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Poesias-->E agora, Luiz? -- 28/02/2003 - 16:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E agora, Luiz?

A festa acabou,

O palanque desabou,

O Big Brother Bahia, ACM grampeou,

A Heloísa chiou,

A Lulu Genro estrilou,

Babá-Baby (veste a camisinha!) ironizou,

Lindo “Guevara” Bergh radicalizou,

A reunião esquentou.

E agora, Luiz?

E agora, Genú do Araguaia?

E agora, Zé Di Ceu do Molipo?

E agora, cérbero do Hades petista: CUT, MST e PSTU?



Está sem colher

(a fome zero é muita).

Está sem discurso

(O Duda está na Costa do Sauípe).

Está sem ventríloquo

(Zé Di Ceu foi se tostar em Cayo Largo del Sur).

Está sem carrinho

(de supermercado).

Já não pode comer

(os dentes todos caíram).

Já não pode beber “mojito”

(o poço artesiano Nhô Cêncio levou).

Já não pode tragar “havana”

(o Serra proibiu).

Cuspir já não pode

(ajuda a encher a barriga).



A noite esfriou,

A reunião novamente esquentou:

Que reunião fica morna com a Patota do Torto, Helô?

(“Comigo é quente ou frio. Morno, eu vomito”.)

O dia não veio:

O Rio, Nandinho Beira-Mar tomou...

O vale-alimentação não veio,

O riso (sem dente) veio assim mesmo...

Afinal, Deus é Brasileño,

Com sotaque cu(riti)bano...

Não veio a utopia,

sonhada por Helô “Pasionaria”,

propalada por Lulu “Pecosa”,

pregada por Babá-Baby,

charmenizada por Lindo “Guevara” –

graças a Deus,

à Nossa Senhora Aparecida,

e à Santa Paulina!

E tudo desandou,

O arroz azedou,

O feijão mofou

Nas cibrazéns das Guaribas,

E agora, Luiz?



E agora, Luiz?

Sua doce barba,

Seu minuto de febre,

Sua gula e sua p(uj)ança,

Sua sindicoteca,

Sua lavra do tesouro,

(ou seria larva do besouro?),

Seu terno de cactus,

Sua Inco(r)erência,

Seu ódio a Roriz,

Seu pódio para Magela – e agora?



Com as chaves na mão,

Quer abrir o Banco Central,

Mas dinheiro não há!

(Com um par de esqui,

Em Davos quebra a canela do Merréis-les...)

Quer morrer no mar,

Mas Garanhuns não tem mar!

Quer beber um trago,

Porém “cuba libre” não há mais!

Luiz, e agora?



(Paródia de “José”, de Carlos Drummond de Andrade)



Observações.:



- Neste carnaval, está previsto Zé Di Ceu do Molipo carimbar o já roto crachá de “secreta” do serviço cubano na paradisíaca ilha Cayo Largo del Sur, Cuba (“Veja”, 26 Fev 2003).



- “La Pasionaria” e “La Pecosa” (A Sardenta) foram duas comunistas de destaque na Guerra Civil Espanhola. A primeira abriu a jugular de um padre a dentadas.; a outra pertenceu à milícia que assassinou o bispo de Jaén e sua irmã, na frente de 2.000 pessoas.



- Patota do Torto = PT.





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