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Ensaios-->PCC eletrônico -- 03/03/2008 - 10:39 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PCC ELETRÔNICO

Reinaldo Azevedo - do blog do autor

O PCC eletrônico já está a toda. Por quê? Porque critiquei, no meu texto na VEJA desta semana, a Santíssima Trindade da empulhação ideológica no Brasil: Frei Betto, Oscar Niemeyer e, ousadia!, Chico Buarque. É questão de tempo para os porta-sacos na imprensa também reagirem com a boçalidade costumeira. 'Porta-saco', mais uma expressão que vocês podem incluir no meu dicionário pessoal, é o misto de porta-voz com puxa-saco. O jornalismo está cheio deles: há 'o' porta-saco de Lula; há 'o' porta-saco de Chico Buarque; há 'o' porta-saco de Franklin Martins que, claro, hoje ministro, também já portou um bocado quando era apenas amador.

Os três citados não têm nenhuma vergonha de se apresentar como 'amigos de Fidel'; o cantante, com direito a retrato no Museu da Revolução, anda meio quieto; só se pronuncia ultimamente por meio dos porta-sacos. Defendem um assassino compulsivo como se falassem de um grande herói humanista. Demonstro, no texto da VEJA, que Fidel 'é 435,86 vezes mais assassino do que os generais brasileiros, que encheram de metáforas humanistas a conta bancária de Chico Buarque'. E atenção: não considerei as 78 mil pessoas que morreram tentando fugir do vagabundo; só as 17 mil assassinadas em terra firme. Caso se considerem as 95 mil vítimas do Coma Andante, ele matou 730,76 pessoas por cem mil habitantes. A ditadura brasileira se contentou com apenas 0,3 por cem mil. Não! Eu não ignoro nem faço pouco das vítimas. Repudio ditaduras. Betto é que reza para Fidel sobre cadáveres. Niemeyer é que ergue edifícios de empulhação ideológica sobre os corpos. Chico é que verte o seu lirismo em meio aos mortos.

Nessa conta, justíssima, Fidel é 2.436 vezes mais assassino do que a ditadura brasileira. Aqui, Chico ia de infaustos trocadilhos como 'Cálice' e 'Apesar de você'. Em Cuba, fazia parzinho com Pablo Milanês, porta-saco de Fidel Castro, para cantar a horripilantemente brega 'Yolaaandaaaa'.

Chico Buarque de Yolaaandaaa. Pfui...

Os príncipes da esquerda festiva brasileira, eventualmente com um pouco de água benta, defendem um dos maiores assassinos da história da humanidade, mas devemos silenciar a respeito, como se um bom cantor, um bom arquiteto ou um bom feirante não pudessem ser canalhas morais. E podem, não é? Um grande exemplo é M& 1040;ximo Gorki. Chegou a visitar campo de prisioneiros (na verdade, 'de concentração') em companhia de Stálin, outra flor do humanismo de esquerda.

Meliantes me mandaram provocações: 'Mas do Pinochet você gostava'. Lixo de gente. Escrevi anteontem:

Quando Pinochet morreu, eu disse: 'Que o inferno lhe seja pesado'. E olhem que, perto de Fidel, ele era só um aprendiz de carniceiro. Jamais defendi a prática de tortura ou ilegalidades no Brasil, nem como forma de combater o comunismo, que considero um mal essencial.

Mas os esquerdistas... Ah, eles defendem Fidel. Alguns renegam até que tenha sido um assassino. Revisionistas, eles atribuem a contabilidade dos mortos do Coma Andante à propaganda americana. Eu, hein!? Logo perguntarão se o número de 6 milhões de judeus do Holocausto não é só propaganda sionista...

(...)

Sou de direita? Dizem que sim. Não nego porque não considero ofensa. Mas não tenho ditador para defender. NENHUM! Quero que os ditadores de direita ardam no fogo do inferno. Eu digo: FERREM-SE (o verbo é outro) OS DITADORES DE DIREITA. E por que os esquerdistas não abrem mão de seus facínoras? Por que não dizem FERRE-SE FIDEL?

Na VEJA, respondo a essa questão.


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