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Poesias-->ONDE ESTÁS -- 26/02/2003 - 18:10 (Elane Tomich) |
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ONDE ESTÁS
Elane Tomich
Vejo-te em todo movimento
Que às vezes meu olhar se perde
Enquanto me largando ao vento,
No canto, que acalanta o verde.
Atiro-me em flechas de cores
Rasgando azuis de abstratos,
Sonhando em sacros contratos
A ti, no que se faz distante
Mais que a paisagem adiante.
Em ti, pensar-te traz-me dores
Viver-te afasta-me de ti.
N algum ponto de seguir perdi
O senso da realidade
Invento guturais gemidos
Tal fossem palpáveis sentidos
Meus ais, inventos de amores
Constrói-se em minha verdade
Tua ausência em minha anuência.
Maior que as cores do arco-íris
Avida move-se em mandalas
No poço do quasar da íris
Frequência certa que me embala
Qual minha verdade mais certa?
Tua ausência que me enlaça e aperta
Onde de ti não me dizes,
Mandala de imparidades
Ou arco de tonalidades
Certeza de todos matizes
No meu sonhar de desvarios
Esquina onde dobra o vento
Restante de estrada e centro
Onde, desfeitos os teus brios,
Te acalmas nos meus arrepios.
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