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Ensaios-->MARCO POLO: UM HOMEM ABERTO À NOVIDADE -- 02/09/2009 - 12:14 (Maria Teresa Innecco Corrêa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MARCO POLO: UM HOMEM ABERTO À NOVIDADE

INTRODUÇÃO

Não podemos estudar a Idade Média sem deixarmos de ressaltar que havia grandes diferenças entre o alto-medievo e o baixo-medievo no tocante ao posicionamento mental. A Alta Idade Média era uma época estática, enquanto que a Baixa Idade Média era dinâmica e a grande virada inicia-se a partir do século XII graças à explosão demográfica, uma melhora no nível de vida da população devido às inovações técnicas e principalmente por causa do surgimento de um novo estrato social: os burgueses, que, já a partir do século XIII, terão a sua ideologia própria, afirmando que “tempo é dinheiro”, o que fez com que o Feudalismo fosse rapidamente declinando enquanto sistema político. Os burgueses (o termo significa “habitantes do burgo”) eram os grandes banqueiros, comerciantes e mercadores e, dentre esses representantes da mudança de posicionamento mental no seio da Idade Média está o viajante veneziano Marco Polo, cujos relatos inicialmente foram alvo de enormes discussões dentro da Europa, abalando e escandalizando o que se pode chamar de “mentalidade dominante” da época, ou melhor, a Igreja e a nobreza, que eram a base de sustentação do já agonizante sistema feudal.
Após uma longa permanência no Oriente (Polo serviu ao Imperador mongol Kublai Khan durante dezessete anos como embaixador), em 1298, Marco Polo, após Ter se envolvido em mais uma guerra comercial entre Gênova e Veneza, é levado preso para Gênova (ele tinha armado uma galera às próprias custas para combater a cidade rival) e, no cativeiro, começa a fazer amizade com seu companheiro de cela, o literato Rusticiano di Pisa. Com a ajuda deste, Polo elabora os seus relatos, contando o que viu e ouviu em terras longínquas. Tais relatos ficaram conhecidos na História como “O Livro das Maravilhas”.
O objetivo do presente trabalho é desvendar na realidade o que representavam essas maravilhas para Marco Polo, além de também tentar analisar sua época, não sendo apenas uma simples biografia do maior viajante de todos os tempos. Polo era apenas um adolescente quando se lançou em suas viagens, e não foi um simples “turista em férias”, pois, a cada lugar que ia, se mostrava um atento observador, descrevendo os hábitos e costumes de cada povo com os mínimos detalhes, além de examinar o clima, o que fez com que Kublai Khan simpatizasse com ele ainda mais.

“E jamais a homem algum, cristão, tártaro ou pagão, foi dado ver o que Messer Marco Polo, filho do nobre cidadão Niccolò Polo de Veneza, viu pelo mundo.”

RUSTICIANO DI PISA

O DESEJO DE CONHECER O PAI

Dentre os mercadores que foram se aventurar em busca de riquezas nas terras orientais, sem dúvida os mais célebres são os irmãos Niccolò e Matteo Polo. Os Polo eram nobres originários da Dalmácia – região próxima ao Adriático, que faz parte da ex-Iugoslávia e que esteve ocupada por Veneza de 1420 a 1797. Muito antes desta invasão, no entanto, a família já havia se estabelecido na grande capital do mercantilismo – possivelmente em 1033 - . Comerciantes bem-sucedidos, em 1250 os Polo possuíam uma representação comercial em Constantinopla e outra, ainda mais avançada, em Soudak, na Criméia. Ambas eram dirigidas por Marco Polo, “O Velho”, irmão mais velho de Niccolò e Matteo, respectivamente pai e tio do jovem Marco (1).
Marco Polo nasceu provavelmente entre 1252 e 1254, quando Niccolò e Matteo se encontravam na China em sua primeira viagem. O pai havia partido para o Oriente deixando sua esposa grávida de Marco sem saber. O jovem cresceu aos cuidados de uma mãe muito doente, que veio a falecer quando ele tinha cerca de seis ou sete anos de idade, sempre possuindo o desejo de conhecer seu pai e, fascinado pela novidade, pai e filho só se conheceram em 1267, no retorno de Niccolò a Veneza como embaixador de Kublai Khan.

A ELEIÇÃO DO NOVO PAPA

Os irmãos Polo partiram para o então próspero Oriente como simples mercadores e retornaram a Veneza (chamada pelos seus habitantes de “a Rainha do Adriático”) como embaixadores do grande Imperador Kublai Khan, considerado o maior de todos os descendentes de Genghis Khan. Na verdade, os Polo não permaneceriam na Europa por muito tempo, pois haviam retornado em missão especial: entregar uma carta de Kublai Khan ao Papa, que pedia para que “cem monges sábios fossem enviados a seu Império com o objetivo de ensinar a doutrina cristã (2).” O Papa Clemente IV havia falecido em 1268 e então foi determinado aos irmãos Polo que partissem para o último reduto cristão: São João de Acre (antiga Ptolemais), a fim de se encontrar com o legado pontifício, Teobaldo Visconti. Ao saber que os Polo haviam retornado a Veneza em missão especial, Visconti, eleito papa em 1271 com o nome de Gregório X, diz a eles que só dispõe de dois espertos teólogos: Niccolò di Vicenza e Guilherme de Trípoli, que, durante a viagem à China, fugiram ao menor sinal de perigo.
Logo após a eleição do Papa Gregório X em setembro de 1271, os Polo partem rumo aos Domínios de Kublai Khan, levando com eles o jovem Marco, então com apenas dezessete anos. O desejo de conhecer terras distantes estava no tom dos tempos, e Marco Polo era um homem que acreditava no que sonhava, possuindo um enorme fascínio por tudo aquilo que na época representava o novo, contrapondo-se ao tradicional do Feudalismo.

MARCO POLO ENCONTRA-SE COM KUBLAI KHAN

Após uma perigosa viagem de quatro anos, os Polo chegam, em 1275, a Khanbalik (o termo significa “Cidade do Imperador” e corresponde à atual Pequim), sendo muito bem recebidos por Kublai Khan, que, quando vê o jovem Marco, pergunta:

- Quem é este rapaz?

E Niccolò responde:

- É meu filho e seu servo!

A partir daí, se iniciaria uma grande amizade entre ambos, e Marco Polo ocuparia altos cargos na corte do Grande Khan, o que gerou uma certa inveja no meio de seus mais antigos súditos, entre eles o Ministro das Finanças, Ahmad ou Achmet, que era muçulmano.
Na época em que Polo visitou a China (o nome do país nesse período se chamava Cathai, que correspondia a uma tribo mongólica), esta estava dividida em duas: China do Norte, inicialmente invadida por Genghis Khan em 1215, e China do Sul, que era o último reduto da dinastia Song ou Sung. Os Song, que começaram a reinar na China a partir do século X, finalmente foram vencidos por Kublai Khan em 1279 ou 1280, tendo-se dado então a unificação do país.

O IMPÉRIO MONGOL SEGUNDO MARCO POLO

De acordo com os relatos do viajante veneziano, Kublai Khan foi o sexto a ser proclamado Imperador dentre os sucessores de Genghis Khan, mas isto não corresponde à verdade (3). Kublai subiu ao trono após a morte de Mangu Khan ou Mongka, em 1259. Ele era seu irmão mais velho e já havia acolhido os irmãos Polo em seus domínios durante a sua primeira viagem.
Segundo Marco Polo, o Império Mongol era o mais vasto conhecido até então, superando em extensão o do grande conquistador Alexandre Magno. Polo ficou realmente admirado com as riquezas do Oriente e o seu enorme avanço técnico em relação ao Ocidente. Nada escapava de sua observação. Ele, ao relatar as “maravilhas”, se preocupou não só em desvendar o misterioso Oriente para seus contemporâneos como também para a posteridade. De tanto Ter mencionado a palavra “milhões” em seus relatos, Polo ficou conhecido na História como “Marco Milhão” ou “Marco dos Milhões”, mas alguns defendem a hipótese de que “Milione” (ou “Emilione”) era na verdade um dos nomes de Marco Polo e não apenas uma alcunha devido às fabulosas cifras citadas por ele em seus escritos.
Os serviços postais, as estradas e os canais construídos durante o reinado de Kublai Khan eram, segundo Marco Polo, mais eficientes do que os da Europa e, ainda segundo o viajante, o padrão de vida dos súditos de Kublai Khan era muito bom.
No Império de Kublai Khan, já era utilizado o papel-moeda em larga escala, que se extraía das cascas das árvores, porém, o que muitos não sabem é que seu uso se originou no reinado de Ogodai, primeiro sucessor de Genghis Khan, e não (o que à primeira vista nos daria a impressão ao lermos os relatos de Marco Polo) no de Kublai.

KUBLAI KHAN: SENHOR DOS SENHORES

De acordo com Marco Polo, Kublai não era alto nem baixo, possuindo estatura mediana, não era gordo nem magro, seus olhos eram bem negros e sua face corada. O viajante havia calculado a sua idade em oitenta e cinco anos, porém, quando ele, o pai e o tio chegaram à China, o Imperador não tinha mais de sessenta. Polo descreve Kublai Khan como tendo sido um grande general durante a sua juventude, dado aos prazeres do sexo (ele possuía quatro esposas principais, consideradas Imperatrizes e, segundo os relatos de Marco Polo, cerca de quatrocentas concubinas e vinte e dois filhos), da caça, da falcoaria e adorava festas. Entre as festas dadas por Kublai Khan em seu Império, Marco Polo menciona a do aniversário do monarca, onde ele se vestia com um riquíssimo traje bordado a ouro e pérolas (segundo Polo, seus 12.000 barões também se vestiam com ricos trajes, porém estes não chegavam a ofuscar o do próprio Imperador) e a Festa Branca, que era a festa do Ano Novo dos tártaros, onde todos, “até o mais ínfimo dos servos, se trajavam de branco, supondo que isto traria maior felicidade para eles (4).” Segundo a tradição mongol, o início do ano era em fevereiro e não em janeiro.
De acordo com Marco Polo, Kublai Khan havia construído enormes celeiros para que seu povo não passasse necessidades e era um homem caridoso, mas, se fizermos uma atenta análise, veremos que tal caridade e suposta preocupação com seu povo não passava na verdade de interesse para que este não se revoltasse.
Quando Kublai Khan tinha apenas onze anos, seu avô Genghis Khan havia dito: “fiquem atentos e ouçam as palavras do menino Kublai porque são sábias (5)!” E o grande conquistador estava certo, pois Kublai se revelou um grande administrador e, enquanto senhor de todos os tártaros, ninguém ousou se rebelar contra ele, à exceção de seu tio Naiã, a quem venceu numa batalha, e o sobrinho Caidu, a quem não conseguiu subjugar, tendo reinado sozinho em Karakorum até sua morte em 1301.
Kublai Khan mostrou tolerância não só em relação à própria Família Polo como também a todos os estrangeiros residentes em seus domínios. Mostrou-se igualmente tolerante a todas as religiões e, embora simpatizasse com a doutrina cristã, acabou convertendo-se ao Lamaísmo, que é uma corrente do Budismo. Segundo os historiadores Henry e Dana Lee Thomas, na verdade o objetivo dos Polo era “não apenas vender as suas mercadorias, mas também a sua religião para o Imperador mongol e àqueles subordinados a ele (6).”
Dentre todos os descendentes de Genghis Khan, podemos afirmar seguramente que Kublai foi o menos cruel.
Por causa de sua obsessão pelo luxo, Kublai viu seu imenso Império ser atingido por uma incontrolável inflação no final do reinado. O soberano mongol morreu em 1294 e seus sucessores, incapazes de manter o Império de pé, tornaram-se verdadeiros joguetes nas mãos dos monges lamaístas, até que, em 1368, sobe ao poder a Dinastia dos Ming, tipicamente nacionalista.

O REGRESSO A VENEZA

Com a crise que se abria no seio do Império Mongol, os Polo, já há muito saudosos de sua pátria, foram pessoalmente à presença do Grande Khan para lhe pedir que regressassem a Veneza, porém inicialmente o pedido lhes foi negado porque, segundo as leis imperiais, não se podia liberar facilmente seus funcionários, contudo, os Polo não desistiram e, ao cabo de cinco anos, eles novamente foram à presença de Kublai fazer o mesmo pedido, aproveitando o fato de que uma embaixada tinha que ser enviada à Pérsia para que a jovem princesa Cogatim pudesse desposar Arghun e, desta vez, o soberano consentiu, mas com muito pesar, pois, para ele, Marco Polo era visto na verdade como um filho e não somente como um grande amigo.
Marco Polo, o pai e o tio partiram por mar em 1292 devido a uma ameaça de guerra entre a Horda de Ouro e os soberanos do Levante, o que tornaria o regresso por terra muito perigoso. Os Polo chegam a Veneza em 1295, recebendo a notícia de que Kublai Khan havia falecido um ano antes e que a princesa Cogatim fora dada como esposa não a Arghun, que também tinha morrido, mas a seu jovem filho Gazan.
Quando bateram à porta de sua casa, maltrapilhos, os Polo não foram reconhecidos por seus próprios parentes, mas, mostrando as suas diversas pedras preciosas, objetos de altíssimo valor, trajes suntuosos que estavam dentro das bagagens, logo se deram conta da realidade.

A PRISÃO DE MARCO POLO E “O LIVRO DAS MARAVILHAS”

No ano de 1298, Veneza e Gênova se envolvem em mais uma guerra de interesses comerciais e Marco Polo, na ânsia de defender sua pátria, arma uma galera às próprias custas, mas, em setembro do mesmo ano, Veneza é derrotada e Polo levado para a prisão de Gênova. No cárcere, ele logo faz amizade com seu companheiro de cela, o literato Rusticiano di Pisa (tudo o que se sabe sobre ele é que escrevia romances sobre a Távola Redonda e fora aprisionado durante a batalha de Meloria, em 1284). Entediado, surge em Marco Polo a idéia de relatar tudo aquilo que viu e ouviu em terras longínquas para Rusticiano, sem omitir um detalhe sequer. Nascia então “O Livro das Maravilhas”.O que eram essas “maravilhas” citadas por Marco Polo em seus escritos? O historiador francês Marc Bloch, citando um provérbio árabe em seu livro “Introdução à História”, diz: “os homens parecem-se mais com seu tempo do que com seus pais (7).” E Marco Polo não fugiu à regra. As maravilhas contadas por ele na realidade refletiam o novo posicionamento mental do homem burguês da época. O novo que surgiu no seio do sistema feudal, que já ia dando visíveis sinais de decadência. Inicialmente, os relatos de Marco Polo causaram grande espanto aos europeus porque falavam em “pedras que queimam”, “mulheres que se esforçavam para perder cedo a sua virgindade pelo fato de ela constituir impedimento para o matrimônio”, “maridos que não se importavam quando chegava um forasteiro às suas tendas e dormisse com suas mulheres”, etc. Mas, num breve tempo, “O Livro das Maravilhas” se transformaria num grande sucesso editorial. Graças aos relatos de Marco Polo, a ilha de Cipango (o atual Japão) se tornou conhecida dos europeus, sendo assinalada nos mapas e, posteriormente, muitos “beberiam na mesma fonte”: já no século XV, Cristóvão Colombo, ao realizar suas expedições até chegar à América, se basearia nos relatos de Marco Polo e, a partir do século XIX, quando há uma redescoberta da Idade Média através do Romantismo, o livro do viajante veneziano serviria de inspiração para os escritores Mark Twain (“As Viagens de Gulliver”) e Samuel Taylor Coleridge, no poema Kubla Khan.
Marco Polo foi libertado da prisão na metade do ano de 1299 e, segundo as palavras de Stephane Yerasimos, “sua vida é um conto que termina bem (8).” Algum tempo depois, ele se casa com uma jovem veneziana chamada Donata Badoer e tem três filhas: Bela, Fantina e Moretta.
Polo ainda sonhava em retornar ao Oriente algum dia, mas, na verdade, nunca mais sairia de Veneza. Ao fim de sua vida, seus parentes lhe pediram que se retratasse, porém ele disse: “não contei nem a metade do que vi.” Morreu em janeiro de 1324 aos 70 anos de idade.
A Família Polo extinguiu-se em 1418, quando o último membro desta, também chamado Marco, faleceu em Verona sem Ter deixado descendentes.

BIBLIOGRAFIA

BLOCH, Marc. Introdução à História, Lisboa, Publicações Europa-América, s/d.

POLO, Marco. O Livro das Maravilhas: a descrição do mundo, tradução de Elói Braga Júnior, 3ª edição, Porto Alegre, Editora L&PM, 1985.

POLO, Marco. The Travels, introduced and translated by Ronald Lathan, London, Penguin Books, 1958.

POLO, Marco. The Travels, London, Everyman’s Library, 1983.

SHEA, Robert. Shike: o Tempo dos Dragões, Rio de Janeiro, Editora Record, 1981.

SILVEIRA, Paulo. Marco Polo. Rio de Janeiro, Editora Tecnoprint Ltda, s/d.

THOMAS, Henry e Dana Lee. Vidas de Estadistas Famosos. Rio de Janeiro, Porto Alegre-São Paulo, Edição da Livraria do Globo, 1951.

NOTAS

(1) – POLO, Marco. O Livro das Maravilhas: a descrição do mundo, tradução de Elói Braga Júnior, 3ª edição, Porto Alegre, Editora L&PM, 1985, p. 270.

(2) – Idem, p. 38.

(3) – Idem, p. 96.

(4) – Idem, p. 123.

(5) – SHEA, Robert. Shike: o Tempo dos Dragões, Rio de Janeiro, Editora Record, 1981, p. 263.


(6) – THOMAS, Henry e Dana Lee. Vidas de Estadistas Famosos, Rio de Janeiro-Porto Alegre-São Paulo, Edição da Livraria do Globo, 1951, p. 63.


(7) – BLOCH, Marc. Introdução à História, Lisboa, Publicações Europa-América, s/d, p. 81.


(8) – POLO, Marco. O Livro das Maravilhas: a descrição do mundo, tradução de Elói Braga Júnior, 3ª edição, Porto Alegre, L&PM, 1985, p. 271




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