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Poesias-->Sofreguidão -- 28/02/2003 - 22:11 (Carlos Alberto de Souza Quintanilha) |
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SOFREGUIDÃO
06.02.2002 – quarta-feira.
Eu estava beijando o seu corpo
E não havia parte dele que eu não beijasse
As pálpebras dos seus olhos fechados...
As pontas de seus lábios
- Que delineavam um leve sorriso...
A maciez dos seus longos cabelos castanhos
Tão sedosos e com um perfume que inebria...
A superfície da maça do seu lindo rosto
- Avermelhado e que dá vontade de morder também...
Suas orelhas com contornos e desenhos tão próprios
Seu pescoço e algumas veias que pulsam a sua vida...
Seu ombro direito... Seu braço... Sua mão...
Seus quadris e suas nádegas... Porque no amor
É permitido tudo explorar e avançar...
Quando ele é recíproco e permitido...
Sua vulva e seus grandes e pequenos lábios
Que igualmente parecem ter o desenho
De um gracioso sorriso...
E são beijos dos quais tanto preciso
Para deixar aflorar e expandir este amor que nutro
Por você que é tanto por mim amada...
E minhas incursões continuam neste ato de amor...
Suas duas pernas, seus joelhos... A barriga da perna
Primeiro uma... Depois a outra...
Seus pés... A planta... O calcanhar... Os dedos...
E só não estamos em pé de igualdade
Porque você ainda não está retribuindo
As carícias dos beijos que eu estou lhe dando...
Você está apenas se deliciando deste momento
- Que é um momento mágico, da magia do amor.
E seja como for, você não tem obrigação de retribuir
Algo dado com tanta intensidade e profusão!...
... Enquanto volto a beijá-la em mais e mais pontos...
- Porque beijar, por outro lado,
É uma maneira de demonstrar e sentir
A enormidade do amor
E o quanto grande é o universo do amor entre duas pessoas...
Basta ele existir e... deixar ser sentido
Verdadeiramente...
E volto a beijá-la em mais e mais pontos...
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