Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62283 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->A economia dos deserdados, o príncipe e sua amada -- 18/09/2002 - 18:25 (Wilson Gordon Parker) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A economia dos deserdados, o príncipe e sua amada

Quando na manhã do dia 16 de agosto que passou, comecei a ler na tela do computador um desses "newsletter" que falam de economia, quase cai da cadeira.

Fiquei bobo. Pasmo.

Divulgava uma estatística feita pelo IBGE, que aponta um crescimento do PIB nacional de apenas 0,79% no primeiro semestre de 2001.

A maioria dos economistas falava num crescimento de 3%. Os que falavam em crescimento de 2% eram submetidos a execração pública. Linchados.

Diziam que estes pessimistas estavam a serviço das forças revolucionárias, dinossauros da era eletrónica, cujo único objetivo seria desestabilizar o govêrno, e avacalhar o belo e patriótico serviço do Sr. Pedro Malan.

No trimestre anterior o Brasil já havia encolhido 0,99%. E os efeitos do racionamento de energia só foram medidos a partir de junho.

Diz-e que um país entrou em recessão quando os seus índices de crescimento encolhem por dois trimestres seguidos. Sendo assim, estamos em recessão. Mais desemprego, e salários reais cada vez menores.

Segundo o BBV, se mantidas as atuais condições, o crescimento da economia em 2001 será de 0,8%.

Segundo os entendidos, nesse cenário atual, não vale a pena o Banco Central elevar os juros, pois a intenção do governo ao aumentar a taxa de juros, é reduzir a atividade económica para controlar a inflação.

Quando existe o crescimento económico, todo mundo compra mais, dando margens para que os fabricantes elevem os seus preços.

É isso que cria a tal pressão inflacionária segundo o governo.

É uma coisa muito estranha isto tudo, mas esta é a justificativa de todos os governos que tivemos. Se a gente começa a produzir, e o povo a ganhar bem, os preços vão para a estratosfera.


Mas os nossos economistas já estão sendo orientados para espalhar que em 2002 tudo vai melhorar.

Os bancos estão abarrotados de dolar.

Compraram tudo.

Conforme se ouve nos salões do grande Cassino Brasil, todos estão comprados, e a moeda americana pode subir a vontade, que eles vão adorar.

Olhando criticamente estes técnicos que sempre são requisitados para dar palpite sobre a vida económica do país, nós devemos sempre considerar o seguinte: esses caras todos tem ótimos empregos nas instituições financeiras e consultorias do país, e são escolhidos pelo modo positivo com que encaram as elites, e pela capacidade fantástica de saberem transmitir, de uma forma inteligentemente cínica para os brasileiros, as grandes mentiras que servirão sempre aos interesses dos seus respectivos patrões.

Nesta história toda, o povo é que está sempre vendido e mal pago. De calça na mão.

A terrível situação económica chegou até a TV aberta do Brasil, pois pela primeira vez, em toda a história , em 2001 o volume de publicidade na TV foi menor no segundo trimestre que nos tres primeiros meses do ano. Normalmente, os três primeiros meses do ano são o período de menor faturamento.

Foi tambem no mesmo dia 16 de agosto que tomei conhecimento da aprovação novo código civil brasileiro, depois de 32 anos de tramitação no fantástico parlamento brasileiro. O código, que estava em vigor, é de 1916, e já havia caducado há muito tempo.

O pai deste novo código é o jurista Miguel Reale, 91 anos, que mora lá em Sampa, no Jardim Paulistamo, ao lado de 25 mil livros.

Daqui a mais 26 anos, um novo Código Civil irá nos brindar com temas tratados como pura ficção científica neste que entrou em vigor, como exame de DNA e clonagem de seres vivos.

Um assunto que não parece ter nada a ver com o que escrevi até agora, é a separação da Marta Suplicy do seu marido, o senador Eduardo Suplicy.

Muita coragem da prefeita em já estar desfilando com o seu novo amor. Acho que ela vai pagar o preço de ser vanguarda aqui no Brasil, resistindo as pressões dos que querem misturar a sua vida política com a pessoal.

Tal qual o código civil, essas "vanguardices" só chegam aqui com um atraso de no mínimo 30 anos.

Estou me lembrando do amor que o prícipe Charles tem por Camilla Parker Bowles. Um amor que ignorou a feiura da mulher, a diferença de idade, a oposição da opinião pública e a rejeição total da familia.

Quando ele falar EU TE AMO, ela tem que acreditar !


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui