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Ensaios-->Os políticos suínos e os intelectuais de estrebaria -- 28/07/2009 - 11:22 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
http://cavaleiroconde.blogspot.com/2006/10/rebelio-das-massas-os-polticos-sunos-e.html


Repasso da Sueli este ótimo artigo.
Anexo um presente pra vocês.
Ana Prudente

----- Original Message -----
From: Sueli Silva


Domingo, Outubro 22, 2006

A rebelião das massas: os políticos suínos e os intelectuais de estrebaria!

Ortega y Gasset escreveu um dos grandes clássicos do século XX: a Rebelião das Massas. O grande filósofo espanhol retrata, com maestria, a ascensão dos homens medianos, medíocres, desqualificados, nas esferas do poder e dos meios intelectuais nas sociedades modernas e o rebaixamento moral e intelectual da civilização ocidental. A destruição completa de valores superiores de cultura e moral deu vazão a homens insignificantes, que nutrindo o instinto da massa, reduzem toda uma sociedade ao nível da mediocridade comum das multidões. Nada seria mais profético no Brasil: está se vendo a rebelião das massas, uma das mais bárbaras que se há noticia no mundo. Nelson Rodrigues seria mais popular e direto: a rebelião dos idiotas!

Quando se observa a ascensão de um homem intelectualmente limitado, desonesto, megalomaníaco, vulgar e mau caráter, nas esferas do poder republicano, é se de perguntar se este país não está em decadência. O discurso do Presidente da República é o cúmulo da negação do bom senso mais completo, da moralidade mais elementar. Lula personifica a ignorância glamourizada, a burrice redimida, o rebaixamento moral do homem pelo sentimento mais primitivo da massa. Quando ele abre a boca, parece que a humanidade só serve mesmo pra comer e beber, tamanha a falta do senso do que significar liderar uma nação. Ignora-se a dignidade inerente à liderança, a liturgia e os exemplos que devem ser inspirados na figura do governante. Pelo contrário, demonstrar analfabetismo funcional, estupidez crônica e um caráter vil agora são sinônimos de virtude, porque a elite se aproxima aos parâmetros da ralé. La noblesse oblige, já dizia a velha aristocracia francesa e nada mais anula uma liderança e seu povo, do que a falta de exemplo de virtude dos grandes para os pequenos. Se os lideres não personificam os valores do espírito e da dignidade, o povo decairá junto.

Todavia, Lula é apenas um reflexo visível, de um processo lento e gradual de transformação cultural da média do povo brasileiro. Transformação, que em parte, há origens em uma boa parte da inteligentsia brasileira. Foi ela quem preparou o espírito de corrosão intelectual, cultural e moral do país. O Brasil tem a proeza de gerar uma das piores classes intelectuais do mundo. Os “pensadores” brasileiros, no geral, são venais, mentirosos, farsantes, depravados e completamente levianos. São, em suma, a antítese da civilização e da criatividade humana. E o casamento de Lula com esta intelectualidade nociva é mais que producente.


Nada mais caricatural do que a forma com que o filósofo Gasset vê nos chamados “homens-massa”, o padrão do homem mediano, que vai de Lula a Marilena Chauí: El señorito arrogante! Um grupo de pessoas que se orgulham da estupidez e da ignorância, nutrindo desprezo a indivíduos e idéias inteligentes e elevadas. Antes, estes “homens-massa” eram figuras rejeitadas, insignificantes, deixadas a seu lugar de notória inutilidade, porque nunca encarnaram nada que prestasse. Agora, como eles são organizados, tomam as universidades, a mídia e a política e ditam valores, ainda que não tenham capacidade para tanto.

E claro, uma classe tagarela dita “pensante”, que dissemina porcarias em universidades, escolas, mídia e artes, só serve mesmo para bestializar o povo. A repetição de chavões automatizados por uma boa parte da população e a idolatria bovina ao Presidente Lula, a despeito da corrupção e podridão de seu governo, são conseqüências fáticas do tipo de educação que essa intelectualidade pernóstica patrocina no Brasil. A consagração dos valores superiores da virtude, honestidade e da inteligência, que ainda existiam no povo brasileiro, está em franca decadência. Agora só resta escolher os piores, porque os valores que distinguiam os melhores, foram destruídos.


Quem não percebe no presidente Lula, aquele sentimento de ódio inflamado por tudo aquilo que é moral e intelectualmente superior a ele? O que dirá então da intelectualidade brasileira, que odeia tudo aquilo que é honesto, bom, virtuoso e decente, para romantizar a violência, o banditismo, o terrorismo, racionalizando seus sentimentos mais infantis e mais vis? A coisa mais característica na pretensa intelectualidade acadêmica brasileira é apenas uma mistura absorta de niilismo ideológico, ódio racionalizado e despeito a tudo aquilo que parece superior! Ademais, esse niilismo ideológico é algo tão passional, tão animalesco e tão instintivo, que o processo sistêmico da ideologia serve para camuflar o absurdo lógico da idéia. São um bando de fanáticos. Fanatismo não é uma exclusividade religiosa. Malgrado isso, não é por acaso que uma boa parte da intelectualidade apóia o Lula, por razões que qualquer pessoa normal se deixaria arrancar os cabelos.

Exemplos não faltam e disso podemos retratar. No site de campanha do PT, vários intelectuais fizeram a devida adesão ao “homem-massa” por excelência, o Presidente Lula. Na verdade, é o “homem-massa” da universidade incrementando a promoção do “homem-massa” da política. Michael Löwy, conhecido “intelectual” marxista de botequins franceses e queridinho de muitos estudantes intoxicados de materialismo histórico, diz que apóia Lula 'para evitar o retrocesso que seria um governo Alckmin. (...)Sem ilusões, mas convencido de que é importante evitar que chegue ao poder um personagem perigoso, identificado com a Opus Dei, e com a versão mais brutal, repressiva e antipopular do capitalismo selvagem'.

Ariano Suassuna, conhecido romancista e muito bom quando fica calado sobre política, diz que 'uma possível eleição de (Geraldo) Alckmin vai ser um retrocesso, porque ele representa para mim uma volta do pensamento que considero altamente nefasto, o capitalismo neoliberal. Ele está cercado pelo Fernando Henrique Cardoso, por todo este grupo que entregou a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), entregou a Companhia Vale do Rio Doce e não entregou a Petrobras, o Banco do Brasil e a base de foguete de Alcântara (MA), porque o Lula não deixou'.


O desenhista Ziraldo também vai de Lula dizendo: 'Delenda Daslu! Não é possível que nós, mineiros - depois de termos cometido o erro que o Itamar cometeu, este de inventar essa deletéria figura do Fernando Henrique - vamos agora eleger o Alckmin'.


João Pedro Stédile, dirigente do Movimento dos Sem-Terra, aquele que destrói sorrindo pesquisas da Aracruz e com uma ficha variada na polícia por vandalismo, quebra de prédios públicos e demais crimes do Còdigo Penal, diz que 'os movimentos sociais e todos os seus militantes devem mobilizar, arregaçar as mangas e ir para as ruas para derrotar a candidatura Alckmin e os seus interesses de classe. Não podemos vacilar. Vamos transformar a campanha num debate de projetos e de idéias. Uma vitória de Alckmin seria uma derrota gravíssima para o povo brasileiro'.

E no mesmo site, o velho stalinista, o jurássico arquiteto Oscar Niemeyer, apoiará Lula porque é 'indispensável para o movimento de protesto contra o imperialismo norte-americano que se espalha pela América Latina. Movimento para o qual o Brasil se faz fundamental, por ser o país mais importante deste continente em que estamos'.

Há uma característica comum a todo o discurso dessa militância do homem-massa travestido de vermelho: a ideologia, o elemento lúdico da opinião e da idéia valem mais do que a realidade. Pouco importa os princípios éticos, já que estes, também fazem parte do jogo retórico e político. Não importa que o Presidente Lula roube à vontade ou que seu governo patrocine um esquema que, levado às últimas conseqüências, destruirá a democracia. Para um Michael Löwy, a inexpressiva Opus Dei é mais perigosa do que as Farcs, o MST, o Foro de São Paulo e toda turminha ditatorial e terrorista que apóia Lula. Ademais, ele encerra, com aquele chavãozinho vulgar típico de estudantes de esquerda, a lorota do tal “capitalismo selvagem”. Para Suassuna, vivendo no Auto da Compadecida Irrealidade, rebaixa seu discurso ético, como se a venda de estatais representasse maior perigo do que a crise moral, intelectual e política de todo uma sociedade. E para quem se julga um “intelectual”, haja lugar comum de estudante de quinta série primária, ao citar o fantasma do “capitalismo neoliberal”, fazendo eco a Michael Löwy. Já Ziraldo, cinicamente, usa do velho artifício da inveja recalcada, ao associar Alckmin às lojas Daslu, como se os 15 milhões de reais do filho de Lula fossem algum tipo de pobreza excêntrica. De Stédile e Niemeyer, não se espera outra coisa, já que sonhariam perfeitamente que Stalin, Mao ou qualquer outro ditador sanguinário esmagassem o rosto de cada brasileiro com uma bota. Stédile coloca em panos limpos: 'queremos o poder, custe o que custar!'. E Niemeyer seria o homem mais feliz do mundo, se a Amazônia fosse a nossa Sibéria, a nossa Kolyma, o nosso Arquipélago Gulag, e 'Lulinha paz e amor', o nosso Stalin tupiniquim. O bordão luta de classes, que implica uma guerra civil, e o anti-imperialismo, que implica uma guerra estúpida contra os Eua, retratam o pesadelo louco que tais mentalidades sonham para o Brasil e para o mundo.

E por que não citar a tal Marilena Chauí? Não foi ela quem disse que a denúncia da corrupção petista reflete a luta de classes? Não foi ela, junto com uma classe de filosofrastros, quem elevou o português semi-letrado de Lula nos moldes de Machado de Assis? Que tipo de moralidade passa pela cabeça de uma “filósofa” da USP? Até que ponto uma pessoa pode se depravar a inteligência, a ponto de inventar uma mentira tão grosseira, de tamanha baixaria? Todavia, o terreno está preparado. Os pseudo-intelectuais vulgares de estrelinhas vermelhas passaram 30 anos doutrinando a população para toda sorte de vilanias, e hoje se está reelegendo um vigarista nocivo, de novo no poder. A destruição da consciência moral do povo, a alienação completa da realidade e o sacrifício da virtude pela ideologia e pela sublimação da ignorância, são as manifestações das massas rebeldes e ignaras, em anos de domesticação cultural. Só resta agora aos sábios silenciarem e aos honestos, a marginalidade. Isto, se não calarem essas pessoas de bem! O honesto e o sábio no Brasil experimentam o vazio das multidões estúpidas, dos consensos imbecis, das unanimidades burras. Neste país, em uma terra de lúdicos, quem é sensato, parece louco e quem é honesto, sofre o risco de ser preso! O Brasil está sendo pensado por intelectuais de estrebaria e governado pelos porcos! O Tempora! O Mores!

Leonardo Bruno



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