Preciso desacelerar a vida, esquecer o tempo e mergulhar
na mansidão do teu olhar.
É preciso deixar de olhar para fora o tempo todo e marcar um encontro contigo naquele espaço esquecido que existe dentro de nós.
É preciso..., nem que por alguns momentos, esquecer o que ainda não pude comprar e lembrar do que eu posso te dar e é tão simples...
O mero é tão bem mais fácil que o raro...
Preciso abandonar pretensões perfeccionistas absurdas e admitir com humildade o erro.
É preciso trocar
o diamante pela rosa,
o discurso pelo poema,
as conjecturas engendradas pelo traço simples,
a felicidade idealizada e eterna pelo sorriso diário,
as promessas de amor eterno pelo eu te amo, esporádico e sincero. É preciso desacelerar...
Eu precisava dizer-te tudo isso de outra forma e acabei fazendo um poema. É que na velocidade doida da vida, às vezes, também esqueço que sou poeta.
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