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Poesias-->artesanato assassino inocente. -- 04/03/2003 - 22:22 (Josè Valdivino Amaral) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou um artesanato ambulante.

Um artefato mal fabricado para não ser usado

Mas que ainda assim foi comprado.



Sou um lençol sobre tua mesa

Vazia...

E uma tartaruga que se esqueceu do dia em que nasceu.



Tenho o mau hábito de ser alguém

Mas não sei quem...



Isso não me basta

Pois uma mercadoria... um artefato...

Ainda que não seja obra-prima,

Ainda que não ARTE pura arte

É mercadoria.



Hoje vou comprar-me num leilão.

Que sabe assim mais me avaliam.



Me cobrarão mais que valho...

Tenho certeza...

Por isso não me arrematarei

Apenas darei um lance maior que a oferta inicial...

E poderei voltar pra casa

Em paz...

E dormir...



Obrigado pela sua misericórdia senhor carrasco, mas eu não sou culpado do que me acusas ter feito enquanto dormia o sono de artefato comprado em leilão de bugigangas feitas para apenas um dia de valer mais que realmente vale... mate-me agora e esqueça-se de meu rosto encoberto pela vergonha omissa de não ser ARTE...

Tu és outra mercadoria... artesanato assassino inocente.





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