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Artigos-->BRASIL COLÔNIA VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2012 E JANEIRO DE 20 -- 23/01/2013 - 08:36 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL COLÔNIA VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2012 E JANEIRO DE 2013.



 



Compilados por Edson Pereira Bueno Leal, janeiro de 2013.



 



 



1 PUC SP BRASIL COLÔNIA BAHIA E PERNAMBUCO



 



“Ao longo da segunda metade do século XVI, a Bahia se tornou a principal capitania do Brasil colonial. Juntou-se a Pernambuco como região de grande lavoura e engenhos produtores de açúcar; tornou-se polo de imigração portuguesa, com destaque para cristãos-novos, atraídos pela nova frente de expansão açucareira e desejosos de escapar do braço comprido do Santo Ofício português, criado entre 1536 e 1540; abrigou número crescente de missionários, não só jesuítas, mas professos de outras ordens religiosas.”



Ronaldo Vainfas. Antônio Vieira. São Paulo: Companhia das Letras.



Podemos afirmar que o texto indica uma concepção acerca do estudo da história do Brasil colonial em que se



a) privilegia a dimensão religiosa dos vínculos entre colônia e metrópole, pois tal dimensão é necessariamente determinante das demais relações presentes na sociedade colonial.



b) valoriza a liberdade de crença e a pluralidade de manifestações religiosas na colônia, possível a partir da aceitação, pela Igreja Católica, das formas de religiosidade das comunidades indígenas.



c) caracteriza a divisão internacional do trabalho, pois as colônias americanas e suas metrópoles europeias mantiveram, antes e depois da independência, papéis hegemônicos no contexto global de circulação de mercadorias.



d) reconhece o caráter complexo e plural das relações entre colônia e metrópole a partir da identificação de diversos elementos da ocupação e organização da sociedade colonial.



e) define o caráter flexível das relações entre colônia e metrópole, pois estas se estruturam a partir do perfeito equilíbrio político entre a periferia e o centro econômico.



 



 



2 ENEM 2012 ESCRAVIDÃO COLONIAL NO BRASIL



 



Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.



(SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP. n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 – Adaptado).



Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a.



a) formação de uma identidade cultural afro-brasileira.



b) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias.



c) reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos.



d) manutenção das características culturais específicas de cada etnia.



e) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.



 



3 ENEM 2012 IGREJA NO PERÍODO COLONIAL



 



Próximo da Igreja dedicada a São Gonçalo nos deparamos com uma impressionante multidão que dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice-Rei, cercaram-no e o obrigaram a dançar e pular, exercício violento e pouco apropriado tanto para sua idade quanto posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, por bem ou por mal, e não deixou de ser interessante ver numa igreja padres, mulheres, frades, cavalheiros e escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”. (BARBINAIS, Le Gentil. Noveau Voyage autour dumonde. Apud: TINHORÃO, J. R. As festas no Brasil Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 – Adaptado).



O viajante francês, ao descrever suas impressões sobre uma festa ocorrida em Salvador, em 1717, demonstra dificuldade em entendê-la, porque, como outras manifestações religiosas do período colonial, ela:



a) seguia os preceitos advindos da hierarquia católica romana.



b) demarcava a submissão do povo à autoridade constituída.



c) definia o pertencimento dos padres às camadas populares.



d) afirmava um sentido comunitário de partilha da devoção.



e) harmonizava as relações sociais entre escravos e senhores.



 



 



4 ENEM 2012 JESUITAS NO BRASIL COLÔNIA



 



Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Salvador padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez, servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio. (VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI.



Porto: Lello & irmão. 1951 – Adaptado)



O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e



a) a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros.



b) a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana.



c) o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios.



d) o papel dos senhores na administração dos engenhos.



e) o trabalho dos escravos na produção de açúcar.



 



5 UNICAMP 2013 ÍNDIOS NO BRASIL COLONIAL



 



“Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos destes índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muito deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das Capitanias. Junto delas ficaram alguns índios em aldeias que são de paz e amigos dos portugueses.”



(Pero de Magalhães Gandavo. Tratado da Terra do Brasil, em htpp://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/ganda1.html. Acessado em 20/08/2012.).



Conforme o relato de Pero de Gandavo, escrito por volta de 1570, naquela época:



a) as aldeias de paz eram aquelas em que a catequese jesuítica permitia o sincretismo religioso como forma de solucionar os conflitos entre indígenas e portugueses.



b) a violência contra os indígenas foi exercida com o intuito de desocupar o litoral e facilitar a circulação do ouro entre as minas e os portos.



c) fuga dos indígenas para o interior era uma reação às perseguições feitas pelos portugueses e ocasionou o esvaziamento da costa.



d) houve resistência dos indígenas à presença portuguesa de forma semelhante às descritas por Pero Vaz de Caminha, em 1500.



 



 



INSTRUÇÃO: Leia o texto para responder às questões de números 6 e 7.



 



UNESP 2013 ÍNDIOS NO BRASIL COLONIAL



 



[Os tupinambás] têm muita graça quando falam [...]; mas faltam-lhe três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma outra coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a quem obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade [...].



(Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.).



 



 



6 UNESP 2013 ÍNDIOS NO BRASIL COLONIAL



 



O texto destaca três elementos que o autor considera inexistentes entre os tupinambás, no final do século XVI.



Esses três elementos podem ser associados, respectivamente,



a) à diversidade religiosa, ao poder judiciário e às relações familiares.



b) à fé religiosa, à ordenação jurídica e à hierarquia política.



c) ao catolicismo, ao sistema de governo e ao respeito pelos diferentes.



d) à estrutura política, à anarquia social e ao desrespeito familiar.



e) ao respeito por Deus, à obediência aos pais e à aceitação dos estrangeiros.



 



7 UNESP 2013 ÍNDIOS NO BRASIL COLONIAL



 



Os comentários de Gabriel Soares de Souza expõem



a) a dificuldade dos colonizadores de reconhecer as peculiaridades das sociedades nativas.



b) o desejo que os nativos sentiam de receber orientações políticas e religiosas dos colonizadores.



c) a inferioridade da cultura e dos valores dos portugueses em relação aos tupinambás.



d) a ausência de grupos sedentários nas Américas e a missão civilizadora dos portugueses.



e) o interesse e a disposição dos europeus de aceitar as características culturais dos tupinambás.



 



8 ENEM 2012 POLÍTICA INDIGENISTA POMBALINA



 



A experiência que tenho de lidar com aldeias de diversas nações me tem feito ver, que nunca índio fez grande confiança de branco e, se isto sucede com os que estão já civilizados, como não sucederá o mesmo com esses que estão ainda brutos.



(NORONHA, M. Carta a J. Caldeira Brant: 2 jan. 1751. Apud CHAIM, M. M. Aldeamentos indígenas (Goiás: 1749-1811). São Paulo: Nobel, Brasília, INL, 1983 – Adaptado).



Em 1749, ao separar-se de São Paulo, a capitania de Goiás foi governada por D. Marcos de Noronha, que atendeu às diretrizes da política indigenista pombalina que incentivava a criação de aldeamentos em função:



a) das constantes rebeliões indígenas contra os brancos colonizadores, que ameaçavam a produção de ouro nas regiões mineradoras.



b) da propagação de doenças originadas do contato com os colonizadores, que dizimaram boa parte da população indígena.



c) do empenho das ordens religiosas em proteger o indígena da exploração, o que garantiu a sua supremacia na administração colonial.



d) da política racista da Coroa Portuguesa, contrária à miscigenação, que organizava a sociedade em uma hierarquia dominada pelos brancos.



e) da necessidade de controle dos brancos sobre a população indígena, objetivando sua adaptação às exigências do trabalho regular.



 



9 FGV ADMINISTRAÇÃO 2013 DOMINAÇÃO HOLANDESA NO NORDESTE



 



Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, no período colonial, é correto afirmar:



a) Os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser compreendidos no contexto da União Ibérica (1580-1640) e da separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo.



b) A ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a intensificarem a escravização dos indígenas, uma vez que não possuíam bases no continente africano.



c) Estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma forte perseguição aos judeus e católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do protestantismo no Brasil colonial.



d) A administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo pragmatismo e pela desmontagem do grande centro de artistas e letrados organizado pelas



autoridades portuguesas em Olinda.



e) Os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura produtiva baseada em pequenas e médias propriedades familiares, que se diferenciava das antigas plantations escravistas.



 



 



10 MACKENZIE HOLANDA NO BRASIL COLONIAL



 



Com a união das coroas de Portugal e Espanha, ocorreu o início do período chamado de União Ibérica (1580-1640). A Holanda, que enfrentou diversas lutas contra a Espanha, exerceu influência direta na colônia portuguesa na América, pois :



a) passou a pilhar e saquear as feitorias na costa africana dominada pelos espanhóis, interessada no comércio de escravos e de marfim, invadindo, também, as cidades de Santos e Salvador, no Brasil.



b) o embargo espanhol representou prejuízos para os interesses holandeses no Brasil, uma vez que participavam do comércio de produtos tropicais nacionais, principalmente do pau-brasil.



c) sofria, na época, perseguições religiosas na Europa e retaliações dos católicos residentes em seu país, por isso, seu desejo foi montar uma colônia protestante no Brasil.



d) ocupou o nordeste brasileiro para evitar a criação de bases e feitorias espanholas, visando quebrar o monopólio da rota da prata advinda das demais colônias e também minar o prestígio internacional ibérico.



e) apoderou-se do nordeste brasileiro e retomou o controle da lucrativa operação de transporte, refino e distribuição comercial do açúcar brasileiro, perdido a partir da União Ibérica.

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