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Artigos-->1964 me representa, sim! -- 04/04/2013 - 08:50 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Escrito por Felipe Melo
03 Abril 2013


Artigos - Cultura



O que aconteceu no dia 31 de março de 1964 foi a resposta aos anseios da própria população brasileira diante da escalada de violência política e de instabilidade institucional pela qual passávamos.





A nova modinha política do momento é a malhação pública do deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). “Artistas” e “intelectuais” têm aderido em número cada vez maior aos protestos contra o parlamentar, e um zilhão de pessoas acharam conveniente desabafar toda a sua revolta nas redes sociais sob o lema “não me representa”. Não quero aqui entrar nos detalhes dessa demonstração coletiva de imbecilidade, mas analisar uma de suas muitas utilizações – demagógicas em sua maioria – para outros fins.



Vejam a foto abaixo. Ela tem sido compartilhada pelo grupo libertário Estudantes Pela Liberdade (EPL) para lembrar o movimento cívico-militar de 31 de março de 1964, que depôs João Goulart e interrompeu os sonhos totalitários de muita gente dentro e fora do Brasil.





Podemos analisar a imagem por duas perspectivas: o que ela quis dizer e o que ela efetivamente disse.



A mensagem que o EPL quis compartilhar, acredito eu, é a de que todo o Regime Militar não os representou. E, nisso, estou com eles. O Regime Militar também não me representa. Muitas políticas adotadas pelos governos dos generais foram autoritárias e deram ensejo à perseguição de pessoas inocentes. Além disso, os governos militares tiveram um caráter essencialmente estatólatra do ponto de vista econômico, algo com o qual não posso concordar – o livre mercado é a forma mais eficiente e justa de promoção da inclusão social e do desenvolvimento econômico. Mas, ao fim e ao cabo, suspeito que o último governo que possa ter minimamente me representado tenha sido o de D. Pedro II. No entanto, a pergunta realmente pertinente é: qual foi a mensagem que o EPL conseguiu, de fato, passar?



Ao contrário do que a historiografia oficial e oficiosa conseguiu sedimentar no imaginário do povo brasileiro, o movimento cívico-militar de 1964 não foi fruto das aspirações sinistras de poder e glória de um punhado de generais rancorosos com o conluio e o apoio entusiasmado de potências estrangeiras (diga-se, Estados Unidos). O que aconteceu no dia 31 de março de 1964 foi a resposta aos anseios da própria população brasileira diante da escalada de violência política e de instabilidade institucional pela qual passávamos. Doze dias antes, quase 1 milhão de pessoas havia saído às ruas de São Paulo protestando contra o discurso que o presidente João Goulart proferira no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1964 – em que garantia que “com ou sem o congresso, na lei ou na marra”, iria promover as reformas coletivistas que tanto queria. Já havia grupos de guerrilha devidamente montados, com apoio militar e financeiro de regimes comunistas (notadamente Cuba e União Soviética), e em atuação no interior do País. Pessoas do alto escalão do governo e aliados próximos de João Goulart, como Leonel Brizola e Miguel Arraes, trabalhavam dentro do governo brasileiro a soldo desses mesmos países que financiavam a guerrilha rural brasileira. No dia 2 de abril de 1964, quase dois milhões de pessoas saíram às ruas do Estado da Guanabara (Rio de Janeiro) para mostrar seu apoio aos militares e agradecê-los por terem demovido um presidente que diuturnamente rasgava a Constituição e pavimentava o caminho para a implantação de um regime totalitário em solo pátrio. Tudo isso está devidamente documentado.



"marcha64"



Se hoje gozamos de alguma liberdade – curiosamente tornada cada vez mais exígua por aqueles que pegaram em armas para derrubar o governo militar e implantar regimes totalitários –, isso se deve em muito ao movimento cívico-militar de 31 de março de 1964. Esses homens atenderam ao chamado da população naqueles dias cumpriram seu dever constitucional e institucional de salvaguardar a nação contra um perigo iminente, homens esses que, em sua quase totalidade, não se locupletaram no poder nem o utilizaram para garantir um futuro dourado para si próprios.



E a mensagem que o EPL quer passar é que esse movimento das Forças Armadas em atender o legítimo clamor popular, cumprindo seu dever de proteger a nação, e ao menos atrasar a instauração de um regime totalitário comunista no Brasil não os representa. Isso tudo pode não representar o EPL, mas representa aqueles que conseguem enxergar a realidade dos fatos por trás da densa cortina de fumaça alimentada zelosamente pela esquerda brasileira há décadas.



Por isso eu digo: o movimento cívico-militar de 31 de março de 1964 me representa, sim! O que não me representa é a utilização demagógica e pouco refletida de armas retóricas da guerra cultural, forjadas pelos verdadeiros inimigos da liberdade para confundir e cooptar, na construção de um bom-mocismo daninho e perverso.





Felipe Melo edita o blog da Juventude Conservadora da UnB.



 





 



Obs.: Aos leitores que recebem automaticamente os textos postados por mim em Usina de Letras, e que não conseguem abrir os links da relação de títulos, sugiro que acessem o endereço abaixo - http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=FSFVIGHM (F. Maier).



 



Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:



PIRACEMA - Nadando contra a corrente



Mídia Sem Máscara



Netsaber



Usina de Letras



 



Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:



Wikipédia do Terrorismo no Brasil



 



TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA NO BRASIL:



Por Reinaldo Azevedo - Blog da revista Veja



TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 1



TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 2

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 3



TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 4



 



font-style:normal">Para conhecer o terrorismo biológico de petistas contra plantações de cacau no Sul da Bahia clique em



http://veja.abril.com.br/210606/p_060.html



 



Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra



Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro



Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 – Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva



Verdana">Faça o download do ORVIL – Tentativas de Tomada do Poder: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf



(já disponível em livro - http://www.editoraschoba.com.br/detalhe-livro.php?id=281)



16.0pt;font-family:Verdana"> 



Ainda:



 



A nação que se salvou a si mesma



Artigo especial escaneado da Revista Reader&
39;s Digest de Novembro de 1964



Clarence W. Hall - Redator do The Reader&
39;s Digest


auto;text-align:center">
http://www.club33.com.br/v3/us/arquivos/A%20Na%C3%A7%C3%A3o%20Que%20Se%20Salvou%20a%20Si%20Mesma.pdf


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auto;text-align:center">
Os discursos de celebração da Revolução de 1964


auto;text-align:center">
Artigo de Lucileide Costa Cardoso (2011)


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http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n62/a08v31n62.pdf



 



A nação que se salvou a si mesma



Entre Memória e História, a Campanha da Mulher pela Democracia (1962-1974)



Dissertação de Janaina Martins Cordeiro (2008)


auto;text-align:center">
http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/6/TDE-2009-03-16T130859Z-1881/Publico/Dissert-2008_CORDEIRO_Janaina_Martins-S.pdf


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2672EC">"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" normal">2672EC">(Benjamin Franklin).



 



Escracho



 





O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:



"AQUI VIVE UMA TERRORISTA"

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