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Poesias-->Clamor de uma Egípcia -- 28/02/2003 - 02:52 (Vanderli Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deuses do Antigo Egito,

testemunhas oculares de minha desdita

As margens do Rio Nilo

enterrarei meus sonhos de priscas eras

transformados em simples quimeras



Oh! HORUS! Filho de Osíris e Isis,

como tu também fui traída

Tu o fostes por Set,

eu por aquele que entreguei a vida



Osíris deus dos mortos

Por que matastes minha ilusão?!

Cuida então dessa alma que ora morre sem pretensão!



Amon-Ra, deus-sol,

clareai a dor que turva esse coração

Em Seth transformaram-se muitos irmãos



Protegei-me deusa Freya, da injuria e da solidão

Onnofhris, deus que nunca chora,

seca minhas lágrima de dor e tranca meu coração!



Athena, que a desilusão e o desamor

sejam a transformadora da dor em arte

numa ode poética que

metamorfoseie minhas lágrimas

em liras e em versos que se elevem e chegue até o panteão



Oh! Grande deusa Atena, guardiã da justiça

levantai-vos o véu,

descubra seus belos olhos

de cega só tens o nome



Afrodite, Hathor, Isis, Vênus, deusas do amor

esse tão poetizado sentimento só trouxe-me desamor

Cuida dessa vestal desventurada,

do Panteão exilada

Nas margens do fértil Nilo abandonada

que ora vive penando na terra sem conhecer o amor



Tefnut, deus do orvalho

Refrigera essa egípcia renegada e perdida

longe do Nilo, das pirâmides excluída

minh alma vive em catacumbas

embasalmada como fora um dia os grandes Faraós!



Vanderli Medeiros

14/11/02 Brasil

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