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Textos_Juridicos-->Juiz desmascara jornalista e filhos de terroristas -- 27/02/2013 - 11:44 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
26/02/13 - Parte da sentença do juiz Gustavo Santini Teodoro
A respeito da matéria publicada no Globo de domingo  sob o título; " Dor  acompanha filhos de presos torturados ", na parte a que se refere a reportagem ao Cel Ustra ( caso Janaina e Edson Teles)  leiam abaixo parte da  sentença do Juiz Gustavo Santini Teodoro no processo que a família Teles move contra o coronel Ustra:

" 2.4. Entretanto, a prova testemunhal ficou muito vaga quanto aos autores Janaina de Almeida Teles e Edson Luis de Almeida Teles, então menores de idade, filhos dos autores César Augusto e Maria Amélia. Realmente, as testemunhas não viram Janaina e Edson na prisão. Ninguém soube esclarecer se os então menores realmente viram os pais com as lesões resultantes das torturas. Nada indica que eles teriam recebido ameaças de tortura, ou sido usados como instrumento de tortura de seus pais. Mesmo o relato do réu em seu livro “Rompendo o Silêncio” não corresponde a uma confissão (fls. 17), pois, ainda que por dedução e indução facilmente se possam identificar os nomes das crianças mencionadas na narrativa, não há reconhecimento da prática de tortura contra elas, ou da utilização dos infantes como instrumento de tortura de seus pais. JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pelos autores Janaina de Almeida Teles e Edson Luis de Almeida Teles, os quais, porque sucumbentes, arcarão com custas, despesas processuais e honorários dos advogados do réu, fixados estes, de acordo com a norma já invocada, em dez mil reais, com atualização monetária pela tabela prática a partir desta sentença. P.R.I. São Paulo, 7 de outubro de 2008. GUSTAVO SANTINI TEODORO Juiz de Direito "
                                                             
xxxxxxxx
 
Os senhores que acabaram de ler a sentença do Juiz a respeito deste assunto, agora vejam parte da  matéria capciosa e mentirosa do Jornalista Thiago Herdy onde acusa o cel Ustra de torturar psicológicamente e de prender os filhos da Ana Maria Amélia Teles.
 

" Dor acompanha filhos de presos torturados
 
Décadas depois, homens e mulheres não esquecem das imagens que viram nos porões da ditadura
 
Thiago Herdy
 
O Globo – RJ - 24.02.2013"
 
“Mãe, por que você está azul e o pai está verde?”, perguntou Janaína Teles à mãe Maria Amélia ao visitá-la na carceragem do Doi-Codi, órgão da repressão subordinado ao Exército, em São Paulo. Tinha apenas 5 anos e ficou presa junto com o irmão Edson, de 4, em uma sala trancada, de onde saíam apenas para ir ao banheiro, sob o comando do general Brilhante Ustra. (...)
 
(...) A luz acesa na cozinha da casa perto do Doi-Codi onde dormia no período em que os pais estavam presos não sai da cabeça de Janaína Teles, presa aos 5 anos, um dia depois dos pais, militantes políticos.
 
— Eu tinha costume de abraçar e beijar muito os meus pais. Quando cheguei na cela, fui dar um beijo neles e eles não conseguiam se mexer. Eu estranhei. Falavam pra mim que eles estavam doentes, que ali era um hospital — recordou- se a menina, que também não conseguia dormir por causa da lembrança dos gritos e do que tinha visto durante o dia na unidade da repressão.
 
Militares perguntavam a ela informações sobre as atividades dos pais. A resposta padrão era “não sei”. Até que um dia o interrogando se irritou: “Não sabe ou não quer dizer?”
 
— Não sei e não quero dizer. Janaína ficou pelo menos seis meses sem ter notícias dos pais. Aos 12 anos, encontrou uma mensagem na caixa dos correios da sua casa. Endereçada aos pais, dizia que “os filhos” deveriam tomar cuidado na hora de ir e voltar da escola. Assinado: Comando de Caça aos Comunistas (CCC).
 
BRINCADEIRA DE PAU DE ARARA
 
Uma das brincadeiras preferidas do irmão, Edson Teles, que também foi preso com a família quando tinha 4 anos, era simular o pau de arara com uma boneca de pano que tinha. A campainha do Doi-Codi e gritos variados nunca foram esquecidos por Edson.
 
— Quando a gente já estava em casa e a campainha tocava, ele se trancava no banheiro, de medo. Até hoje meus filhos sofrem consequências do que ocorreu. Eles saíram de lá (do Doi-Codi) de um jeito que só eu sei — disse Maria Amélia, que frequentou e também levou os filhos a sessões com psicólogos para lidar com os traumas vividos durante o regime.
 
Hoje integrante da Comissão da Verdade de São Paulo, Maria Amélia atribuiu ao general Carlos Brilhante Ustra a responsabilidade pelas torturas que passou e também a prisão de seus filhos. Em seus livros, o general classifica a violência no cárcere como “invencionice”, mas admite a presença das crianças no Doi-Codi. Argumenta que desejava evitar que eles fossem entregues ao Juizado de Menores, o que Maria Amélia considera “um absurdo”.
 
— Tiveram coragem de levar meus filhos na sala de tortura. Eu toda vomitada, urinada, suada, suja. Lembro do Edson perguntando para mim: “Mãe, agora você é bandida?”

 

 

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

Netsaber

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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

 

Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra

Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro

Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 – Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva

Faça o download do ORVIL – Tentativas de Tomada do Poder: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf  (já disponível em livro - http://www.editoraschoba.com.br/detalhe-livro.php?id=281)

 

 Ainda:

 

A nação que se salvou a si mesma

Artigo especial escaneado da Revista Reader's Digest de Novembro de 1964

Clarence W. Hall - Redator do The Reader's Digest

http://www.club33.com.br/v3/us/arquivos/A%20Na%C3%A7%C3%A3o%20Que%20Se%20Salvou%20a%20Si%20Mesma.pdf

 

Os discursos de celebração da Revolução de 1964

Artigo de Lucileide Costa Cardoso (2011)

http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n62/a08v31n62.pdf

 

A nação que se salvou a si mesma

Entre Memória e História, a Campanha da Mulher pela Democracia (1962-1974)

Dissertação de Janaina Martins Cordeiro (2008)

http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/6/TDE-2009-03-16T130859Z-1881/Publico/Dissert-2008_CORDEIRO_Janaina_Martins-S.pdf

 

"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" (Benjamin Franklin).

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