ACREDITANDO EM PAPAI NOEL
Tentar mitigar a violência dos jovens com a redução da maioridade penal para os 16 anos, é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel.
Logo após a sanção da nova lei, os "arquitetos do crime" (marmanjos nada adolescentes) passarão a recrutar e a treinar "soldados" da faixa etária dos 12-15 anos.
Dizem que a Justiça é cega. Podemos acrescentar que o Parlamento também.
Que tal experimentar prisão perpétua para aliciadores de adolescentes?
Que tal combater a reprodução irresponsável dos casais que "jogam" crianças no mundo e se julgam isentos de qualquer obrigação em relação a eles?
Que tal responsabilizar os casais briguentos pelo descontrole emocional dos filhos e pela opção pelas drogas, na busca desesperada por um "remédio" capaz de curar a sua frustração?
Que tal repensar o modelo atual de "estocar" jovens infratores em "Casas de Recuperação"?
Podemos concluir que, aos parlamentares e governantes falta a imprescindível sensatez para construir modelos alternativos dotados de eficácia para converter jovens infratores em respeitáveis cidadãos.
ENSINO FUNDAMENTAL SEGUIDO DE CURSO TÉCNICO, EM REGIME DE INTERNATO, ATÉ ATINGIR A FORMAÇÃO TÉCNICA, TALVEZ SE APRESENTE COMO UMA SIMPLES E EFICIENTE SOLUÇÃO, MAS LOGO OS POLÍTICOS FALARÃO EM FALTA DE VERBAS PARA ESSE TIPO DE PROJETO SOCIAL.
O INTERNATO PODERIA DISPONIBILIZAR TAMBÉM ESPORTE, MÚSICA E TEATRO, DE FORMA QUE A CABEÇA DO JOVEM INFRATOR FOSSE OCUPADA COM UMA SÉRIE DE CONHECIMENTOS ÚTEIS Á SUA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA, AO TEMPO EM QUE SE ESTARIA ALIENANDO DO CRIME.
CONCLUSÃO:
A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, POR SI SÓ, NÃO PASSA DE PATÉTICA INGENUIDADE, SE NÃO FOR COISA MAIS GRAVE.
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