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Ensaios-->O Iraque é aqui! -- 19/01/2009 - 19:41 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Avisem aos socialistas que o “Iraque” é aqui e os inimigos são eles mesmos.

Gerhard Erich Boehme

Resumo: Por conta de uma ideologia superada pelo tempo e pelos resultados que produz e produziu, agora posta em prática no Brasil, subjugada aos ditames de um Foro São Paulo, aliada e parceira de um velho inimigo dos brasileiros – o clientelismo político, vemos e vivemos a violência se alastrando no Brasil, consome mais de 10% de nosso PIB e causa mais mortes que conflitos como a Guerra no Iraque e retira dos brasileirinhos o seu potencial para o futuro e de nosso país a soberania. Pior é que se reforça aqui no Brasil a teoria da vitimização. É como querermos apagar um incêndio com gasolina. Aos católicos, ou melhor, aos da CNBB, lhes apresento alguns subsídios para a Campanha da Fraternidade deste ano.

'Não temos o direito de consumir felicidade sem produzi-la, assim não temos o direito de consumir riqueza sem produzi-la'. (George Bernard Shaw 1856-1950, escritor irlandês)

'Somos pobres porque acreditamos na distribuição e não na produção de renda, esta resultado do empenho de todos quando se observa o esforço em poder trabalhar, competir, empreender, criar e inovar com liberdade e dignidade observando a responsabilidade individual, a filosofia da liberdade, o estado de direito, o princípio da subsidiariedade e combatendo o clientelismo político - que produz a corrupção - com seu capitalismo de comparsas e socialismo de privilegiados'. (Gerhard Erich Boehme)

'Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado.' (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

'Quando a propriedade legal de uma pessoa é tomada por um indivíduo, chamamos de roubo. Quando é feito pelo governo, utilizamos eufemismos: transferência ou redistribuição de renda.' (Dr. Walter E. Williams é professor de economia na Universidade George Mason em Fairfax, Va, EUA.)

Com estas quatro frases chamo à reflexão. Vivemos e privilegiamos a Cultura da Lombada, mas exigir que se atue na causa fundamental de nossos problemas, nem pensar.

Este é o ponto principal de toda uma falácia socialista, seja a pregada pelo PT – Partido dos Trabalhadores, com seus corruPTos e PTralhas, com sua subjugação aos ditames de um Foro São Paulo, seja a pregada por toda uma infinidade de pessoas que hoje se posicionam como ideologicamente estressados e participam entusiasticamente em manifestações públicas, no melhor estilo de uma oclocracia, em defesa de “vítimas”, agora em Gaza. E as vítimas no Brasil?

Com referência à Guerra no Iraque, escutamos deles: Abaixo os imperialistas! Desconsideram, a título de exemplo, a limpeza étnica que se fazia regularmente por lá, onde em algumas décadas mais de 300 mil curdos foram exterminados, somente em 1988 Saddam e os membros de seu governo promoveram boa parte deste genocídio na campanha militar de Anfa, muitos deles em ataques com bombas de gás. Não há menção de defesa deste povo, nenhuma defesa de uma “Nação sem pátria”, sim, sem pátria, pois, ao longo de sua história, viveram nas montanhas do Iraque, do Irã, da Turquia, Armênia, Azerbaijão e da Síria. Isso só para se ater a um dos resultados produzidos por Saddam, sem contar a rivalidade entre sunitas e xiitas.

Com referência ao radicalismo do Hamas e a resposta desproporcional por parte de Israel, somente observamos o apoio aos que sofrem os efeitos: Abaixo Israel! Não mencionam que os radicais do Hamas agem no melhor estilo de nossos narcotraficantes ou das milícias que atuam nos morros cariocas ou nas favelas de São Paulo e do Espírito Santo. Mas lá não se teve a atuação da uma “Justiça Eleitoral” impedindo que colocassem em prática todo tipo de coação, o que aqui exigiu que as Forças Armadas fossem às ruas em véspera de eleições. Veja: http://www.youtube.com/watch?v=-xb9zUkOgpM

O que se observa é que o partido que abriga hoje corruPTos e possui em sua base afilhada boa parte daqueles que vivem do clientelismo político, este historicamente vitorioso na quartelada que hoje chamamos de “Proclamação da República”, hoje também com seus “partidos republicanos”, está alinhado com um esquema que prega o antissemitismo de esquerda, como se não bastasse o antissemitismo nacional-socialista, temos hoje o antissemitismo internacional-socialista, sob a égide do Foro São Paulo, do qual o principal financiador do terrorismo internacional, Mahmoud Ahmadinejad (também escrito Ahmadinezhad) (& 1605;& 1581;& 1605;& 1608;& 1583; & 1575;& 1581;& 1605;& 1583;& 1740; & 1606;& 1688;& 1575;& 1583;) toma parte e é referenciado pelos seus membros. Ele que também alimenta o atual conflito, sendo um dos responsáveis pelas consequências do mesmo.

Não analisam as causas, não estudam as causas, não entendem as causas... E o que é pior, não combatem as causas.

Vivem no efeito. Propagam a “Cultura da Lombada”. Antes de se preocuparem como se gera emprego, renda e riqueza, pensam somente em distribuí-la.

Deveriam obrigatoriamente ler alguns livros:

1. Riqueza das Nações de Adam Smith

2. A Nova riqueza das Nações de Guy Sorman

3. O Caminho da Servidão de Friedrich August von Hayek
(http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/04/o-caminho-da-servido.html)

A eles recomendo que leiam também, em especial o livro: Guerra Civil: Estado e Trauma de Luis Mir.

Em seu livro, o espanhol Luís Mir diz que nosso país está vivendo uma verdadeira guerra civil, em que as pessoas se matam entre elas ou são fuziladas pela polícia, principalmente a tiros, e nas favelas. Ou seja: as vítimas desta guerra são os pobres, que vivem em permanente estado de tensão e terror. As mortes chegam a 150 mil por ano e custam, para o Estado, metade do que o país gasta com saúde.

Não existe no mercado nenhum outro livro igual a este, que é absolutamente inédito e original. Guerra Civil: Estado e Trauma, com quase mil páginas, é um estudo sobre a guerra civil brasileira e suas vítimas, desnuda com precisão documental, propriedade moral e serenidade investigatória essa verdadeira tragédia nacional, atordoante e aterradora.

Conhecendo esta realidade eu me pergunto, e não encontro respostas:

Qual o compromisso com o ensino fundamental, que subsidiariamente é responsabilidade do Estado?

'A qualidade do ensino público só melhora na Universidade porque nela estão os formadores de opinião pública e um seleto público votante'. (Gerhard Erich Boehme)

O que fazem para eliminar a discriminação espacial que se observa no Brasil, onde na ausência do poder público se fomenta a ocupação dos espaços públicos e privados, promovendo a segregação?
Desconhecem as causas da discriminação espacial e desconsideram que é atribuição do poder público municipal o plano diretor e a conformidade com a Agenda 21 Local.

Nas últimas eleições foram vitoriosos os partidos da base afilhada, com seu clientelismo político e dele decorrente o capitalismo de comparsas e o socialismo de privilegiados, mas consulte se nos programas de governo ou nos compromissos consta ou constava algo relacionado com Plano Diretor ou Agenda 21 Local. Foram eleitos incompetentes.

A ausência destes compromissos, juntamente com a falta de compromisso com o ensino fundamental, são os principais fatores que concorrem para o aumento de violência no Brasil, cuja causa é a ausência do Estado. E esta ausência do Estado é feita pelos idolatras do Estado que acreditam que ele seja solução para tudo e não que sua atuação se deva dar onde subsidiariamente o cidadão não pode e não deve atuar.

Mas para isso devem conhecer como se cria e se fortalece o 4º Setor no Brasil e principalmente o que deve ser o papel do Estado, baseado no entendimento do que vem a ser bem público.

“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar subsidiariamente¹ frente ao cidadão e não estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor - pois assim se cria o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a corrupção e o nepotismo - ou 3º Setor - pois assim se promove o Estado populista que cria ou alimenta os movimentos (anti-)sociais, o paternalismo e o assistencialismo, bem como que abre espaço para a demagogia político e perda da liberdade e responsabilidade do cidadão. Caso contrário ele acaba criando o 4º Setor - quando o poder coercitivo (tributação, defesa nacional, justiça e segurança pública) do Estado deixa de ser exercido por ele e é tomado por parte de segmentos desorganizados ou não da sociedade - cria-se então o Estado contemplativo, que prega a mentira, pratica a demagogia e o clientelismo² e cria o caos social através da violência e desrespeito às leis”. (Gerhard Erich Boehme)

Entenda melhor:

http://www.youtube.com/watch?v=GwGpTy-qpAw

O que justifica movimentos, protestos, passeatas e tantos outros eventos promovidos pelas esquerdas? Infelizmente estes são voltados à criação de uma imagem e ocupação de espaços na mídia, sem contar que comovem somente ignorantes. Ou existem outras razões? Aguardo deles uma resposta.

Entendo que não podemos passar indiferentes frente à violência que ocorre em conflitos como no Iraque, ou agora mais recentemente em Gaza, mas quando analisamos a nossa realidade, logo vemos que ela é mais triste e o que é pior, agravada pela teoria da vitimização.

Hoje no Rio de Janeiro há mais violência que no Iraque. Lá além da falta de investimento em um ensino fundamental de qualidade e observa-se o fato da discriminação espacial ser posta em prática com maior intensidade, a qual teve início já nos primeiros anos da República.

“O que fizeram com o Rio é o equivalente a uma Hiroshima econômica e social”, como bem nos lembra o Luis Mir. Induziram a cidade ao suicídio. Em um ano e 11 meses, o presidente Juscelino (Kubitschek) resolveu levar a capital para o interior do país.

O Rio dormiu capital e acordou balneário sem qualquer transição para isso. Conto um exemplo: quando o socialismo real foi desmascarado e o muro de Berlin caiu, decidiram que Berlin seria a capital da Alemanha reunificada, a transição para que Bonn deixasse de ser capital da então Alemanha Ocidental durou 10 anos. Serviços e funcionários foram sendo transferidos aos poucos para Berlin. Não foi uma mudança radical.

Brasília deveria se tornar a capital plena em 20 ou 30 anos, e não da forma como foi feito. Pior é que se criou uma cidade artificial que atrai políticos artificiais, que não são eleitos segundo critérios racionais, pois para isso seria necessário ao brasileiro noções básicas de matemática e então calcular coeficientes eleitorais, e isso em um país onde o principal mandatário é um ignorante, que nem ao menos se esforça para fazer uso de um bom português, temos neste ponto uma das principais discriminações contra os brasileiros, no caso contra os que vivem nas regiões Sul e Sudeste, enquanto se criam e se mantém currais eleitorais no Norte e Nordeste. Esta é a principal vitória do clientelismo político.

O TSE, ao examinar as fichas dos 104 milhões de eleitores, descobriu que 72 milhões não concluíram o ensino fundamental, o antigo primário – são analfabetos funcionais. E desses, quase 29 milhões são analfabetos.

O meu conceito de analfabetismo é outro: Considero um analfabeto aquele que não possui a capacidade de redigir um texto relatando como foi o se dia de ontem.

Quer dizer, 70 por cento dos que elegem o presidente da República, teoricamente têm pouco discernimento para isso. Devido a qualidade de nosso ensino fundamental, estes perderam o futuro, foram limitados ou não conseguiram desenvolver seu potencial.

Já nos disse um Senador: se algum país tivesse um plano para reduzir o Brasil a escravo, “não teria estratégia melhor do que abandonar a educação de nosso povo, como nossos próprios dirigentes fizeram ao longo de décadas”. Hoje estes ignorantes desconhecem ou desconsideram que já tivemos entre nós um dos brasileiros mais ilustres, o Engenheiro André Pinto Rebouças.

'A incerteza do futuro exige que as pessoas saibam aprender a aprender, em lugar de repetir as lições ensinadas e aprender a aprender é próprio dos primeiros anos de estudo, durante o ensino fundamental, que deve ser de qualidade.' (Gerhard Erich Boehme)

De alguns socialistas recebi a recomendação de que viesse a acessar ao link:

http://www.socialismo.org.br/portal/comunicacao-social/89-artigo/573-assassinato-de-1200000-civis-em-5-anos-de-ocupacao-do-iraque-encabeca-as-25-noticias-mais-censuradas

Este caso ilustra bem como funciona a ignorância: desconsideram que no Brasil morrem mais pessoas por dia pela violência do que no Iraque e na Colômbia e o que é pior não confrontam os dados para saber se ao menos são reais.

Desconsideram que a população brasileira já ultrapassa 190 milhões e a população no Iraque é um pouco superior a 25 milhões.

Infelizmente nem mesmo temos dados confiáveis, mesmo fazendo uso de dados mais conservativos, não os 150 mortos por dia relatado por Luis Mir, mas os mais de 50 mortos por dia apontados por Olavo de Carvalho, mesmo assim o número é alarmante, claro. Em minha concepção uma morte por dia de violência já seria caso de preocupação, mas isso somente endossa a premissa de que qualquer comparação que se faça nunca deve ser levada literalmente embora seja dessa forma que agimos quase 100% das vezes.

No caso do Iraque há um arquivo de dados onde é possível saber as mortes que ocorreram lá devido a violência tendo direta ou indiretamente a participação da intervenção militar encabeçada pelos Estados Unidos. Utilizei o mínimo de mortes reportado (note que há uma diferença entre esta e o maior número reportado).

Suponha que esse número, no caso brasieliro, seja de 50 mortes por dia. Não é de se estranhar que um país sete vezes menor que o nosso em população tenha uma porcentagem de mortes ligada violência apenas 50% menor?

Se esse raciocínio fosse levado em consideração (quantidade da população = maior número de mortes por violência), China e Índia deveriam encabeçar a lista e não o Brasil, como se vê, não se pode acreditar em tudo o que se lê.

Vale lembrar daquele verso de Raul Seixas em “Cowboy Fora da Lei”:

E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz

...

“No meu entender não é a classe social ou a situação econômica que leva o jovem à criminalidade, isso seria ofender aos mais humildes, que independentemente das agruras da vida preservam seus valores e sua dignidade, mas uma série de fatores, em especial os privilégios que são dados a uns em detrimento de outros, neste ponto cito o ensino superior com suas distorções, bem como a responsabilidade que é tirada do brasileiro, em função do paternalismo, que moldou o caráter de todo o povo, um total desrespeito ao princípio da subsidiariedade.” (Gerhard Erich Boehme)

Os EUA invadiram o Iraque em 20 de março de 2003 com a justificativa de que o regime então controlado pelo Líder baathista Saddam Hussein al-Takriti possuía armas de destruição em massa. A ação não teve apoio do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), mas o governo de George (Johnnie) Walker Bush conseguiu aliados importantes na Europa como o então premiê britânico, Tony Blair, e os primeiros-ministros da Itália, Silvio Berlusconi, e da Espanha, José Maria Aznar.

A chamada 2ª guerra do Golfo durou até o dia 1º de maio daquele ano e desde então tropas lideradas pelos EUA ocupam o país.

O presidente iraquiano, Líder baathista Saddam Hussein al-Takriti , foi deposto e fugiu. Tropas dos EUA o encontraram em 2004. Seu julgamento foi marcado pelo assassinato de três advogados de defesa, a troca do juiz-chefe e sucessivos adiamentos e interrupções. Ele foi condenado a forca por crimes contra a humanidade por um júri iraquiano. Saddam foi executado em 30 de dezembro de 2006.

Desde o começo da ocupação, o Iraque entrou em um processo de convulsão social. As diferentes etnias iraquianas - curdos, xiitas e sunitas - lutam entre si e contra os invasores. O governo do premiê Nuri Al-Maliki tenta contemplar essas lideranças em uma coalizão.

Até hoje, cerca de 80 mil iraquianos morreram na invasão. As tropas dos EUA perderam mais de 3 mil homens desde o começo da ação. Atualmente 160 mil soldados norte-americanos estão no país e 30 mil devem voltar para casa.

E quem também está por trás desta violência?

Também neste caso podemos ver que PT – Partido dos Trabalhadores está alinhado, sob a égide do Foro São Paulo, do qual o principal financiador do terrorismo internacional, Mahmoud Ahmadinejad (também escrito Ahmadinezhad) (& 1605;& 1581;& 1605;& 1608;& 1583; & 1575;& 1581;& 1605;& 1583;& 1740; & 1606;& 1688;& 1575;& 1583;) toma parte e é referenciado pelos seus membros. Ele que também alimenta o atual conflito, sendo um dos responsáveis pelas consequências do mesmo. Neste caso incita xiitas contra os seus antigos algozes, os sunitas, dentre os quais muitos apoiavam Saddam.

Muito embora o ponto alto neste conflito foi o atentado de fevereiro de 2006 contra um mausoléu xiita da cidade sunita de Samarra, no norte do Iraque.

Quanto à pesquisa, segundo a qual cerca de 1,2 milhão de pessoas já morreram por causa do conflito no Iraque, gostaria de receber mais detalhes, em especial como a mesma foi aplicada.

O que sei até agora é que o que foi pela agência de pesquisas britânica Opinion Research Business: o cálculo foi feito com base em entrevistas com 1.461 iraquianos, nas quais eles deveriam dizer quantas pessoas em suas famílias haviam morrido em decorrência da violência, e não de causas naturais.

Outra pesquisa, publicada pela revista científica Lancet em 2006, sugeria que cerca de 655 mil iraquianos tinham morrido em decorrência da guerra.

Essas estimativas são bem mais altas do que o cálculo do grupo Iraq Body Count, segundo o qual cerca de 80 mil civis morreram no Iraque desde a invasão do país comandada pelos Estados Unidos, em 2003.

Quando observamos por parte do PT – Partido dos Trabalhadores, com seus corruPTos e sua base afilhada, apoio ao já falecido líder baathista Saddam Hussein al-Takriti e agora ao Hamas, sem contar ao Hesbollah e principalmente o fiel aliado através do Foro São Paulo: Mahmoud Ahmadinejad.

A questão chave é que promovemos a teoria da vitimização, a começar por toda sorte de entidades que se dizem defensoras dos 'Direito Humanos' sob a ótica de ideologias que se mostraram desastrosas para a humanidade, seja pelos resultados econômicos e pelas vítimas que produziram.

É fácil desresponsabilizarmos-nos das nossas decisões imputando-as ao acaso ou a qualquer bode expiatório, como à 'Zelite' – como deve ser feia, gorda e má essa senhora, ela é sempre lembrada por aqueles que não sabem confiar em seu potencial em empreender -, à globalização ou aos chamados 'neoliberais', que estes que a mencionam nem mesmo sabem qual o significado desta palavra: http://www.institutoliberal.org.br/editoriais/editorial%2059.htm. Ou no caso do conflito de Gaza, ao imperialismo norte-americano ou ofender os israelenses como que é de pior em termos de insultos, uma afronta sem sentido, pois minimiza o Holocausto.

A teoria da vitimização colocada em curso é seguramente um dos maiores perigos da humanidade e no Brasil já está fazendo milhares, ... ... milhões de vítimas e já é o principal responsável pela violência que responde, volto a insistir, por mais de 10% de perdas de nosso PIB, segundo estudos do IPEA de 2004 em 5% - com limitações segundo minha opinião - em perdas econômicas, sem contar o valor incalculável das seqüelas físicas e mentais, e o mais grave: as perdas humanas, que não podem e não devem ser contabilizadas em Reais ou Euros.

Se antes 1 crime era igual a 1 vítima mais 1 criminoso, hoje um crime é igual a uma vítima mais uma vítima. Esta é a lógica da vitimização. Em última análise, somos todos vítimas – sim, porque aquele que nunca tenha sido vitimizado (pelo professor, pelo patrão, pelo padre, pela polícia, pelo pai, pela mãe, pelos irmãos, pela família, pela escola, pelas instituições, pelos seus vícios, pelo movimento de luta pelas causas populares, pela falta de postura cristã por parte de nossos clérigos, pela sua própria preguiça, usw..), que atire a primeira pedra!

E quando quem detém a autoridade nos dá péssimos exemplos?

Infelizmente chegamos a certos absurdos, e aceitamos pacificamente certas declarações de nossos políticos, que sob o calor do despotismo e da demagogia.

Toda a sociedade deve reclamar de crimes bárbaros que se sucedem e dos quais participam menores de 18 anos, do regime de progressão de penas para criminosos encarcerados por crimes bárbaros. Temos que ressaltar que crimes bárbaros não são aceitáveis em uma sociedade desenvolvida.

Não deve haver distinção entre crimes em função de quem os comete.

“Sabe-se que não apenas os políticos de hoje, que acham que há crimes e crimes, a partir da lógica ideológica que pregam de que os fins justificam os meios.”

Esta lógica é inaceitável em um Estado democrático de direito.

Felizmente ou infelizmente, não sei, mas nos conforta que a criminalidade está alcançando aqueles que vivem encastelados em Brasília e que deixariam envergonhado D. Pedro II ou deixam envergonhados seus sucessores quando observam a suntuosidade como lá vivem, a começar pelo atual ocupante dos Palácios do Planalto e da Alvorada.

Casos como do Ministro Mantega em São Paulo, da ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ao ser assaltada na Linha Vermelha no Rio de Janeiro, o amigo do Presidente e ex-Ministro da Secretaria de Comunicação Estratégica, Luiz Gushiken, ter sua casa assaltada no interior de São Paulo, o Senador Gilberto Mestrinho ter sido vítima de assalto em sua casa no bairro de São Conrado no Rio de Janeiro, o Senador Romeu Tuma com a ocorrência de assalto no escritório de seu filho, deputado estadual Romeu Tuma Filho, o Senador Flexa Ribeiro com seu gabinete em Belém (PA) assaltado por um grupo de quatro homens armados, o Senador Marcelo Crivella vítima de assalto ao seu comitê de campanha, usw., são cada vez mais freqüentes. O mais grave nestes casos foi o do ministro da Fazenda, Guido Mantega, não pelo fato de ter ficado refém de três homens armados e encapuzados, durante cerca de três horas, num assalto à casa de um amigo. Apesar disso, o ministro e o empresário não registraram boletim de ocorrência na polícia — o que dificulta a investigação e acaba favorecendo os criminosos. Isso sem contar os assaltos relatados pelo Senador Cristovam Buarque.

A tecla em que o atual ocupante dos Palácios do Planalto, da Alvorada e, durante obras, do Burity bate permanentemente e em perfeita sintonia com o atual Governador José Serra de São Paulo, sempre na busca de se desresponsabilizarem, é de que não podemos agir sob o impacto da emoção. Serra ainda mostra a sua incompetência, possui uma das polícias mais mal pagas do Brasil.

Isto significa que devemos deixar de nos mobilizar para pedir segurança pública através da polícia preventiva, a Polícia Militar e justiça, inclusive em seus primeiros passos na área criminal, com a polícia judiciária, conhecida por nós como Polícia Civil e Polícia Técnica ou Polícia Técnico-científica, em momentos em que o crime mostra sua pior face: a da violência sem causa.

Mas o que esperar quando o FBI nacional não consegue detectar a origem de drogas e armas na fronteira, do aliciamento de brasileiras e crianças para prostituição internacional, das malas de dinheiro do pessoal do Planalto e da coordenação de campanha do Mercadante. É ..., como diz o atual ocupante: “a violência é, por vezes, uma questão de sobrevivência”.

A teoria da vitimização segue a lógica da desresponsabilização. E neste sentido nada melhor que ter como Ministro da Justiça, como bem nos lembra o jornalista Polibio Braga, em Herança Maldita – Os 16 anos do PT em Porto Alegre.

E, que não haja dúvidas: quando deixamos fora a responsabilidade, consciente ou inconscientemente, é a nossa própria liberdade que estamos deixando de fora, sim, porque, apesar de tudo, debaixo de toda a ideologia, persiste a moral e, com ela a repugnância por determinados atos que violam direitos básicos como a vida, a propriedade e a liberdade das pessoas, que não são aceitos por pessoas honestas e que trabalham ou trabalharam dignamente sem viver à custa da 'coisa pública'.

Ações necessárias:

a) Conhecer e divulgar a Teoria da Dissuasão e como esta se contrapõe e produz melhores resultados para a sociedade como um todo e para o potencial criminoso em particular. O melhor exemplo da Teoria da Dissuasão posta em prática foram as ações do ex-prefeito Rudolph W. Giuliani de Nova Iorque, endureceu e reduziu os crimes até próximo de zero. Os gastos públicos caíram, os danos à propriedade caíram, melhorou a qualidade de vida e a liberdade de ir e vir, e o mais importante: o número de vítimas caiu. Nova Iorque voltou a receber mais e mais turistas, o comércio floresceu, usw. Para os que defendem a vida, bastaria apenas uma vítima fatal salva já teria valido a pena.

Mas este é um conceito próprio daqueles que defendem a Filosofia da Liberdade (http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf);

b) Incentivar pesquisas para esclarecer os condicionamentos da atual onda de criminalidade e violência e afastar a ingênua tese do iluminismo do século XVIII, de que o criminoso é uma vítima irresponsável da sociedade e da família (ou seria de sua ausência?).

Gary W. Bornman, um ladrão de bancos cumprindo uma pena de sete anos num Instituto Correcional Federal na Flórida, escreveu uma carta ao jornal Tallahassee Democrat, da capital do estado, em 1995, em que, dentre outras coisas, diz o seguinte:

“Estou seguro de que quando uma vítima está sendo estuprada ela não se preocupa se seu atacante foi uma criança abusada na sua infância. Tolerando alegações como esta está dizendo para toda a sociedade que está “OK” roubar e assassinar, desde que tenhamos uma boa desculpa. O que aconteceu com a necessidade de assumir a responsabilidade por suas ações? Como alguém que passou a maior parte de sua vida atrás das grades, eu nunca conheci um criminoso culpado. Ouvindo-os, todos, menos ele, é claro, devem ser criticados por fazê-lo cometer o crime: sua mãe, a vítima, a própria sociedade. Acho que já é tempo de pararmos com essa falta de sentido e começarmos a tornar os criminosos responsáveis por suas ações.” (Bruce L. Benson, To Serve And Protect, op.cit., p. 227.)

Aos que pensam em me ofender e não contra-argumentar, apenas resumo no seguinte: Baseado na teoria da dissuasão, já no curto prazo o número de vítimas é menor, e no meu entender basta uma vida salva que já terá valido a pena.

Mas infelizmente endossamos a impunidade, a começar pela nossa Constituição, escrita sob a égide da Síndrome do Preso Político e a falta de apoio que damos às polícias, sejam as que atuam no campo preventivo, como as que atuam no campo da justiça, responsáveis pelos seus primeiros passos.

E para aqueles que pensam em importar o conflito do Oriente Médio para o Brasil, sou da opinião que devemos dar total apoio, irrestrito e incondicional, às investidas israelenses sobre seus inimigos que covardemente usam os cidadãos civis como escudo a fim de que a opinião pública mundial culpe Israel pela morte de inocentes, quando na realidade os verdadeiros culpados por submeter populações indefesas ao poder de grupos radicais ou pela morte desses inocentes são seus governantes que permitiram a instalação desses grupos em seu território e agora se mostram incapazes de retirá-los. Culpados são também as nações que financiam esses grupos nas diversas regiões do mundo.

Culpados são também aqueles que fazem movimentos ao redor do mundo apontando os residentes em Gaza como vítimas, o que não realidade são, mas não os que fazem parte ou apoiam o Hamas.

'Não odeio os árabes por tentarem matar nossas crianças; odeio-os por nos fazer matar suas crianças. Não haverá paz com os árabes enquanto eles nos odiarem mais do que amam suas crianças.' (Golda Meir)

E o que faz a ONU? Com receio de represálias dos terroristas, ela apenas se digna em determinar que Israel pare de se defender propondo a criação de uma força de paz que sabemos não terá nenhum valor enquanto esses grupos continuarem existindo e aumentando seu poderio bélico.

A questão é: Que paz queremos? A de sermos enganados por uma ideologia pregando a teoria da vitimização ou uma paz duradoura, mas que exige dissuasão e respeito às leis.

Pelo jeito, com a onda de protestos e o apoio ao Hamas, vemos que se opta pela 'Cutura da Lombada'.

Seguramente assim, com pessoas que assim agem e pensam de forma limitada promovendo uma verdadeira oclocracia, o Brasil não assegurará sua soberania.

O Brasil não conquista sua soberania, a perdemos quando não nos comprometemos com o ensino fundamental de qualidade, um ensino que assegure que todos os brasileirinhos possam desenvolver seu potencial.

O Brasil não conquista sua soberania, a perdemos quando promovemos um modelo de ensino superior que opta por privilegiar os gastos na área da educação com o ensino superior gratuito, criando um dos mais perversos mecanismos de concentração de renda, dos impostos pagos pelos mais desfavorecidos, a maior parte é destinada às universidades estatais e através destas, por meio de políticas populistas aos que lá estudam, onde seguramente a totalidade dos mais pobres não tem acesso, mesmo com as políticas revestidas de falta de meritocracia, demagógicas e populistas de cotas. Pior é que se cria na mentalidade do universitário brasileiro, a futura elite intelectual, que é honesto e moral viver à custa do Estado, deixando de lado a compreensão clara que qualquer gasto público é coberto pelos impostos, que como sabemos, por serem abusivos, impedem também o nosso desenvolvimento.

O Brasil não conquista sua soberania, a perdemos quando não asseguramos que o nosso mercado privilegie a concorrência, em especial facilitando a entrada e saída das empresas neste mercado mantido por cidadãos livres, cidadãos que possam realizar seu plebiscito diário de escolha deste ou daquele produto ou serviço, livre de coerção ou restrições que não seja as produzidas sob o Estado de Direito. Onde Estado de Direito significa que nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum, está acima da lei, mesmo com suas mentiras ou com seus PACs e PIRIPACs. Os governos democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão eles próprios sujeitos aos constrangimentos impostos pela lei.

O Brasil não conquista sua soberania, a perdemos quando não valorizamos o mérito, mas criamos a cada dia novas formas de se privilegiar grupos e pessoas ou promovemos a divisão da sociedade pela luta de classes, cor da pele, região de origem, usw..

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando não valorizamos todas as alternativas que nos permitam agregar valor aos nossos produtos, que cria as melhores condições para se gerar emprego, riqueza e renda e, principalmente , se evitar a concentração de renda.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando aceitamos que nossos políticos sejam clientelistas e se afastem dos princípios e valores de seus partidos. Quando os deixam de lado e venham a nortear suas decisões e ações em nome de um capitalismo de comparsas e de um socialismo de privilegiados. Quando se divertem enquanto promovem a luta ideológica, a divisão entre os brasileiros segundo a etnia a qual pertencem ou tenham origem, a divisão pela cor da pele e a divisão da sociedade segundo a classe social, desconsiderando que o Brasil é um dos países que possuem maior mobilidade social.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando deixamos de valorizar as nossa forças armadas, em especial quando deixamos nossas fronteiras desguarnecidas, a nossa riqueza à mercê de saqueadores e as portas abertas para entrada de drogas e armas ilegais.

A história da humanidade deixa bem claro que as cidades fronteiriças devem ser bem protegidas. Uma fronteira é como a porta de uma casa - tem que ser trancada. Ninguém deixa sua porta aberta. Assim, é proibido colocar em perigo as fronteiras de um país em troca de promessas de paz - se isto significa colocar em perigo nossa vida e a de nossos filhos.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando deixamos de entender o verdadeiro papel que cabe ao Estado. Quando se deixa que ele seja governado por pessoas que confundem o governo com o Estado, ou o submete a um partido.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando não deixamos que tenhamos um Estado forte, um Estado forte em suas competências fundamentais, a começar pela justiça, incluindo, nos Estados, seus primeiros passos através da polícia judiciária (Polícia Civil e Polícia Técnico-científica), tributação racional, sem privilégios e suportável, relações exteriores, defesa nacional, segurança pública - prevenção aos crimes, saúde pública, usw., de forma que o brasileiro tenha bons serviços públicos e saiba realmente o que isso significa:

Bens públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele.

Devemos entender que é prioritário o investimento em saúde pública e educação fundamental, pois são serviços cuja provisão também deve ser garantida subsidiariamente pelo Estado, apesar de que a melhor solução provavelmente se encontra no financiamento a cada contribuinte para aquisição desses serviços, seja diretamente ou através de entidades cooperadas, privadas ou confessionais e não na prestação direta do serviço pelo Estado, sempre em fiel observância ao Princípio da Subsidiariedade.

Os gastos estatais nesses setores se justificam porque geram externalidades positivas para a sociedade, que se beneficia de uma população educada e sadia, benefícios estes que não poderiam ser individualmente apropriados por investidores privados.

Além disso, existe um argumento normativo: os gastos nessas áreas reduzem as diferenças de oportunidade dos indivíduos no momento da partida do jogo social, para que a partir daí a competição ocorra baseada nos talentos e méritos de cada um.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando deixamos de privilegiar o direito à propriedade privada, pois ela cria oportunidade e nutre comprometimento em preocupar-se com a idade e adversidades da vida.

Cabe ao Estado ser forte em suas atribuições basicas, que na esfera Federal são: Emissão e controle da Moeda, através de um Banco Central independente, Relações Exteriores, Supremo Tribunal Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Comércio Exterior, Forças Armadas, Segurança Pública nas faixas de Fronteira, Polícia Federal, normatização da Aviação Civil, Marinha Mercante, Vigilância Sanitária e Obras de Integração Nacional, Administração de Parques Nacionais, Administração Indígena, diretrizes de Meio Ambiente, Propriedade Intelectual, Energia Nuclear, e Previdência Pública Federal. Se observarmos o Princípio da Subsidiariedade, podemos concluir que caberia ao Estado apenas a solução de três grupos de problemas econômicos: bens públicos, externalidades negativas e positivas, monopólios naturais.

O que temos: bens públicos são mal geridos e não entendemos o seu significado, externalidades negativas são desprezadas pela sociedade, com destaque ao ensino fundamental que ainda não é compromisso dos brasileiros e os monopólios naturais, os quais estão a serviço de interesses privados.

Cabe ao Estado assegurar a liberdade de se empreender. A melhor qualidade de vida, o desenvolvimento e as melhores condições de geração de trabalho riqueza e renda serão consequências naturais, ainda mais para nós brasileiros, que contamos com um potencial enorme de recursos naturais como bem nos lembra o Pesquisador Carlos Nobre no último Planeta Sustentável da Revista Você S/A: 'A invenção de uma nova economia'.

Acesse: http://vocesa.abril.com.br/sumarios/0125.shtml

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando enfraquecemos o poder do cidadão, quando desconsideramos o princípio da subsidiariedade na vida do cidadão e sua importância para uma sociedade, onde o Estado de Direito se faça presente. Perdemos a nossa soberania quando aceitamos a oclocracia que hoje nos governa, que se coloca acima de todos os brasileiros em nome de uma falsa democracia.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos. A perdemos pois deixamos de fazer o que está ao nosso alcance, seja acreditando que 'salvadores da pátria', seja acreditando que as causas estejam fora do Brasil, fruto de uma coisa inventada que chamam de 'neoliberalismo' ou o que é pior, devido a uma pretensa exploração por uma classe dominante, a chamada dona 'Zelite', mas quando se fala em classe dominante, o que fazem; se aliam a verdadeira classe dominante, a que faz parte da base afilhada, com seu clientelismo político.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando aceitamos a invasão de poderes e não exigimos a separação dos poderes, de forma que cada um deles cumpra o seu verdadeiro papel. Se através de eleições livres, os cidadãos de uma democracia conferem poderes aos seus líderes conforme definido na lei. Numa democracia constitucional, o poder é dividido de modo que o Legislativo faça as leis, o Executivo as executa, as cumpre e as faça cumprir e o Judiciário funcione de forma independente, sem privilégios ou permitindo as invasões.

'Vivemos os anos 70, a década do milagre econômico, os anos 80, a década perdida - estagnação econômica da América Latina - com os planos de estabilização fracassados no Brasil, os anos 90 a década desperdiçada - as principais reformas não foram feitas e perdemos a oportunidade de restabelecer a monarquia - e agora vivemos a década da mentira, com seus PACs e PIRIPACs, com a escravidão através da elevada carga tributária e da violência que nos tira a liberdade, a vida e o patrimônio, da divisão da sociedade pela cor da pele e assistimos o crescimento na América Latina do capitalismo de comparsas e do socialismo de privilégiados'. (Gerhard Erich Boehme)

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando não buscamos a reflexão crítica, quando seguimos as nossas próprias emoções. Perdemos a nossa soberania quando acreditamos na teoria da exploração porque ela nos agrada, não importando que seja falsa ou acompanhada de mentiras.

O Brasil não conquista a sua soberania, a perdemos quando não combatemos o clientelismo político.

Infelizmente o que vemos por conta do clientelismo posto em marcha, que os eleitores que elegeram o atual ocupantes estão na parte do Brasil que é comandada por um dos principais chefes do clientelismo nacional, estou falando agora do potiguar Garibaldi Alves Filho, que substituiu o alagoano Renan Calheiros, ambos sob a batuta de José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, hoje denominado como José Sarney de Araújo Costa e conhecido por José Sarney ou simplesmente Sarney. Sarney é o homem que comanda a política clientelista nacional onde o PT foi vencedor, junto com pessoas como Jader Barbalho, Eduardo Braga, Marcelo Miranda, Antônio Waldez Góes da Silva, Binho Marques, Wellington Dias, Cid Gomes, Garibaldi Alves Filho, Omar Aziz, Jorge Ney Viana Macedo Neves, Wellington Dias, Marcelo Déda, Renan Calheiros, Ciro Gomes, Newton Cardoso, Garibaldi Alves Filho, Sérgio Cabral, Roberto Requião, Ney Suassuna, Fernando Collor de Melo, Paulo Salim Malluf, usw., sem contar a forma descarada com que foi conquistado o apoio do Governador do Mato Grosso Blairo Maggi entre o primeiro e segundo turno das últimas eleições. E agora, saindo das fileiras o DEMocratas, o sr. Edison Lobão, o mesmo que pretende criar o Estado do Maranhão do Sul, ampliando e fortalecendo politicamente as pessoas da relação acima.

O brasileiro não acha estranho que nossa política e os desígnios da nação sejam comandados por pessoas com baixíssima representatividade política. Acaso podemos concordar com os critérios que levam à Presidência tanto do Senado como da Câmara, políticos fortemente comprometidos com o clientelismo, pois veja de onde são, qual a representatividade política e a qual partido pertencem.

Foram os seguintes os presidentes da Câmara:

Arlindo Chignalia Jr. (Paulista) 2007-

Aldo Rebelo (Alagoano) 2005 - 2007

Severino José Cavalcanti Ferreira (Pernambucano) 2005

João Paulo Cunha (Paulista) 2003 - 2004

Efraim de Araújo Morais (Paraibano) 2002 - 2003

Aécio Neves (Mineiro) 2001 - 2002

Michel Miguel Elias Temer Lulia (Paulista) 1997 - 1999 e 1999 - 2000

Luís Eduardo Maron de Magalhães (Baiano e filho do ACM) 1995 - 1997

Inocêncio Gomes de Oliveira (Pernambucano) 1993 - 1995

Ibsen Valls Pinheiro (Gaúcho) 1991 - 1993

Antônio Paes de Andrade (Cearense) 1989 - 1991

E do Senado:

Garibaldi Alves Filho (Potiguar) 2007–

José Renan Vasconcelos Calheiros (Alagoano) 2005-2007

José Sarney (Maranhense) 1995-1997 e 2003-2005

Ramez Tebet (Sul-Mato-grossense) 2001-2003

Edison Lobão (Maranhense) 2001

Jader Fontenelle Barbalho (Paraense) 2001

ACM - Antonio Carlos Magalhães (Baiano) 1997-1999 e 2000-2001

Carlos Mauro Cabral Benevides (Cearense) 1991-1993

Nelson de Souza Carneiro (Baiano) 1989-1991

Humberto Coutinho de Lucena (Paraibano) 1987-1989 e 1993-1995

Se fosse um país sério a representação se daria a partir dos Estados que possuem o maior eleitorado. Não podemos esquecer:

O clientelismo tem a finalidade de amarrar politicamente o beneficiado. Os intermediários de favores, prestados às custas dos cofres públicos, são os chamados clientelistas, despachantes de luxo ou traficantes de influências. O grande objetivo dos intermediários é o voto do beneficiado ou dinheiro (corrupção). (Gerhard Erich Boehme)

Como pode não se questionar a baixa representatividade, a qual torna cariocas, gaúchos, paulistas, usw. cidadãos de segunda classe em seu país?

Senão vejamos:

Na tabela abaixo, preparada pela Assessoria Legislativa da Câmara dos Deputados, temos um quadro comparativo entre todos os estados da Federação e entre as diferentes regiões, em que consta o eleitorado, o número de representantes, o coeficiente eleitoral e o valor do voto federativo. Por ela, podemos diagnosticar as conseqüências da regra contida no artigo 45 da Constituição sobre o sistema “representativo”. Por ser o Estado com o maior número de eleitores de aproximadamente 20.774.9911, o Estado de São Paulo tem direito a 70 Deputados. Por sua vez, Roraima, o Estado da Federação com o menor número de eleitores (119.888) possui oito Deputados, sendo que o valor do voto federativo é de 19,80, ou seja, dezenove vezes mais que o mesmo voto do eleitor de São Paulo. Isso mesmo, um voto de um cidadão de Roraima vale o de 20 paulistas. No Acre, com 263.162 eleitores, e no Amapá, com 197.171 eleitores, a situação não é muito diferente: cada qual possui oito deputados, sendo que o valor do voto federativo do primeiro é de 9,02 e, do segundo, é de 12,04.

Se o brasileiro tivesse consciência política, o partido com maior representatividade seguramente seria o Partido Federalista (www.pf.org.br), pois é o único que possui compromisso com a liberdade do cidadão, combate o clientelismo e mantém se compromisso com o Princípio da Subsidiariedade.

Pior é a distorção que ocorre no Senado, são três senadores, independentemente do tamanho de sua população. O resultado disso é o constante saque diário da riqueza que se cria no Sul e Sudeste que, através dos impostos, alimenta o clientelismo no Norte, Nordeste e parte do Centro-oeste brasileiro. Agora com a DRU liberada, nem se fala.

E a tendência será piorar, pois o atual Presidente do Senado já apresentou sua proposta de criar o Estado do Maranhão do Sul e o Sarney já trabalha pela criação do Estado do Tapajós e alguns outros.

Faça seus cálculos:

Estados
Eleitorado
Número de Representantes
Coeficiente Eleitoral (CE)
Valor do Voto Federativo

Região Norte
5,809,498
65
89,377
3.32

Acre
263,162
8
32,895
9.02

Amapá
197,171
8
24,646
12.04

Amazonas
1,106,006
8
138,251
2.15

Pará
2,783,131
17
163,714
1.81

Rondônia
692,067
8
86,508
3.43

Roraima
119,888
8
14,986
19.80

Tocantins
648,073
8
81,009
3.66

Região Nordeste
25,434,565
151
168,441
1.76

Alagoas
1,156,990
9
128,554
2.31

Bahia
7,031,624
39
180,298
1.65

Ceará
4,006,533
22
182,115
1.63

Maranhão
2,615,445
18
145,303
2.04

Paraíba
2,091,506
12
174,292
1.70

Pernambuco
4,467,948
25
178,718
1.66

Piauí
1,631,161
10
163,116
1.82

Rio Grande do Norte
1,491,112
8
186,389
1.59

Sergipe
942,246
8
117,781
2.52

Região Sudeste
42,174,832
179
235,614
1.26

Espírito Santo
1,710,729
10
171,073
1.73

Minas Gerais
10,559,739
53
199,240
1.49

Rio de Janeiro
9,129,373
46
198,465
1.50

São Paulo
20,774,991
70
296,786
1.00

Região Sul
15,199,708
77
197,399
1.50

Paraná
5,746,397
30
191,547
1.55

Rio Grande do Sul
6,296,021
31
206,097
1.46

Santa Catarina
3,157,290
16
197,331
1.50

Região Centro-Oeste
6,124,440
41
149,377
1.99

Distrito Federal
1,062,247
8
132,781
2.24

Goiás
2,622,097
17
154,241
1.92

Mato Grosso
1,279,042
8
159,880
1.86

Mato Grosso do Sul
1,161,054
8
145,132
2.04

Total
94,743,043
513
184,684
1.61

Com estes dados acredito que fica mais fácil entender como é feita a política no Brasil e entender onde o atual ocupante do Palácio do Planalto foi eleito para seu segundo mandato e como foi formada a base de apoio ao atual (des)governo, a base afilhada.

O Brasil não conquistará a sua soberania, seguiremos acreditando em PACs e PIRIPACs.

Abraços,

Gerhard Erich Boehme

gerhard@boehme.com.br

(41) 8877-6354

Skype: gerhardboehme

Caixa Postal 15019

80811-970 Curitiba PR

Nota: Muitas informações e comentários carecem de maiores explicações, portanto fico à disposição para eventuais esclarecimentos, de forma que o debate possa ser mais proveitoso.


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