ou por simples despeito? Acho que era pura inveja. Um grande exemplo é o trágico destino de um verdadeiro guerreiro, um militar dos mais abnegados, o Cel Ênio Pimentel da Silveira, o Dr. Ney, muito citado pelos comunas. É o exemplo de um homem da lei, soldado exemplar, arrojado e destemido. Quantos logradouros ou praças públicas levam o nome do Coronel Enio Pimentel da Silveira? Nenhum. Os colegas de Turma da Aman prestaram uma justa homenagem ao Cel Pimentel:

“Finalmente desejamos fazer um desagravo à memória de nosso companheiro Enio Pimentel da Silveira, um exemplo de militar e amigo, que morto não pode se defender das mentiras e infâmias que contra eles foram achacadas por uma mal informada revista brasileira, que chafurda na lama da mentira e da calunia, jamais se atrevendo a atacar aqueles que podem se defender. Ênio receba a nossa solidariedade. Você merece o respeito e a homenagem da sociedade brasileira e fazemos aquilo que a instituição à qual você serviu e honrou deveria ter feito de pronto. Repudiamos as injurias que você não merece”.

Talvez o Coronel Barroso Magno forneça a verdade dos fatos sobre o assassinato do General Bacellar.

Pergunta ao Coronel Barroso Magno: os traficantes assassinaram o Bacellar? SIM ou NÃO?




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