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Ensaios-->Forças Armadas, ontem e hoje -- 12/02/2009 - 22:19 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Osmar José de Barros Ribeiro



No dia 20 de março de 1964, há quase 45 anos, o Gen Ex Humberto de Alencar Castello Branco, Chefe do Estado-Maior do Exército, em função da intranqüilidade que se apossara da maioria da oficialidade, não só do Exército quanto das demais Forças após o Comício da Central (realizado em frente ao prédio que abrigava o então Ministério do Exército, no Rio de Janeiro, à época capital federal), em 13 daquele mês, expedia Circular que viria a ser o estopim para a eclosão da Contra-Revolução de 31 de Março daquele ano.

No texto, vazado de forma comedida e respeitosa, lembrava que os meios militares nacionais e permanentes não são propriamente para defender programas de Governo, muito menos a sua propaganda, mas para garantir os poderes constitucionais, o seu funcionamento, e a aplicação da lei.

E, em outro trecho, assinalava que: Não sendo milícia, as Forças Armadas não são armas para empreendimentos antidemocráticos. Destinam-se a garantir os poderes constitucionais e a sua coexistência.

Em outro mais: Entrarem as Forças Armadas numa revolução para entregar o Brasil a um grupo que quer domina-lo para mandar e desmandar e mesmo para gozar o poder? ... Isto sim, é que seria antipátria, antinação e antipovo.

E para não serem antipátria, antinação e antipovo, do seio das Forças Armadas, vieram os governos militares. Dos sucessos econômicos, da moralização da vida pública, dos exemplos de honestidade e firmeza de propósitos dos governantes de então, hoje, nada se fala. Da mesma forma que não se fala no êxito do combate à comunização do Brasil.

Passaram-se os anos...

Um governo legalmente eleito assume o poder. Sua principal característica? Ser de esquerda e abrigar em seus quadros militantes das mais diversas extrações, dos moderados aos extremistas e estes últimos, à sorrelfa, sem alarde, vão assumindo os postos governamentais mais elevados. Hoje, parcela considerável dos ministros é constituída por terroristas anistiados ou militantes de partidos esquerdistas.
Os “movimentos sociais” têm, hoje, uma força e uma influência que não conheceram no passado; as ONGs, inclusive aquelas que obedecem a diretrizes externas, tem vez e voto nas decisões governamentais; a violência, em boa parte fruto das limitações impostas aos órgãos de segurança pelas idéias “politicamente corretas”, impera nos grandes centros e espraia-se para o interior; o consumo de drogas atinge níveis elevados e “orientações sexuais” heterodoxas são incentivadas e apontadas aos jovens como normais. Como se não bastasse, o Brasil torna-se refúgio seguro para esquerdistas de todos os matizes e origens, em especial aqueles cujos atos foram caracterizados pela violência. Em contrapartida, cubanos que aqui buscam refúgio, trabalho e liberdade, são prontamente extraditados para seu país de origem.
Como chegamos a tal ponto?

Hoje, carecemos, verdade seja dita, de líderes políticos íntegros e respeitáveis; de políticos prontos a denunciar os erros e os abusos dos governantes e, também, de uma imprensa que ecoe suas palavras. Assim, na ausência total do contraditório, o discurso da esquerda passou a imperar.

Os governos militares, malgrado terem elevado o Brasil à situação de 8ª economia do mundo, nem são considerados e, aqueles que arriscaram suas vidas e as de seus comandados no combate à subversão comunista, são estigmatizados como bandidos cruéis. Os derrotados de ontem, são os vitoriosos de hoje.

E, estranhamente, os atuais chefes militares, nem mesmo no âmbito de suas Forças, falam do passado, dos exemplos de serenidade e de grandeza cívica que nos legaram homens como Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo, da mesma forma que não movem uma palha em defesa dos que arrostaram todos os riscos no combate ao comunismo.

Há que reconhecer que as Forças Armadas permitiram, desde a chamada “redemocratização”, o progressivo, lento e insidioso desenvolvimento de políticas governamentais que buscavam e conseguiram afasta-las dos centros de decisão. Urge que elas voltem a ter vez e voz, não para se assenhorearem do poder, como tantos receiam, mas para fazer ver a todos que, se o Brasil almeja tornar-se potência, há que tê-las fortes e íntegras, imunes aos conchavos palacianos, orgulhosas do seu passado e das suas melhores e mais sadias tradições, hauridas de um passado que nunca poderá ser apagado.



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