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Artigos-->A INVASÃO ESTRANGEIRA -- 01/05/2013 - 10:19 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


UMA NUVEM  DE GAFANHOTOS PAIRA SOBRE A AMAZÔNIA BRASILEIRA



 





Imagem:cmtebordini.blogspot.com



 



Sob o pretexto de caçar borboletas, ativistas estrangeiros são vistos na floresta amazônica de Roraima. Fincam suas bandeiras  e  ensinam Inglês e Francês aos nativos.



Por Adalberto Lima



        A notícia de que estrangeiros apoderam-se de parte da região amazônica, chega través de Mara Silvia Alexandre Costa, do Depto., de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP.USP.,  cujo relato circula na Internet, nestes termos: “As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui”, prossegue, Mara Silvia.[1]





Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, (além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados. Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI. Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerd com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar &
39;royalties&
39; para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia... Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: &
39;Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa’. 
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudoobjetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares. Pergunto inocentemente às pessoas:  porque os americanos querem tanto proteger os índios?  A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a  alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho. Será que podemos fazer alguma coisa???



 



Dito isto, Mara encerra seu relato com uma  pergunta: “será que podemos fazer alguma coisa???”



SIM! A Amazônia tem jeito. Chega de ser brasileirinho pacato. Chega de dar a Petrobrás aos bolivianos, Itaipu aos paraguaios e a Amazônia aos macacos albinos e gafanhotos. Por outro lado, pensando melhor, sejamos pacatos: Tio Sam sabe que a próxima guerra pode ser da América do Sul com a América do Norte. Então a melhor estratégia é "rachar" a América do Sul, dividir para enfraquecê-la...



Em sendo assim, as pragas messiânicas recairão sobre a Amazônia como uma nuvem de “gafanhotos que se espalham sobre a floresta ” (Êxo. 10,13-14)[2] “ Eles devorarão todos os frutos. Nada de verde ficará nas árvores, nem nas plantas do campo...” (Êxo.10,,15)[3]. Tal qual procederam em seus países de origem. Por fim, destruindo-se, pois,  o pulmão da natureza, todo ser que respira morrerá, sem que se exploda uma bomba atômica, sequer.



 



Referências.



 







[1] Roraima, a próximo guerra de ocupação estadunidense. Postado por Vanderlei Amboni. Departamento de História, da Universidade Estadual do Paraná - Campus de Paranavaí - UEPR-FAFIPA. http://vamboni.blogspot.com/2008/01/roraima-prximo-guerra-de-ocupao.html. Acesso em 10 maio 2011



 [2] Êxodo (Bíblia Sagrada)



 [3] Êxodo (Bíblia Sagrada)



 


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