Coisas que não experimentou, não viveu, ainda. Peripécias do amor, histórias de paixão, o sexo, vagas notícias que nem se ajuntam direito. Mas ele tira de letra. Tem uma fórmula mágica infalível. Uma frase, que já estava feita, decerto, bem antes de ele ter posto a cara no mundo. "Tanta coisa a gente não conhece. Gente grande pensa que sabe...", comentava, ao inesperado. E tudo soando como uma espécie de herança. Valiosa, considere-se, para quem, de resto, não herdou mais nada.
"Só sei que eu dou muita risada dessas coisas todas". Era ele, ao passar por um casal encavalado em banco de jardim, aos beijos, aos amassos. E ria muito, ria gostoso, sem pudores,
ria cheio de pudores, menino, ainda. |