Meu coração, esfacelado embora,
Marcha ainda rumo à solidão.
Uma estrela parada no meu céu
Alumia o caminho percorrido.
Meu coração, em mágoas constrangido,
Vai de encontro à luz,
E, ao apagá-la, perde-se na escura solidão.
Sinto correr nas veias o sangue triste
De um coração perdido,
Arrebentado em duras vias sem retorno.
Meu coração já não bombeia vida,
Nem amor.
Meu coração nem bombeia mais.
O sangue da vida coagulado
Perde o viço, perde o sumo,
Perde a direção.
Meu coração nem bombeia mais.
Feira de Santana, DATA IGNORADA. |