A escolha de um papa latino-americano, Jorge Mario Bergoglio, Jesuíta, representou para o continente onde se concentra o maior número de católicos do mundo o maior incentivo que a igreja católica poderia receber.
Um jesuíta, cabe lembrar que foram os padres jesuítas os primeiros sacerdotes deste continente, vinham junto com os descobridores, participaram ativamente da difícil travessia por mares nunca antes navegados, foram eles que rezaram a primeira missa em terras brasileiras, e por este continente afora, e por aqui ficaram a catequizar os habitantes nativos, os primeiros professores, as primeiras escolas, as primeiras igrejas. Agora um representante da congregação Jesuíta atuando em terras Argentinas é aclamado Papa. Um fato histórico que chega quase como uma recompensa.
Papa Francisco, nome que escolheu para homenagear São Francisco de Assis, um jovem que encontrou em meio à pobreza, à carência de tudo o espírito da paz. O nome revela as intenções: à frente de uma igreja forte, um pulso jesuíta a pedir moderação, disciplina, transparência e principalmente a opção pela pobreza.
Um Papa que conhece muito de perto a pobreza em terras americanas: esteve sempre ao lado dos pobres em todos os momentos que vivenciou em solo argentino. Amigo do Cardeal Claudio Hummes, que fazia o mesmo aqui no Brasil.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, representou muito bem a Argentina durante as comemorações de posse: ali as divergências foram deixadas de lado em nome da causa principal: combate à pobreza Argentina.
A presidente do Dilma Rousseff também participou de alguns encontros com o Papa Francisco quando o novo papa se apresentava ao mundo como tal. E ali eram firmados compromissos de combate à pobreza, ajuda aos mais carenciados.
O povo por brincadeira até dizia: mais um encontro entre o pai Francisco e a mãe Dilma, tomara que assim seja: os povos da América Latina precisam de impulsos gigantes para diminuir diferenças abissais entre ricos e pobres.
Jornada Mundial da juventude- Rio de janeiro
Um evento que prevê 2,5 milhões de peregrinos.
Jovens do mundo inteiro estão se organizando para
este encontro que ocorrerá entre os dias vinte e três e vinte e oito de julho.
Será o destino da primeira viagem apostólica do Papa Francisco. Um encontro com os jovens de todo o Planeta. Todos os cantos do mundo enviarão para o Rio de Janeiro jovens para confraternizarem anseios, medos, alegrias, é o espírito jovem a pedir um mundo melhor, um mundo onde possam desfrutar das alegrias da juventude num ambiente de paz, amor, fraternidade . Vêm ao encontro do representante maior da igreja de Cristo, o mundo cristão, querem ouvir de perto palavras de conforto, de esperança num mundo melhor.
Sentir de perto o calor da fé, restaurar o próprio sentido da vida.
