E uma tartaruga que se esqueceu do dia em que nasceu.
Tenho o mau hábito de ser alguém
Mas não sei quem...
Isso não me basta
Pois uma mercadoria... um artefato...
Ainda que não seja obra-prima,
Ainda que não ARTE pura arte
É mercadoria.
Hoje vou comprar-me num leilão.
Que sabe assim mais me avaliam.
Me cobrarão mais que valho...
Tenho certeza...
Por isso não me arrematarei
Apenas darei um lance maior que a oferta inicial...
E poderei voltar pra casa
Em paz...
E dormir...
Obrigado pela sua misericórdia senhor carrasco, mas eu não sou culpado do que me acusas ter feito enquanto dormia o sono de artefato comprado em leilão de bugigangas feitas para apenas um dia de valer mais que realmente vale... mate-me agora e esqueça-se de meu rosto encoberto pela vergonha omissa de não ser ARTE...
Tu és outra mercadoria... artesanato assassino inocente.