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Ensaios-->Vamos proclamar a República? -- 03/08/2009 - 09:00 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vamos proclamar a República?

Por Sandra Cavalcanti

Os dias constrangedores que estamos vivendo mostram, de forma inequívoca, que muita gente no Brasil não tem a menor noção do que seja exercer uma atividade pública. A maioria dos representantes do povo, bem como esmagadora parte do próprio povo, todos demonstram, seguidamente, que não sabem fazer a correta distinção entre o que é publico e o que é particular. O comportamento da maioria dos cidadãos e dos governantes revela esta realidade: os conceitos de bem público e bem privado aparecem sempre muito misturados, de forma confusa e até ardilosa, sufocados pelos interesses particulares de pessoas, famílias, corporações, sindicatos, ONGs suspeitas e seitas pseudorreligiosas.

Os resultados dessa criminosa contaminação são aterradores: populismo, demagogia, uso perverso dos meios de comunicação, acirramento dos ressentimentos entre categorias sociais, total falta de transparência no gerenciamento dos tributos arrecadados, nepotismo, enriquecimentos inexplicáveis. Ou seja, o apodrecimento dos valores morais.

É chocante o que vem sendo trazido à tona nestes últimos tempos, mesmo com a desculpa de que em épocas anteriores também era habitual a pilhagem do bem comum. Sabemos disso. Mas havia reação. Havia quem se escandalizasse, quem reagisse. Havia quem se envergonhasse... Hoje, não. A impunidade vira regra geral e o povo não tem mais a quem recorrer diante da violência crescente. Parece que todo o talento de nossa gente mostra sua fantástica criatividade na invenção de novas modalidades de golpes.

Pior do que isso é ter de aturar, na mídia, as declarações e explicações de nossos caciques, pedindo respeito a pessoas incomuns. E exigindo atenção à sua biografia. Ou alegando valores republicanos!

Francamente! República não é nada disso. Essa palavra veio do latim res publica. República cuida da coisa pública. Seu objetivo principal é o bem comum. Ser republicano é dar primazia ao bem comum. Isso significa que cabe ao político cuidar do bem comum. E que essa atividade política se desenvolve na área da justiça e se vincula integralmente à ética. Sem ética não há política nem políticos. Sem justiça não há política nem políticos.

Vale a pergunta: de que cuidam os políticos em nosso país, nestes tempos negros? Só pensam em chegar ao poder. Ficar no poder. Usufruir o poder. Gozar o poder. Aproveitar o poder. Tirar vantagens do poder.

Acontece que o poder existe para que alguém exerça a tarefa de governar. É isso que os brasileiros devem exigir de quem chega ao poder. Que cuide só de governar. Governar, em seu significado republicano, significa zelar pelo bem comum, gerenciar com honestidade os recursos públicos, prestar contas de todos os atos e respeitar as leis. Leis votadas para serem cumpridas por todos, governantes e governados.

Tudo o que estamos vendo é exatamente o contrário. Os encarregados de zelar pelo bem comum só cuidam de interesses particulares, partidários, ideológicos, sindicais, corporativos, familiares, etc., ignorando todos os objetivos do bem comum e dele se apropriando sem nenhum sinal de vergonha ou constrangimento.

Daí a estranheza que nos aflige. Se todos estão vendo tudo isso, onde está a indignação de nossa gente? A indignação só se volta contra alguns do Senado. E os outros Poderes, em Brasília e no resto do Brasil?

Encarapitados no planalto goiano, os governantes vivem fora da vigilância próxima da população brasileira. Sabemos que ali é quase milagre escapar da contaminação. Pode ser presidente, deputado, senador, enfim, o que for, todos se movimentam num ambiente à parte do País, mergulhados nas vantagens e benesses que marcaram a implantação de Brasília e ainda imprimem o ritmo de seu funcionamento. Lá tudo é coisa pública pronta para virar coisa privada! Emprego, carro, combustível, verbas indenizatórias, gabinetes, luz, telefones, passagens, parentes, amigos, presentes, as famosas bases, obscuros artigos das medidas provisórias, misteriosas emendas orçamentárias, verbas com endereço certo, concorrências de fachada, licitações com cartas marcadas, recibos técnicos, notas frias - enfim, um labirinto burocrático infernal, onde o bem comum jamais é levado em conta.

Qual a solução? Trazer a capital de volta para o Rio? Levar para São Paulo ou Belo Horizonte? Não dá mais. Agora é tarde. Existe alguma? Claro que sim. Mas para isso, para que o elefante acorde e reaja é preciso que apareçam lideranças. Lideranças de verdade. Não há de ser com os caras-pintadas de ontem comandando a UNE subordinada de hoje, certo? Qual o caminho, então?

Mudar nosso sistema de representação democrática. Acabar com a passividade do eleitor. Dar-lhe voz ativa. Dar-lhe o direito de eleger e o poder para deseleger. Dar-lhe meios para vigiar, nos partidos, a indicação de nomes sérios. Dar-lhe meios para dizer sim e não.

Só com uma profunda e revolucionária alteração no processo de participação do eleitor, no comando Legislativo do País, pode-se pensar em mudar este quadro. Sem isso, nada feito. Pelo sistema de hoje, nosso voto não passa de um simples voto de boas-festas, de parabéns, de pêsames ou de louvor. Os partidos atuais não vivem pela força de seus filiados atuantes. Sobrevivem por causa de alianças passivas com o poder. Essa mudança tem de ser feita. Quem fará? O Congresso? O Executivo? O Judiciário? Quem, afinal?

Nós! Nós, os republicanos indignados, explorados. Depende só de nós. O mundo mudou muito, mas a internet mudou o mundo. Essa é a revolução. A turma do Poder já percebeu e está-se mexendo. E nós? Nossa praça virtual vai ser ouvida. Só depende de nós. Quantos somos? Onde estamos? Qual o nosso alvo? Vamos proclamar a República?

Sandra Cavalcanti, professora, jornalista, foi deputada federal constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Carlos Lacerda, fundou e presidiu o BNH no governo Castelo Branco

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Bráulio - Illuminati assassinaram Michae IP:217.118.24.xxx 02-08-2009 22:13:35

Michael Jackson foi ASSASSINADO pelos Illuminati

Companheiros, depois de ver esses vídeos, que eu fiz questão de traduzir e divulgar, não tenho a menor duvida de que o Michael foi assassinado pelos Illuminati. Ele era uma grande pessoa e um grande herói, pois estava começando a fazer denúncias contra o sistema e por isso ele veio a falecer... seguem os links:

Parte 1:
http://www.youtube.com/watch?v=quYyjH70I5c

Parte 2:
http://www.youtube.com/watch?v=zEltNeUmwTU

-Orem pelo Michael, pois ele merece...


Estudante - Brasil IP:189.84.250.xxx 02-08-2009 22:30:40

Esta grande frase muito respeitada pelos bons estudantes da minha escola, mas pelo visto dificilmente pelo governo Luiz Inácio, com certeza ficaria interessante se estivesse uma seta apontando para o Palácio do Planalto.
Pra quê?
Para chamar atenção para essas duas palavras importantes, pois também acho que estão sendo desrespeitadas neste governo do PT. Lamentavelmente.


Eleitora brasileira - P/ Bráulio IP:189.84.250.xxx 02-08-2009 23:28:12

Se realmente este ex-cantor famoso Michael Jackson foi mesmo assassinado, começo desconfiar também nessa hipótese: A participação de pessoas comunistas estrangeiras (ou brasileiras) ligada ao governo brasileiro, obviamente que seja muito ligada a multinacional Petrobrás. Até porque foi irritante para qualquer cidadão ou cidadã democrática do BRASIL, ouvir aquelas notícias repetidas da morte deste artista Pop. Mas quando era para o nosso povo ouvir ou assistir uma noticia das tantas vezes marcadas as instalações da CPI da Petrobrás, infelizmente nessa grande mídia televisiva comprada NADA.
E quem pensar que nenhum político alertou sobre esta mídia comprada, assistam o arquivo da sessão plenária da tv senado do dia 02 de julho de 2007.


MATO GROSSO DO SUL - Sandra Cavalcanti, IP:189.31.35.xxx 03-08-2009 00:03:23

Sandra Cavalcanti seu testo é lendo, mas precisamos colocar em pratica e levantar proclamar a República antes que seja tarde venha seja líder da nossa geração somos jovens e precisamos de pessoas com a vossa experiência.
Sou do MATO GROSSO DO SUL e estou na praça virtual e também nos barros por onde passo sempre marco presença.
Vejo bons resultados, não ficamos mais calados ouvindo, se pronunciamos e muitas vezes não permitimos que os representantes manipulassem os mais fracos.
Ate-os estão mudando e usando a nossa estratégia, pois se viram perdidos e sem credito popular.
Mas é pura hipocrisia na verdade é mais uma isca para continuarem a manipulação, mas sabem que na sociedade tem pessoas para contra-poe as idéias por implantada e faz com que os mais leigos reflitam e questionem não tem medo, pois possui como arma a verdade e com essa munição eles não esperavam ter que enfrentar principalmente vindo da classe esmagada.


Anônimo - DEMOCRACIA, BRASIL!!! IP:189.84.250.xxx 03-08-2009 01:25:36

OS BONS POLÍTICOS PEEMEDEBISTAS NÃO PODEM DEIXAR O PARTIDO, PORQUE ESTÁ NA CARA QUE OS INTERESSADOS NISSO SÃO CERTOS EMPRESÁRIOS, BANQUEIROS, POLÍTICOS PETISTAS, ETC.
ALIÁS, SOU E TAMBÉM SEMPRE SEREI DO LADO DA DEMOCRACIA E ME PREOCUPO SE ISTO ACONTECER, QUEM SERÁ O CANDIDATO DO PMDB NAS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM 2010?

HOJE ESTAMOS LENDO ESSA MANCHETE NA INTERNET:
“SIMON REAGE A PEDIDO DE SAÍDA E DIZ QUE SÓ EXPULSÃO O TIRA DO PMDB” (G1.COM.BR)& 8206;


Oliver - Novelas modificando comportame IP:213.114.155.xxx 03-08-2009 04:33:45

Novelas ditam regras nas famílias do Brasil
Estudo revela que ocorrem mais divórcios e menos nascimentos
POR NATALIA VON KORSCH , RIO DE JANEIRO
Rio - Não bastassem as Ritinhas, Dafnes, Norminhas e Mayas da vida real, que levam os cortes de cabelo, bordões e roupas das personagens de TV para as ruas, uma pesquisa revelou que a influência das novelas sobre as famílias brasileiras vai muito além.

Inconscientemente, as mulheres incorporam também o comportamento dessas heroínas em sua própria vida, absorvendo valores e mudando atitudes, sobretudo com relação a casamento e família. Estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cruzando dados do IBGE com informações da Rede Globo, concluiu que o índice de divórcios no Brasil cresceu na proporção em que o sinal da emissora se espalhava pelo Brasil. O mesmo aconteceu com os índices de fertilidade, que diminuíram drasticamente.

Segundo as pesquisas, intituladas ‘Novelas e Fertilidade: Evidências do Brasil’ e ‘Televisão e Divórcio: Evidências de Novelas Brasileiras’, em 1970 só 0,1% do Brasil recebia o sinal da Globo, índice que subiu para 35,5% na década de 80, 86% em 1991 e 98% nos anos 2000. Neste período, o número de divórcios cresceu de 3,3 a cada 100 casamentos para 17,7 e a taxa de fertilidade caiu 60%. Para chegar à conclusão de que a mudança se deve à influência das novelas, pesquisadores analisaram 115 folhetins de 19h e 20h da Globo, que foram ao ar de 1965 a 1999. Do total, 72% das protagonistas femininas não tinham filhos, 30% eram infiéis e 20%, divorciadas ou separadas.

Especialistas em telenovelas explicam que a influência das tramas nas brasileiras é inconsciente: “Ela se dá porque a telenovela acompanha e às vezes vai além de tendências da sociedade. De tanto ver que o cenário é de uma família pequena, a pessoa acaba pensando ‘olha, é muito difícil a responsabilidade de criar muitos filhos’. A novela tornou-se para a mulher brasileira um programa legítimo em que elas confiam”, explica a pesquisadora Maria Immacolata Vassallo Lopes, do Centro do Estudo de Telenovela da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Para a antropóloga Miriam Goldenberg, as mulheres veem nas heroínas dos folhetins um modelo: “O comportamento que se reproduz na novela é o de mulheres independentes, que se tornam modelo a ser imitado. Se elas aparecem nas novelas com menos filhos, trabalhando, com maridos mais jovens, com vários parceiros, isso vira uma coisa que as pessoas não só aceitam como reproduzem”.

A pesquisa do BID conclui que são as mais pobres que mais modificaram o comportamento. Moradora do Santa Marta, Leomar da Silva, 23 anos, divorciada e com um filho, garante que, não fosse pelas tramas da Globo, sua vida seria diferente: “Elas mostram o dia a dia de pessoas com quem não teríamos contato se não fosse pela TV. A novela coloca a gente em contato com o mundo. Talvez por isso eu seja tão diferente das mulheres de antigamente, não tenho tantos filhos e corro atrás da minha felicidade como as heroínas”.

Para autor, heroínas só refletem a sociedade

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, 98,42% dos lares brasileiros têm pelo menos uma TV. Aos 45 anos, a dona de casa Gracilange da Silva Ferreira está fora das estatísticas. Mãe de 6 filhos, ela não tem televisão. Mas não crê que sua alta taxa de fertilidade tenha a ver com o fato de não assistir às tramas globais. E brinca com a velha piada: “Não dizem que quem não tem televisão tem mais tempo para fazer filho?”. Já sua filha mais velha, Graciele Gonçalves, 28, adora novelas, tem 2 filhos e não quer outros: “As novelas influenciam muito. Às vezes a gente assiste e pensa ‘quero ser igual a ela (a protagonista)’.”

Autor de ‘Caras & Bocas’, que vai ao ar às 19h, na Rede Globo, Walcyr Carrasco discorda da pesquisa. Para ele, as protagonistas independentes são reflexo da sociedade e não o contrário: “O mundo vem mudando radicalmente em termos de hábitos de comportamento. Vários fatores levam a isso, como a independência econômica da mulher. A figura da mulher conformada com um casamento difícil porque não tem meios de se sustentar sozinha está em extinção”. Carrasco conta que muitas vezes é o telespectador que muda seu roteiro: “Quando eles não gostam da atitude de um personagem, dizem claramente. As pessoas não são fantoches”.

Especialista em história da teledramaturgia, Silvia Oroz concorda em parte com o autor: “A mudança de comportamento é um processo lento, mas a novela é uma forma integradora da cultura popular que tem esse objetivo. A novela tem o poder da intimidade, ela consegue moldar qualquer coisa, desde que o público queira. Não é uma perspectiva autoritária”.

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/8/novelas_ditam_regras_nas_familias_do_brasil_27056.html


Fonte: http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2179&Itemid=34


Obs.: Por que perder tempo com um pedófilo como MJ? (F. Maier)





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