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Artigos-->TRISTE DOMINGO EM BARBACENA -- 22/10/2012 - 21:15 (José Kalil Salles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Depois de vários dias chuvosos e nublados, no domingo o sol, entre brechas de nuvens ainda carrancudas, começou a dar as caras.

Foi um dia propício para caminhar a pé, com tranqüilidade, pelo centro “revitalizado”, segundo a Prefeitura de três anos atrás, observando o que ocorria na cidade.

Da Praça do Rosário até a Praça Pedro Teixeira o que se pôde ver foi que as pastilhas que recobrem os passeios da Rua 15, da praça principal e das passagens de pedestres estão se deteriorando e, em conseqüência, causando afundamentos e buracos que enfeiam a cidade. Pior que isto são as poças de água nos passeios, conservadas de chuvas de dias anteriores e os jardins laterais cobertos de mato ou em terra batida.

Não se esgotam aí as ocorrências desagradáveis no espaço central da cidade.

Próximos ao jardim da praça central, ainda na Rua 15, foram observados curtindo o sol dois cachorros. Logo à frente outro animal se refestelando. Descendo ao lado da Câmara dos Vereadores um grupo de oito cachorros atrás de uma cadela, com certeza no cio, numa algazarra danada, latindo, e que foram seguidos por latidos de outros cães que estavam na área. Ao final do jardim mais cachorros e no adro da Matriz da Piedade dois deles rosnando e quase obstruindo a entrada. Uma verdadeira matilha infesta a área central da cidade.

O cão, também conhecido como cachorro, é um mamífero com uma expectativa de vida de doze a vinte anos, que se comunica través do latido, apesar de chorarem, rosnarem, uivarem e se cheirarem uns aos outros. É um animal agressivo.

Como são cães vadios e sem assistência veterinária, podem transmitir doenças aos seres humanos e entre as zoonoses mais conhecidas estão as dermatofitoses, as intoxicações por salmonela, a leptospirose e a raiva. Por serem independentes e irrestritos esses cães mantêm a sua subsistência a partir de resto de alimentos e outros resíduos, o que os torna passíveis de doenças e podem transformar-se em disseminadores de risco à saúde pública. São bichos vadios, mal cheirosos, agressivos, perigosos e esfomeados.

Por serem animais de rua, infestam a área central com seus dejetos, que também constituem risco à saúde das pessoas.

Todo cão vadio é uma fonte de preocupação.

Acredita-se que haja na Prefeitura Municipal um órgão que consubstancie a autoridade sanitária do município para a prevenção de zoonoses urbanas, objetivando diminuir o risco à saúde humana. Basta, assim, uma vistoria na região central para constatar a gravidade da situação, a existência dessa cachorrada sem qualquer manejo, a total falta de higiene, o excesso de animais vadios e sem domicílio.

Não é função da Prefeitura criar cães. Contudo, deve recolher esses animais abandonados e se não forem resgatados por possíveis donos em três dias, poderá sacrificá-los, sem crueldade, porém.

Também caminhando tranqüilo, um casal de pessoas não residentes em Barbacena, com seus dois filhos: uma menina de cerca de quinze anos e um garoto de certa de onze anos. Vendo e vivenciando essa grotesca situação e ao comentário dos filhos sobre os cães, a mulher disse: “Barbacena, a cidade dos cachorros”.

Esta é a imagem que essas pessoas levarão para a sua cidade, que comentarão com seus parentes e amigos.

E nossa querida Barbacena, já conhecida com dois apostos: cidade das rosas e cidade dos loucos, passará a ser conhecida também como a cidade dos cachorros.

Triste domingo em Barbacena. Ah! Barbacena não merece isto.

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