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Cartas-->Marcel ! -- 06/11/2002 - 19:56 (Marcel de Alcântara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Resposta de Jane de Paula sobre a carta: "Para o Filósofo"


Marcel!

A essas alturas do campeonato vc já deve ter saído do coma depressivo rsrsrs (E já que vai me chamar de sumida... rsrs, mas a carroça lá de casa tomou chuva e naum funciona, só dá pra falar da máquina do trabalho) e em todo caso, porém e entretanto, seguem minhas elucubrações (elucubrações em prosa, por que eu não sei escrever em verso. Que tal me ensinar?).

Universo... Espaço infinito de energias e matérias? Ou bola de gude no bolso do alien residente em outro macrocosmo? Haverá vida nos átomos que compõem minhas células? Ou toda vida reside naquilo que meus olhos vêem? Aquilo que meus olhos não vêem e meu coração alcança, meus nervos insistem em classificar como verdadeiro... E a maior parte do que vejo me parece ilusório.
Sinto. Verdade incontestável. Sinto o ar em forma de brisa formar o vento em tempestade e demolir mundos afora. Sinto o bafo que respiro tomar meu corpo, inflar meu peito e levar vida aos dedos que digitam, digitam, sem entender o que quer o cérebro. Mas, o que quer o cérebro? Quer contestar, quer questionar, quer mandar mensagens insistentes e renitentes como a auto
afirmar sua reles existência. Existe porque pensa. Mas não existe só, porque
se não houver alguém pra ouvir sua voz, esta será nula... E o dogma da existência se dissolverá.
E o que sou eu? Serei eu a voz que reverbera em meu encéfalo? Serei pra você, Marcel, as palavras que você leu de mim nesta mídia virtual? Serei referência pra meus filhos, companheira de meu marido? Não sei o que sou. Um aglomerado de carne e sangue pensante, talvez. E todas
as minhas tolas convicções talvez sejam pobre e vã filosofia. Mas algo em mim me força a caminhada: O desejo. Desejo ser fonte de amor, por isso amo. E não importa o que eu seja, mas o que sou capaz de irradiar.

Então, serei lâmpada. E enquanto estiver ligada, iluminarei até onde minha luz for capaz de alcançar. Depois... Sei lá. Depois alguém me recicla. Amigo, um beijo gigantesco procê e pro seu povo.

Jane


Jane de Paula Carvalho Santos também escreve para a Usina de Letras. Sua sensibilidade e seu jeito bastante peculiar de ver o mundo estão lá em seus textos permeando as palavras e a mensagem, de forma direta e criativa, às vezes rascante como a seta de um cavaleiro medieval, na maior delas doce, como uma Yara das águas e seu canto fascinante, nos arrastando para o mundo
fantástico da escrita. Mais do que falar de idade e local de nascimento, apresentar a Jane é falar dessas coisas de magia e sensibilidade, que tanto nos faltam nesse mundo maluco.

Gisele Martini


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