Domingos, li o seu convite para que eu ofereça críticas e opiniões a respeito dos textos de meus amigos neste Quadro de Avisos. “Estamos aguardando este outro lado de sua atuação”, teve a fineza de escrever.
Como você já se debruçou sobre alguns textos meus e, com propriedade, expressou suas discordâncias e observações, sinto-me na responsabilidade de responder à sua solicitação.
Li poucos textos publicados na Usina. Manifestei-me diretamente aos autores sobre minha opinião. Quero preservar o Quadro de Avisos para divulgar os textos, por isso evito usá-lo como sala de bate papo. Como os textos colocados na página inicial da Usina são logo substituídos, uso o Quadro apenas para convidar os visitantes a ler o que tenho produzido e, vez ou outra, algum outro texto de que tenha gostado.
Acho, contudo, que algumas opiniões expressas no Quadro são muito ásperas e descorteses – mais de uma vez chegando à ofensa pessoal. Mais de acordo com uma sala de bate pago, realmente, onde freqüenta quem quer, disposto a ler e escrever tudo que lhe dê na veneta.
Tenho feito um esforço de colocar artigos às segundas-feiras com meus pontos de vista sobre assuntos vários e “passo” diariamente pelo Quadro para divulgá-los, quando verifico os comentários que ainda estão disponíveis.
Comungo com as opiniões do José Pedro Antunes e do meu irmão, Hélio (que também escreve na Usina), sobre o nível às vezes bastante baixo do que é colocado no Quadro, mais compatível, repito, com uma sala de bate papo do que com o que poderíamos chamar de tertúlias que a todos nos agradaria e elevaria.
Naturalmente, estão fora destas observações as participações de algumas pessoas – em especial você, Diógenes, Milene, dentre outros freqüentadores assíduos do Quadro que, com suas opiniões, ajudam na formação de uma reflexão séria e coletiva.
É isso.
Dixi et salvavi animam meam.
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