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Ensaios-->Ambientalismo: religião política e politização da ciência -- 30/07/2009 - 08:53 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ambientalismo: a religião política e a politização da ciência

por Henrique Dmyterko em 16 de julho de 2009

Midia@Mais
Opinião - Cultura

http://www.midiaamais.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=768&Itemid=57

Professor Ian Plimer: aquecimento global causado pelo homem é uma fraude

Assistindo televisão, fui surpreendido por um locutor que, com voz quase solene, perguntava: “Qual a sua postura diante do planeta?”. Após um breve olhar em volta, respondi: “Sentado!”. Conferi As Categorias de Aristóteles e lá estava: Postura é a posição relativa que as partes de uma substância têm quanto às outras e vice-versa, p.ex.: sentado, inclinado à frente. Minha postura final neste planeta será `deitado`, espero.

Deixando a blague de lado, o que o locutor me cobrava nada tinha a ver com as categorias do ser, e tudo com as novas categorias de pensamento de um gigantesco movimento de massa, uma religião política, conforme definição de Eric Voegelin. Esse movimento, chamado ambientalismo, exige que eu tenha uma posição política diante do planeta, um absoluto nonsense. Mas se a falta de sentido tivesse impedido o surgimento de movimentos de massa, a espécie humana não teria conhecido o nacional-socialismo, o comunismo, e tantos outros “ismos”. Pois o que esses movimentos têm em comum é um “ismo” fundamental, o gnosticismo, ou seja, a recusa em aceitar a estrutura da realidade. Dessa recusa resulta a rejeição de uma ordem superior, divina, e a consequente criação de uma ordem imaginária e mundana, onde seus idealizadores “constroem” um mundo novo ou um homem novo, ou ainda, como pretende o ambientalismo, uma nova relação entre o homem e o planeta, desprezando as mais óbvias noções de proporção. Maluquice? Sim. Mas quem pode dizer que as maluquices não têm efeitos?

Como o personagem de Chaplin em O Grande Ditador, os adeptos da Nova Ordem acham que o Mundo deve estar em suas mãos
O que está nas origens remotas do ambientalismo, e também em sua pregação atual, é o paganismo, o culto à Gaia, a mãe Terra, o anti-Cristianismo disfarçado em slogans politicamente corretos, sustentados pela argumentação apocalíptica de uma ciência engajada. Tal engajamento, por si só, levanta dúvidas, tanto quanto à qualidade quanto às intenções finais desse movimento, dúvidas que levam à inevitável pergunta: quid bono? A quem isso beneficia? Beneficia somente àqueles que estão engajados no movimento, quer sejam políticos e governos (mais impostos, mais poder), cientistas (mais verbas e prestígio), figuras da mídia (mais assunto) ou ativistas (mais verbas para as suas ONGs), fechando um círculo nada virtuoso.

Para tornar um pouco mais claro o estágio atual do ambientalismo, comecemos pelo suposto consenso acerca do aquecimento global causado pela ação humana: tal consenso não existe, mas é veiculado de forma tão maciça que passa a ser aceito como tal. Um dos maiores críticos da noção de um aquecimento global provocado pelo homem é Ian Plimer, geólogo e professor australiano autor do livro Heaven and Earth: Global Warming, the Missing Science. Ele diz:

“[...] A hipótese de que a atividade humana pode gerar aquecimento global é extraordinária, uma vez que é contrária a todo conhecimento válido que temos da física solar, astronomia, história, arqueologia e geologia”. “[...] Nós geólogos sempre reconhecemos que o clima muda ao longo do tempo. Onde nós divergimos daqueles que advogam a idéia de um aquecimento global antropogênico está em nossa percepção de escala. Eles estão interessados apenas nos últimos 150 anos. Nossa janela de tempo é de 4,5 bilhões de anos. Deste modo, o que eles estão tentando é extrapolar todo o enredo de Casablanca a partir de um minúsculo fragmento de uma cena de amor. E não dá para fazer isso. Simplesmente não funciona”.

Em seu livro, Plimer tenta resgatar o senso de perspectiva científica para um debate que foi “[...] sequestrado por políticos, ativistas do ambientalismo e oportunistas”. Sobre os modelos matemáticos usados para criar os cenários de catástrofe (descongelamento das camadas polares, elevação dos oceanos, inundações, etc., etc.) que mantém o movimento em marcha, o Prof. Ian Plimer é direto e eloquente:

“Eu sou um cientista natural. Estou lá fazendo trabalho de campo todos os dias, enterrado em m**** até o pescoço. E é por isso que sou cético quanto a esses modelos. Nenhum deles previu o atual período de resfriamento global. Não há problema de aquecimento global. Este [aquecimento] parou em 1998. Os últimos dois anos de resfriamento global apagaram quase 30 anos de acréscimo nas temperaturas”. Alguém leu ou ouviu isso na grande mídia?

Tão importante quanto a verificação de um resfriamento global é o fato de que a idéia do chamado efeito estufa causado pela atividade humana simplesmente não se sustenta e novamente por uma questão de escala. O dióxido de carbono – CO2 – contido na atmosfera, e para o qual a atividade humana contribui com uma porção minúscula, representa apenas 0,001 por cento do total de CO2 contido nos oceanos, na superfície das rochas, no ar (composto de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases), nos solos e nos seres vivos. A única justificativa para a criação de leis e impostos sobre uma parcela tão insignificante está nas nada insignificantes quantias que seriam arrecadadas; somente nos Estados Unidos, algo em torno de US$7,4 trilhões ao longo de vários anos.

Numa análise do movimento ambientalista, o Prof. Plimer é categórico: “A eco-culpa é um luxo de primeiro- mundo. É a nova religião para as populações urbanas que perderam a sua fé no Cristianismo. O relatório do IPCC é a sua Bíblia e Al Gore e Lord Stern, os seus profetas”.

É evidente que as vozes de cientistas como Ian Plimer, Alan Carlin, John S. Theon e de mais centenas de outros ao redor do mundo enfrentam oposição muito poderosa: a de governos tais como o de Barack Obama, que pretende usar o “aquecimento global” como desculpa para mais impostos, regulamentos e protecionismo; interesses de companhias de energia e de investidores que pretendem fazer fortuna a partir de esquemas como o comércio de créditos de carbono; entidades tais como o Greenpeace, que dependem da ansiedade pública para a obtenção de recursos financeiros; e correspondentes “ambientais”, que precisam manter acesa a conversa sobre a “ameaça do aquecimento”, para justificar seus empregos. A mesma motivação se aplica a grande parte dos cientistas engajados nessa grande trapaça.

No entanto, se são os interesses financeiros que se opõem à verdade científica e ao bom senso, é a realidade econômica que pode dar um fim a essa empulhação global, pois ela não tem partido e acaba por se impor, ainda que dolorosamente. China e Índia já disseram um não a qualquer restrição à emissão de gases, o que praticamente sepultou a nova e caríssima legislação proposta pela administração Obama sobre emissão de gases, a Cap & Trade. Outros países, com destaque para a Austrália e Nova Zelândia, já estão dando marcha à ré em suas políticas quanto à emissão de gases. É uma simples questão de sobrevivência econômica, de sobrevivência humana.
O planeta? Continua girando, para a consternação dos adeptos dessa estranha e marota religião política chamada ambientalismo.


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Comentários (24)
24 Dom, 26 de julho de 2009 17:47 Carlos
Muito interessante artigo. É bom lembrar que a politização da ciência ocorre também em várias outras áreas. O Conselho de Psicologia, por exemplo, desfila na Parada Gay de São Paulo e faz campanhas pela aprovação de leis que privilegiem a militância homossexual. Vejam também o caso da Dra. Rozangela Justino, perseguida por interesses políticos que dominam o CFP: http://rozangelajustino.blogspot.com http://www.abraceh.org.br


23 Sex, 24 de julho de 2009 23:31 Christovan Ziemer
Parabéns, caro Henrique!



Textos esclarecedores como este, embasados em estudos sérios, sobretudo quando se trata desses assuntos “politicamente corretos”, que servem antes de tudo para condução da massa, é de que precisamos para nossa formação e informação.



Abraços!


22 Qua, 22 de julho de 2009 11:32 Luiz Fernando
Incrível como esses falsos profetas do apocalipse, volta e meia, conseguem nos ludibriar com todas essas parafernálias e artimanhas, nessa eu tinha escorregado. Ainda bem que li este artigo e tratarei a questão também apartir de outro ponto de vista; contra isso somente um pensar firme e coinciente ``all time``.



Grato.


21 Dom, 19 de julho de 2009 11:24 Vilmar Lopes
Vou imprimir este artigo e carregá-lo no bolso. Quando algum eco-chato tentar me enrolar numa conversa eco-trambiqueira, sacarei dessa arma poderosa: informação sem viés ideológico.


20 Dom, 19 de julho de 2009 10:47 Agapito Costa
Senhora Giovana, ao se referir que deveria ter deletado o e-mail que recebeu cometeu um grave equívoco, o que é comum em seus meios. Veja porque! A SENTENÇA DO PADRE ANTONIO VIEIRA. 'QUEM NÃO QUER LER, NÃO QUER SABER, QUEM NÃO QUER SABER, QUER ERRAR'. É possível que se estivesse na época da construção dos molhos da barra de Rio Grande, ecologistas os mesmos não teriam saido do papel.

19 Dom, 19 de julho de 2009 09:07 Cássio
Gostei muito do artigo porque aprendi muita coisa,mas fiquei com uma dúvida. Se os `ismos` do nazismo, comunismo e ambientalismo são religiões políticas, como fica o crstianismo nessa classificação? Mais um `ismo`? Não pode ser. O colunista poderia esclarecer isso? Obrigado.



Prezado Cássio,


Sua pergunta é pertinente e oportuna. O filósofo e autor do conceito de religiões políticas, Eric Voegelin, o enunciou originalmente em alemão, em seu estudo Die politischen Religionen, de 1938.Nessa língua, comunismo é Kommunismus, nazismo é Nationalsozialismus, mas Cristianismo é Christentum. A maioria de suas obras (35 volumes) está disponível em inglês, onde comunismo é Communism, nazismo é Nazism, mas Cristianismo é Christianity. Ao falar em “isms”, Voegelin se referia somente aos movimentos de massa de origem gnóstica, o que evidentemente exclui também o Judaísmo e o Islamismo, por exemplo.


A única tradução possível de “isms” é “ismos”, uma generalização inevitável e que suscitou a sua dúvida.


Para entender melhor todas essas distinções, sugiro a leitura do volume 5 das Collected Works of Eric Voegelin, Missouri University Press.


No Brasil, apenas algumas de suas obras foram publicadas e você pode encontrá-las no site www.erealizacoes.com.br, em excelentes traduções.


Espero ter esclarecido esse ponto. Volte sempre ao Mídia@Mais.


Um abraço,


Henrique Dmyterko

18 Sáb, 18 de julho de 2009 09:41 Mourão
Cada um faz o que acha mais conveniente; eu estou repassando os links deste e de outros artigos do MídiaMais por email. De pouco adianta ler, concordar ou não, e não divulgar informações importantes. Fica a sugestão. Abraços.


17 Sex, 17 de julho de 2009 21:26 M.E.P.D. Fraiz
Parabéns, mano. Muito interessante e esclarecedor. Pena não ser para todos. Existem ainda muitos olhos vendados neste planeta. Mas como tento ser otimista, acredito que mesmo sendo para poucos, mas, refinados na sensibilidade, inteligência e racionalidade fará uma grande diferença.


16 Sex, 17 de julho de 2009 16:33 Maria Aparecida Nery
A Giovana deve ser dona de alguma ONG da rede da Ingreja Universal do Aquecimento Global e guerrilheira da al qaeda eletrônica dessa máfia verde. Sabem como é, né? Essa gang vive disso. É natural que seus membros reajam como cães - os cães que me desculpem - raivosos quando suas máscaras começam a cair.


15 Sex, 17 de julho de 2009 16:03 Mário
Giovana, infelizmente você foi pega num momento frágil de sua formação psico-social e submetida a um patrulhamento ideológico ferrenho. Vai ser difícil fazer alguma coisa nova ou inteligente entrar na tua cabecinha. Mas, paciência... o tempo se encarregará de te mostrar que você foi enganada por um bando de pulhas. Não desista. Procure a verdade e a verdade te libertará.


14 Sex, 17 de julho de 2009 10:36 Jorge Lima Jr.
Faço meus todos os elogios a este artigo e ao colunista. Sobre a discordância do leitor Mateus Carvalho (12), considero-a muito saudável e pertinente, e eu apenas gentilmente sugiro que ele verifique os links. Dois ou três deles remetem a um artigo de Melanie Phillips, 'Um Ardor Refrescante', publicado neste site. Nele há mais informações sobre o resfriamento verificado. Sobre a leitora Giovana, suas palavras apenas comprovam o acerto no uso do conceito de religião política.


13 Qui, 16 de julho de 2009 21:29 José Alberto
A D.Giovana precisa ter mais confiança no que lê do que no que pensa...Veja a opinião dos cientistas de alto nível, de um modo geral. Crer em ecologia e outras baboseiras do tipo, é renegar Lavoisier. Quem o Fez???


12 Qui, 16 de julho de 2009 17:06 Mateus Carvalho
Artigo muito bem escrito. A única discordância é que no documentário 'A grande farsa do aquecimento global' alguns cientistas consideram que ainda estamos num período de aquecimento da terra, só que as atividades humanas realmente não têm nada a ver com isso. Abraços.


11 Qui, 16 de julho de 2009 14:51 Zsamek
Não só neste, mas na maioria dos artigos publicados aqui, percebo uma preocupação muito saudável com relação a origem das informações. Artigo notável.


10 Qui, 16 de julho de 2009 13:58 Marcos A.
Conheço o colunista desde antes da universidade; nunca fomos muito próximos, ao contrário, divergimos muitas vezes. Mas devo dizer que nele nunca vi um pingo de má-fe ou de leviandade. O que a leitora Giovana diz é apenas a reação típica dos devotos iludidos. Abraço ao Dmyterko e a todos deste site. Belo trabalho.


9 Qui, 16 de julho de 2009 13:48 regina
Agora eu pude entender, do porque de tanto 'ambientalismo', só podia mesmo ter outros objetivos. Um artigo valioso, que todos deveriam ler.


8 Qui, 16 de julho de 2009 13:24 João Carlos
O artigo, repleto de dados, não é apenas convicente, mas contundente. Parabéns ao colunista. Ainda assim, creio que somente aqueles dóceis à verdade irão tirar proveito do artigo. Esse é mais um dado da realidade. Mas é preciso insistir. Abraços.

7 Qui, 16 de julho de 2009 12:44 Giovana
Recebi esse `artigo` por email, deveria ter deletado....E vocês? Estão a serviço de quem divulgando esse monte de mentiras? Faço parte daquele grupo de pessoas que tem consciência ecológica!!!




Giovana,




Queira enumerar as mentiras encontradas no artigo sob o risco de ser considerada uma pessoa intelectualmente leviana. O uso de aspas na palavra artigo não deixa claro quais aspectos você considera objetáveis, se é que você é capaz de efetuar alguma objeção razoável.





Editoria M@M

6 Qui, 16 de julho de 2009 12:28 Carbono Resfriado
Caramba! Quer dizer que o tal aquecimento parou em 1998? Que a contribuição humana para isso é quase nula? E não contam isso por causa da grana envolvida? É, o mundo dá voltas. Belo artigo.

5 Qui, 16 de julho de 2009 12:14 Hamilton de Oliveira
Quid bono? A quem isso beneficia? É isso mesmo. A meu ver, o artigo é cuidadoso na análise, rico em dados `novos` e citações verificáveis, além apresentar um humor sutil, completado pela bastante oportuna ilustração através da imagem do ditador de Chaplin. Tomara este tema, tão vasto, volte a ser analisado neste site. Meus cumprimentos.

4 Qui, 16 de julho de 2009 11:56 Rubens
Ótimo, parabéns!!! Precisamos alertar as pessoas sobre essa grande farsa chamada 'aquecimento global', onde milhares de 'Idiotas úteis' dependem do emprego de propagadores da nova 'Igreja Universal do Aquecimento Global'. Certamente enviarei para todos da minha lista de e-mail, como é comum eu fazer. Obrigado!

3 Qui, 16 de julho de 2009 11:49 Vinícius
Todos os dias, jogam sobre nós toneladas de `lixo tóxico` via tv, rádio, jornais, revistas e internet: é a desinformação orquestrada. Este artigo traz uma lufada de esperança quanto ao retorno de alguma racionalidade a esse debate, nem que seja na marra, sob o peso da realidade ecônomica, como diz o colunista. Parabéns.

2 Qui, 16 de julho de 2009 11:25 clecio
Parabéns!!! Excelente artigo.

1 Qui, 16 de julho de 2009 10:50 Jair Lins
Esse conceito de religião política eu confesso que não conhecia, mas do texto entendi que é a explicação mais clara que já vi sobre as origens dessa trapaça. Na verdade, a trapaça está nas origens e nos fins dessa conversa fiada sobre aquecimento global antropogênico. Texto realmente muito bom, esclarecedor.



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