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Poesias-->poema -- 21/02/2003 - 20:43 (PEDRO VIANNA NETO) |
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poema
nem a madrugada do Reduto
desfilando
sua romaria de punks de araque
traz algum conforto
moscas sobrevoando
as sobrancelhas do cantor
embriagado
no último bar
pousam nas mesas
delicadas
desabamentos poéticos
palavras
rolando rua abaixo
soterrando a consciência coletiva
tua cabeleira
verde
constrói uma constelação de sonhos
ante meus olhos
luzes rompendo silêncios...
vagas convicções santificando a noite...
seios tocando-me as mãos &
já não sinto medo
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