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Artigos-->RUAS ABANDONADAS - BARBACENA -- 29/11/2012 - 21:35 (José Kalil Salles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As queixas sobre a má conservação de vias públicas é tema recorrente na nossa querida Barbacena. Eu, particularmente, não gostaria mais de tratar em minhas crônicas deste tema, já que ultimamente, por duas vezes, me ocupei disto; porém, a existência de diversas inadequações que ocorrem em nossa cidade força-me a considerá-lo novamente. Entre centenas de ruas, farei alguns comentários apenas sobre três vias públicas, a começar pela Rua XV e em seguida pela Rua Engenheiro José Custódio Drumond e pala Rua Alvarenga Peixoto, também conhecida como Rua do Anjo; a primeira no centro da cidade e as duas outras no Bairro São José.

Comecemos, pois, pela Rua XV, situada no centro nevrálgico do município. A intervenção urbanística ali efetuada pela Prefeitura, obra presunçosamente denominada de “revitalização do centro”, é sem dúvida alguma uma demonstração, prefiro acreditar, de incompetência de quem a projetou e de quem a executou. Entre outras inadequações os passeios com forte caimento para dentro, em dias de chuva forte se transformam em uma verdadeira calamidade. Os ralos de escoamento da água são poucos, mal colocados, fazem com que as águas formem verdadeiras e volumosas enxurradas e os pedestres é que se danem. Num desses dias de chuva forte pessoas tiveram que subir em degraus de portas de lojas para não serem atingidas pela enxurrada formada. E tome que começaram a falar mal da Prefeita, mesmo eu tendo alertado que a obra não foi feita por ela. Alegaram então que pelo menos deveria ter restaurado a rua como era antes e não o fez e não o fará por ser parenta do titular da prefeitura anterior. E muito mais coisas, que evitamos consignar aqui.

A Rua Engenheiro José Custódio Drumond, se é que pode ser chamada de rua, começa imediatamente após a Ponte Seca e é a primeira do Bairro São José para quem o demanda, portanto a cerca de cem metros do centro da cidade. A sua situação de abandono é algo assustador, infausto, funesto, vergonhoso, uma verdadeira desgraça pública. Pequeno trecho, no princípio e no fim, recebeu calçamento de pedra; a parte intermediária, a maior, é de terra. Um matagal de dar medo. Virou pondo de consumo de drogas e assalto a pessoas que por ela passam. Há poucos dias uma senhora idosa, caminhando com suporte de bengala, que ia a um culto em um templo localizado após o seu término, sofreu assalto por dois marginais que a deixaram no chão, causando-lhe profundo sofrimento para se erguer sem o apoio da bengala, além de ter perdido a bolsa com documento, dinheiro e uma bíblia.

E agora falemos da Rua Alvarenga Peixoto que também começa logo após a Ponte Seca, e, portanto, pertíssimo do centro da cidade. É uma vergonha que não se tome providências para que sofra um processo de manutenção. Não falaremos na deprimente situação que a Escola Agrícola, ou que outro nome tenha no momento, tem mantido através dos seus cem anos de existência neste espaço urbano: barranco desmoronando, falta de passeio, soberbo matagal, falta de arrimo em cerca de duzentos metros da rua, que tem no máximo trezentos metros... A pista de rolamento da rua está cheia de buracos e o maior deles foi feito pelo Demae há cerca de um ano, após um vazamento da rede de distribuição de água. A água jorrava num volume extraordinário e embora os moradores pedissem providência o Demae demorou trinta dias para iniciar o reparo. Demorou ainda cerca de uma semana para consertar o vazamento e deixou o buraco sem cobertura. Os moradores visinhos da obra foram que pegaram as pedras deixadas no outro lado da rua e as colocaram no buraco que continua aberto, constituindo perigo para os veículos que circulam pela rua.

Para finalizar, é bom lembrar que os prejudicados com as situações como as reveladas são os cidadãos que trabalham, pagam seus impostos e taxas e ainda são obrigados a votar. Depois de eleitos será que os políticos se esquecem de quem os elegeu?

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