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Poesias-->PARTIDA -- 04/01/2000 - 14:10 (Dojival Vieira dos Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou feito de pedras e luzes

Sou feito de magna

Dois abortos

E uma porção de sonhos desconexos

Por isso sou frágil.; quebro fácil

Toda partida prá mim

Adquire as dimensões do absoluto

E eu que vivo partindo

Quantas vezes não morro

Quantas vezes não sou só destroços

Quantas vezes não sou só pedaços

Náufrago em alto-mar

Restos da embarcação que ficou à deriva

Sem socorro



Toda partida é a morte que antevejo à espreita

E quantos não partiram

Sem deixar avisos

Nem rastros

Quantos adeuses silenciosos

Quanta lágrima

Quanto choro

Quantos cortes



Mesmo um até breve

Me fere de morte

Me bota em prantos

Toda partida é a morte que antevejo à espreita

O fim anunciado

A abstração sem limites



Toda vez que você parte

Me deixa em pedaços

Toda vez que você vai

É ida sem volta

Meu coração não processa

Porque tudo o que se vai

Fica um pouco em nós impregnado

Fica a parte que agarramos com os dentes

Fica o cheiro

Fica o que não se vai porque não deixamos

Fica a nossa sobrevivência

Num aceno

Toda partida é a morte que antevejo à espreita

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