Ausente de mim, perdida e calada,
Meu corpo procura uma alma roubada.
Longe de tudo, na noite escura
Hei de matar essa dor que tortura.
Noite de dor, procuro-te em vão.
Há um peso enorme em meu coração.
De tanto buscar trago o corpo cansado,
Um sorriso amargo e um peito marcado.
Alma, me diga, quem te levou?
E o amor que sentias, onde o deixou?
Conte-me agora: Foste pra sempre?
Meu tudo, minha vida, alma ausente.
Sei que minha busca foi em vão.
Trago essa dor comigo então.
Desilusão, angústia sem fim,
Minha alma ainda ausente em mim.
Poema escrito em parceria com Allan Meiriño
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