Nesta solidão noturna:
no clamor do ser,
fechada em um viver,
tem se a ánsia,
Ninguém se vêe,
Ninguém se escuta,
há sombra e penumbra,
há alma entristecida,
na madrugada que se inicia,
no sono que não vem,
das escritas tremula,
das lagrimas que não caem,
na esperança que persiste,
na luz que se aproxima,
e fortaleza que se cria,
na lei da sobrevivencia,
e homens que são bichos,
cidades que são selva,
no trato e destrato,
palavras fingidas,
sentimentos erroneos,
nesse mar de incerteza,
verdades geram mentiras,
mentiras se tornam verdades,
e a vida continua,
nessa pseudo moralidade.
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