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Textos_Juridicos-->Exército determina abertura de IPM contra Capitão Pimentel -- 13/07/2012 - 10:37 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Exército determina abertura de IPM contra Capitão Pimentel

(Bom texto, o "cara é macho", e isso atualmente está meio em falta).

 "Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia". A afirmação, hoje esquecida por muitos, foi feita pelo Ministro do Exército (1979-1985), General Walter Pires de Carvalho e Albuquerque.

Inquérito Policial Militar instaurado por determinação do Comandante da 1ª Região Militar -  Hoje, dia 25/06, recebi da Divisão Jurídica do Comando da 1ª Região Militar, situada no Palácio Duque de Caxias, nº 25, - 3º Andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ um ofício em que sou notificado a comparecer a este endereço para ser inquirido na qualidade de testemunha.

Dia/Hora: 29 de junho de 2012 (sexta-feira), 10:00 h.   - A menos de um mês atrás acordei no meio de um pesadelo. Encontrava-me num local deserto, escuro; apenas eu... E dois indivíduos que se aproximavam de maneira suspeita. Recebi-os de inicio simulando retirar alguma coisa de dentro do casaco. Mas logo atacava com chutes, como sempre faço nos meus pesadelos. Súbito sinto um vazio a minha volta, e a sensação de ter morrido.

- A morte não é tão ruim assim. Pensei. Apenas perdemos a consciência, e o mundo se apaga.

Acordei com o barulho de minha cabeça tocando no assoalho.

Quis continuar deitado ali, naquela posição esdrúxula, caído ao lado da cama. Mas levantei-me, retornando à cama. A mulher assustou-se! Pensou logo no aparelho de TV que estava do lado oposto da cama.

Dias depois sonhava com uma nuvem de insetos, que sobrevoava ao meu redor. A esposa explicaria que era sinal de intriga que estava à caminho.
E não deu outra coisa! Um jornalista do Correio Braziliense passava um e-mail desejando me entrevistar sobre uma crítica que fizera à Comissão Nacional da Verdade. Pedi para responder as perguntas por escrito, satisfazendo ao seu pedido.

Respondi a três questões. O jornalista parecia bem informado pois fez uma matéria completa em que eu caia na boca do povo, melhor dizendo, das ariranhas que cortejam o Palácio do Planalto.

A intriga acontecera antes da declaração do coordenador da comissão que disse para um grupo de familiares de terroristas e guerrilheiros mortos e desaparecidos que o objetivo da comissão não seria esclarecer ‘os dois lados’ da luta armada, mas, apenas, o lado dos agentes do estado. O que subtende-se tratar de uma comissão que não busca a verdade histórica dos acontecimentos, configurando-se numa ‘COMISSÃO DA CALÚNIA’!
Não fui eu que teve o privilégio de criar essa alcunha! A uso por achá-la a pura verdade; a única verdade dentro do pomposo título ‘Comissão Nacional da Verdade’. Um engodo da mais deslavada sem-vergonhice!

Outra frase de feito - Frente Nacional contra a Comissão da Verdade - deixou os comunas irritados. Sou bom de nomeação de artigo. Consegui mover de suas sepulturas toda uma canalha de bandidos que não se conforma em ter levado uma surra dos que receberam a missão de desbaratar os inimigos da pátria!

Os agentes do estado foram muito mais eficientes do que essas porras loucas que buscaram conhecimentos de guerrilha no exterior, e se deram mal. Não aprenderam o que foi ensinado. Apátridas só sabem, mesmo, discursar palavreados bonitos em mesas de bares chics da zona Sul, entre um gole e outro de uma taça de uísque, mas se borram nas calças quando se vêem diante de soldados de verdade!

Tenho escrito diversos textos abordando o tema ‘Comissão Nacional da Verdade’. O jornalista do Correio Braziliense citou um dos textos em que eu dou um crédito de confiança ao comandante do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri. O fiz sabendo de ante-mão que desse ‘mato não sai coelho!’

O general é ruim de transa. Jamais ele apoiaria a iniciativa de permitir que as unidades militares entrassem em prontidão em resposta à quaisquer afrontas às Forcas Armadas. Ele é capaz de punir um oficial general que proteste contra os descaminhos que acontecem no governo. Fez com o general Santa Rosa, quando criticou a criação da Comissão Nacional da Verdade, demitindo-o da chefia do Departamento-geral do Pessoal. Proibiu que se realizassem palestras alusivas ao dia 31 de Março de 1964. Ele agi como um autêntico colaborador do governo, como aconteceu na França, com os que se aliaram aos exércitos invasores alemães.

O Exército passa longe de suas preocupações. Mostrar interesse em repor as perdas  salariais da tropa que vive em total estado de miséria, nem pensar. No seu castelo de ilusões, deve estar acreditando que os companheiros de farda estão pilheriando. Nem quando assiste à debandada de centenas de oficiais e graduados que deixam a caserna em busca de um trabalho que ao menos dê para sustentar a família.

Ele é a própria encarnação do militar citado pelo ex presidente Juscelino Kubitscheck: ‘Militar faz continência!’ E o que mais faz é continência para o ‘mensaleiro’ José Genoino, um Judas, traidor, que não se intimidou em delatar seus companheiros de guerrilha no Araguaia, ao ser preso pelas tropas do Exército. E o aceita como legitimo representante das Forças Armadas junto ao Congresso Nacional.

Errei em dar um crédito de confiança ao general Enzo Martins Peri. Nada acontecerá de bom às FFAA com ele à frente do comando do Exército!
Resumo da opera: Estarei dia 29, sexta-feira, perante o responsável pelo IPM instaurado para confirmar o conteúdo da matéria publicada no Correio Braziliense.

Há um pouco de exagero quando uma mocreia se sente ultrajada por eu ter chamado de ‘calúnia’ a comissão que pretende reformar a Lei da Anistia e levar ao banco dos réus os agentes do estado que livraram o país de hoje ser uma republiqueta do proletariado, uma espécie de Cuba continental. Essa periguete destrambelhada embravece acusando-me de ‘convocar outros militares à prática dos crimes de supressão de documentos, de desobediência e de falso testemunho’. Eu aconselharia a essa coisa ruim a aproveitar a confusão em Assunção e comprar uma dúzia de uísque falsificado e tomar um porre, enfiando depois a cabeça num vaso sanitário e pedir a um comparsa para dar descarga! Um porre de vez em quando faz bem quando se estar com o miolo mole! 

Defendo, sim, os agentes do estado. Que se danem os sacripantas!

Tudo que escrevo, assino em baixo na forma e conteúdo. Não uso pseudônimo para me esconder atrás do anonimato!

José Geraldo Pimentel - Capitão reformado do Exército Brasileiro

http://www.jgpimentel.com.br  

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