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Contos-->Longe -- 25/12/2002 - 14:39 (Rejane Luiza Auler de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Longe

Longe ficam os finais, diferentes e escuros cristais em meio às águas da razão, longe permanecerão as lendas, o meio do deserto revela uma árvore, longe do abismo ficarei, para baixo me atirarei, no céu viverei, por alguns segundos vivo, pela eternidade morto, longe do impossível ficam as mentes, belas casas de doentes, entre o passado e o futuro eu escolho o inevitável, me foram dadas espadas para matar, com espadas matarei os que me deram elas, o brilho nos olhos de uma pessoa não passa de uma visão prévia do passado, por entre o céu vigas passam, longe de nós estão os destinos, breves são os momentos de alegria, pássaros de luz trazem de volta o chão, sentindo o peso da realidade vou caminhando, nos seus bolsos se escondem pedaços de vidro, diamantes da incredibilidade, cortes da ilusão, preços da estupidez, visões do fim de tudo, previsões de novos tempos, raios de sol por entre cortinas de trevas, longe do tempo certo, longe de estar certo do tempo, sábias palavras, lábias sendo usadas, momentos sóbrios, todos os dias em um só, brisas do mar fantasma, almas perdidas, simples regras, mostraram-me caminhos, meus olhos selaram-se, passos para o vazio, subidas infinitas, descidas só do outro lado, lados sem sorte, bebidas da morte, longe apenas de estar perto, incerto é o desejo, desertos de explicações à frente, falhas e riscos em uma lente, consertos de nada errado, vidas passando dentro de vidros, luas tomadas de brilho, mãos de quatro dedos, cabeças de vento, selos do mundo, baús selados, ninguem está aqui, vozes de algum outro lugar, audições perfeitas, esperanças desfeitas, um segundo apenas, posições de antenas, sinais de onde? Tarefas de loucos, longe do sincero, sem condições, paralização de membros, sinais da mente, vias desconhecidas, continuação sem sentido, lábios cerrados, portas derrubadas, salas vazias, tesouros soterrados, livros fechados, uma página no chão, sem nenhum perdão, nada foi em vão, vagas tentativas.

6 de janeiro de 2002

Obs.: Isso não é um conto, coloquei o texto aqui por não achar ou não saber à qual categoria específica ele pertence.
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