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Ensaios-->Notícias sobre o desarmamento -- 21/10/2008 - 12:38 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REQUIÃO – MAIS UM EXEMPLO DE HIPOCRISIA ANTI-ARMAS

Roberto Requião, governador do Paraná, parece um dos maiores exemplos de 'faça o que eu digo mas não faça o que eu faço', em uma clara demonstração de demagogia e hipocrisia.

Conforme foi noticiado pelo site Bonde News em 20/10/2008, o governador irá intensificar a campanha de desarmamento no Paraná pagando prêmios ao policiais que apreenderem armas e gratificando o cidadão honesto de boa fé que entregar sua arma.

O que nos causa espanto e repulsa é o fato do governador POSSUIR pelo menos uma dezena de armas em sua casa, algumas inclusive em calibre restrito conforme notícia abaixo:

'O Ministério Público Federal requereu judicialmente o confisco de uma coleção de armas de Roberto Requião (PMDB), governador do Paraná, como forma de garantir pagamento de multa de R$ 50 mil imposta a ele.'

http://www.movimentovivabrasil.com.br/noticias/index.php?from=mailcenter&mace2_cod=293&pess2_cod=329&action=showClip&clip12_cod=1171

Mas não acaba aqui, o mesmo governador, que íncita a população a se desarmar possui ainda um ESTANDE DE TIRO em sua residência e em uma das reuniões com representantes das duas maiores ONGs favoráveis ao desarmamento os recebeu com um .357 Magnum nas mãos, fazendo piada com a parceria que viria a fazer pelo desarmamento.

Isso mostra a veracidade daqueles que pregam o desarmamento dos outros!

Nada resta a dizer a não ser: ' Tome vergonha, senhor governador. Entregue suas armas para serem marretadas em praça pública em mais um show fascista!'

Para quem quiser se manifestar:

http://www.parana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=44


Estatuto não é responsável pela queda de homicídios, diz especialista

'Se o estatuto é responsável pela queda dos homicídios em São Paulo (SP), como isso acontece desde 1999, muito antes dele existir?', indaga o especialista em segurança pública Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, sobre estudo feito pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que mediu o impacto do Estatuto do Desarmamento – legislação de 2003 - sobre diferentes tipos de homicídio.

Veja aqui a íntegra da matéria com sonora.

Escrevam! As cartas para VEJA devem trazer a assinatura, o endereço, o número da cédula de identidade e o telefone do autor. Enviar para:

Diretor de Redação, VEJA • E-mail: veja@abril.com.br


VÍTIMAS E O RELATIVISMO
(CASO ELOÁ)

Prof. Egberto Rodrigues

...Outro problema é que os policiais estão hoje muito acuados pelos posicionamentos politicamente corretos, e por desvios de nossa jovem democracia: Em paises super democráticos como a França, EUA e Inglaterra, padres, políticos oportunistas, pastoral disso ou daquilo, ONGS, associações de direitos humanos, ministério público, jornalistas e curiosos são afastados do local da ação, a autoridade policial é soberana, o espaço aéreo é fechado, não se realizam concessões aos criminosos, ou são feitos recuos, como voltar a ligar a água ou a energia elétrica quando essa foi cortada, a não ser em troca do MAIOR NÙMERO POSSÌVEL DE REFÉNS QUE NUNCA SÃO DEVOLVIDOS, ampliando a chance de apenas os criminosos serem atingidos em ações de resgate.

Nesses paises não se usa a hipócrita desculpa do 'real interesse na preservação da vida dos criminosos'. Eles escolheram se colocarem como possíveis vítimas de suas próprias ações, logo as autoridades buscam, principalmente, preservar o direito das vítimas, algo sempre esquecido pelos radicais profissionais, muito interessados em entender como os bandidos ou terroristas tiveram uma infância infeliz.

Os policiais são condicionados a evitar confrontos e a morte de criminosos, mesmo colocando em risco a vida de reféns. Um exemplo foi o caso do ônibus 174, na cidade do Rio de Janeiro, onde os atiradores de elite pediram, mais de uma vez, para o comando permissão para atirar no criminoso, pois possuíam um 'alvo, limpo, claro e desimpedido', mais tiveram seus pedido de especialista recusado. 'Mas o assassino era um sobrevivente do Massacre da Candelária'. Não ia ficar bem na foto. Os policias que participam de tais ações sempre estão no fio da navalha, prontos para serem jogados nas garras de oportunistas ou ingênuos de plantão...


Leia a íntegra aqui (http://www.movimentovivabrasil.com.br/noticias/index.php?&action=showClip&clip12_cod=1183&mace2_cod=293&pess2_cod=329&lenc2_cod=) - Veja texto transcrito abaixo


Armas: Referendo completa três anos

No próximo dia 23, completam três anos da realização do referendo que perguntou aos brasileiros se o comércio de armas de fogo e munição deveria ser proibido no País. O 'não' a proibição obteve 63,94% dos votos válidos e superou em 27 pontos percentuais o 'sim'. Para o presidente do Movimento Viva Brasil e especialista em segurança pública, Bene Barbosa, depois do referendo popular pouca coisa mudou: 'A atual lei de controle de armas, o Estatuto do Desarmamento, continua impedindo que o cidadão exerça esse direito garantido em 2005'.


***

Lista Clipping de Imprensa

20/10/2008 - VÍTIMAS E O RELATIVISMO

Veículo: Agência Viva Brasil / Veiculação: On-line
link do veículo: www.movimentovivabrasil.com.br

VÍTIMAS E O RELATIVISMO

http://www.movimentovivabrasil.com.br/noticias/index.php?&action=showClip&clip12_cod=1183&mace2_cod=293&pess2_cod=329&lenc2_cod=)


Pelo professor Egberto Rodrigues

Muitas coisas foram ditas em relação ao triste, mas previsível, resultado do cárcere privado que Lindemberg Alves impôs a sua ex- namorada Eloá Cristina Pimentel e a outras vítimas , como sua amiga Nayara da Silva. O problema é que quando vamos analisar fatos dessa natureza, esquecemos que decisões tomadas por responsáveis em loco não tem, em geral, uma visão de contexto

Ao mesmo tempo assistimos a um festival de opiniões desencontradas de “ palpiteiros”, “especialistas” ou de colegas de elementos da polícia, justificando as atitudes dessa no episódio numa interminável “rasgação de seda corporativista”, que desafia a mais simples lógica.

Como sou uma pessoa “de fora”,não pertenço a associações pró e contra a polícia, mas leio muito sobre segurança, armas e situações desse tipo, posso me dar ao confortável direito de ser uma “palpiteiro informado”.

Entretanto, devemos apontar os pontos falhos da ação da polícia:

· Uma negociação sempre é preferível a um confronto, entretanto, ela nunca deve ultrapassar um limite que especialistas realmente entendedores do tema, avaliam que deve durar entre 12 a 36 horas. Não devemos fazer concessões a qualquer pedido do criminoso. No caso do tema em questão, tivemos a inacreditável duração de mais de cem horas.

· Os negociadores poderiam ter avaliado o quadro psicológico de Lindemberg em questão de horas. Razoabilidade se espera de pessoas normais, que em momento de extrema emoção cometem bobagens para depois se arrependerem. Para essas, longas negociação tem efeito, pois, ao pesar as conseqüências de seus atos, em geral, elas tentam obter acordos para manter A SUA integridade física, ou mesmo uma possível redução de pena.

· Lindemberg apresentava sinais visíveis de distúrbio bipolar e frieza que os próprios policiais e seu advogado envolvidos nas negociações afirmavam, em entrevistas, haver percebido.

· Durante o processo do cárcere privado, posturas conflitantes e mesmo contraditórias dos negociadores foram observadas pela imprensa. Um exemplo: o responsável pela ação, coronel da PM-SP, afirmou ter ficado surpreso pela equipe ter tomado a iniciativa e invadido o local do cativeiro. Para ele, a negociação poderia bem ter durado mais um dia.

· Verificado o quadro de distúrbio mental de Lindemberg, que agredia e ameaçava matar suas vítimas, a negociação deveria continuar não visando o objetivo de uma libertação negociada, mas sim, para ser um pano de fundo para a invasão do cativeiro pela equipe tática. Afinal, o alegado risco de vida das vítima , e vá lá, do criminoso, na prática era real. Tanto fazia se uma vítima fosse ser baleada pelo criminoso antes ou depois da invasão.

· Jamais, em hipótese alguma, devem-se devolver reféns libertados a um seqüestrador, pois cada vítima presente no local se constitui em mais uma variável complicadora em uma possível ação tática. A vítima se transforma em elemento de barganha e mais um alvo para balas perdidas disparadas pelo criminoso ou mesmo pelo grupo tático. Ainda mais em um apartamento da CDHU de trinta metros quadrados. Não adianta dizer que Nayara da Silva deveria ter ficado no primeiro degrau da escada que dá acesso ao apartamento da vítima Eloá. Isso é transformar a vítima em culpado. Habito, aliás, muito comum em nossas autoridades policiais (AHH, MAS A VÍTIMA REAGIU!!!). Nayara da Silva é uma menina de quinze anos, uma idade em que se criam aqueles super-amigos, pelos quais se faz de tudo. A polícia não deveria ter arriscado a vida de uma menor de idade na suposição de que isso traria efeitos positivos

· Caso a inacreditável volta de uma refém ao cativeiro fosse justificada, em hipótese, porque essa não levou uma micro câmara ou um transmissor escondido? Algumas podem ser escondidas em canetas, botões de blusa ou mesmo em broche e tiaras de cabelo. A polícia do mais rico estado da federação não possui esses recursos?

· Foi ouvido um disparo antes do desfecho, mas a polícia alegou que LIGOU PARA O CRIMINOSO QUE DISSE QUE TUDO ESTAVA BEM!!!!???!. Mas as vítimas foram colocadas no telefone PELO CRIMINOSO e disseram que tudo estava bem! Mas o que esperar de duas adolescentes assustadas diante da arma de um maníaco? A invasão deveria ter sido feita nesse momento.



Também não podemos deixar de citar o questionamento muito ouvido por ai: por que atiradores de elite não mataram o agressor? Alem do aspecto psicológico politicamente incorreto, o uso de placas de concreto armado´, em partes do apartamento e de blocos de cimento perfuráveis por projéteis .223 Rem ou 308 W, fora o pequeno campo de visão para um alvo claro e desimpedido, tornavam esse um tiro muito difícil. Um erro e uma das vítimas seria atingida. Além da tragédia,teriamos os responsáveis jogados as feras da mídia e aos especialistas de plantão.

Mas por que isso tudo aconteceu? A resposta é que infelizmente, nos últimos anos, nossas forças policiais (e mesmo a política de segurança pública) têm sido orientadas por pessoas que são ideologicamente comprometidas com posicionamentos relativistas, politicamente corretos e pseudo-esquerdistas. Elas se baseiam em idéias e conceitos criados para sociedades diferentes da nossa, como por exemplo, a Européia. Confundem repressão ao crime com repressão política e submetem policiais que se envolveram em tiroteios (muitos na defesa de vítimas impotentes) a se afastarem do serviço ativo para ficar fazendo arranjo de flores.

Normalmente, esses políticos” ESTÃO” responsáveis pela segurança da população apenas porque foram colocados nessa função em uma divisão de lucros entre uma aliança partidária no poder. O mais próximo em que estiveram em contato com a realidade das ruas, tiroteios e situações-limite, foi assistindo filmes de ação ou documentários fantasiosos e superficiais. Eu, como professor, tive contato com essa realidade: políticos que nunca deram uma aula na vida, se dizem educadores e aplicam a força, propostas educacionais delirantes ou mal intencionadas que tem efeitos catastróficos a médio prazo( vide a Progressão Seriada na educação paulista).

Um exemplo desses conceitos é a tão falada “Síndrome de Helsinque”. Ela recebe essa denominação do famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken, em Norrmalmstorg, Estocolmo. Esse durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973. As vítimas continuavam a defender seus captores apesar quase 130 horas de cativeiro. Mesmo depois tenderam a amenizar as críticas aos criminosos durante os julgamentos. O fenômeno foi classificado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia e negociar e citou o termo em uma entrevista. Pronto, a partir daí ele virou moda e condicionou a formação de estruturas operacionais criadas por burocratas.

Segundo Bejerot, as pessoas submetidas a essas situações se identificam emocionalmente e instintivamente com os criminosos, como um mecanismo de defesa ,pois ficar amigo deles é um maneira de minimizar futuros atos de violência.. Qualquer atitude gentil por parte dos bandidos é vista como prova de que “um vincula pessoal foi criado”, e o criminoso se identificou com você. Para o refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão objetiva da real situação e conseguir identificar o perigo real. As tentativas de libertação através da ação de grupos táticos são, por esse motivo, vistas como uma ameaça. A hipotética ligação entre vítima e criminosos possibilitaria uma negociação que terminaria por preservar vidas e tudo resolver. Fica mais legal no noticiário.

O problema é que em Helsinque eram criminosos comuns que encaram um possível aprisionamento como uma possibilidade natural de sua atividade. Algo até aceitável e previsível em sua “carreira”. A morte de reféns só aumentaria sua temporada na jaula. Isso não é interessante para os bandidos e conduz a negociações bem sucedidas Já com terroristas, que desejam sacrificar reféns em nome de uma postura política ou religiosa fanática, ou para desequilibrados mentais, uma negociação longa só fornece para esses elementos um palco sedutor para seus devaneios ou para engrandecer suas personalidades medíocres.

A cada concessão o terrorista ou demente vai se sentido mais forte, ou no caso da loucura, começa por criar uma realidade alternativa atraente ao qual ele se apega cada vez mais e o afasta da razão.

Lindemberg recebeu tudo o que queria, chegou a ser entrevistado por um jornalista a serviço da sempre louca por audiência (custe o que custar) Sônia Abraão ou pelo apresentador Brito Junior, entre outros. Isso foi irresponsável e só alimentou o sonho de importância de Lindemberg. Isso explica seus avanços e recuos constantes. Acabar com o cativeiro criou o temor de que aquela realidade que ele dominava também acabaria sendo seu destino o esquecimento de uma cela. O modelo acadêmico de Helsinque, já testado em negociações anteriores não se encaixa A polícia acabou por falhar por adotar uma prática vista como garantida. Foi uma questão de falha por uso inadequado de estratégia tática operacional padrão a uma realidade que não se encaixava no modelo. .

Outro problema é que os policiais estão hoje muito acuados pelos posicionamentos politicamente corretos, e por desvios de nossa jovem democracia: Em paises super democráticos como a França, EUA e Inglaterra, padres, políticos oportunistas, pastoral disso ou daquilo, ONGS, associações de direitos humanos, ministério público, jornalistas e curiosos são afastados do local da ação, a autoridade policial é soberana, o espaço aéreo é fechado, não se realizam concessões aos criminosos, ou são feitos recuos, como voltar a ligar a água ou a energia elétrica quando essa foi cortada, a não ser em troca do MAIOR NÙMERO POSSÌVEL DE REFÉNS QUE NUNCA SÃO DEVOLVIDOS, ampliando a chance de apenas os criminosos serem atingidos em ações de resgate.

Nesses paises não se usa a hipócrita desculpa do “real interesse na preservação da vida dos criminosos”. Eles escolheram se colocarem como possíveis vítimas de suas próprias ações, logo as autoridades buscam, principalmente, preservar o direito das vítimas, algo sempre esquecido pelos radicais profissionais, muito interessados em entender como os bandidos ou terroristas tiveram uma infância infeliz.

Os policiais são condicionados a evitar confrontos e a morte de criminosos, mesmo colocando em risco a vida de reféns. Um exemplo foi o caso do ônibus 174, na cidade do Rio de Janeiro, onde os atiradores de elite pediram, mais de uma vez, para o comando permissão para atirar no criminoso, pois possuíam um “alvo, limpo, claro e desimpedido”, mais tiveram seus pedido de especialista recusado. “Mas o assassino era um sobrevivente do Massacre da Candelária”. Não ia ficar bem na foto. Os policias que participam de tais ações sempre estão no fio da navalha, prontos para serem jogados nas garras de oportunistas ou ingênuos de plantão

. Um exemplo disso foi o representante da OAB-SP, que não se conteve em uma entrevista a rádio CBN-SP , durante a ação, e vociferou de maneira tresloucada exigindo que A POLICIA tivesse de ser exemplarmente investigada pelos resultados da malfadada operação, as armas fossem aprendidas etc. Alegou que os policiais deviam ter invadido antes. Por que tanta demora?

Em geral, pessoas desse tipo também criticariam a polícia no caso de uma reação imediata. Por que não negociaram mais?O importante é mostrar como os policiais são ineptos ou assassinos em potencial.

Não vai demorar a que um cineasta, preocupado em “evidenciar as desigualdade que reina entre nós”, fazer um filme sobre o episódio, exibi-lo em Cannes e transformar o homicida Lindemberg uma inocente vítima de um sistema excludente e opressivo. Quem sabe daqui um trinta anos a sociologia ou um herdeiro do historiador Eric Hobsbawun aleguem que o PCC foi uma manifestação da rebeldia inconsciente do proletariado, a exemplo do que se faz com o cangaço dos anos vinte do século passado. Talvez dessa vez se crie uma discussão sobre o problema por causa dessa tragédia.


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