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Ensaios-->O uso e a potencialização do conhecimento -- 14/05/2011 - 23:05 (Eduardo Amaro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O uso e a potencialização do conhecimento por meio das novas tecnologias midiáticas na Educação Básica

O objetivo desse discurso é demonstrar que os recursos tecnomidiáticos podem se tornar parceiros na aprendizagem, potencializando o conhecimento e combatendo a exclusão digital. Para tanto, devemos nos munir dos conceitos basilares dessa proposta, para que depois possamos colocá-la em prática, por meio da exemplificação nesse estudo e, consequentemente, no cotidiano das nossas salas de aula.
Comecemos por desfazer um grande mito: as pessoas confundem, comumente, digitalização com virtualização, na mesma intensidade com que sinalizam como opostos os conceitos de real e virtual.
Se não compreendermos a teoria, não há maneira de interpretarmos e analisarmos adequadamente essa nova conceptiva.
Desfaçamos os nós, portanto. Basicamente, por digitalização entendemos a transformação de caracteres, imagens ou sons, em números. Por isso, digital: da alternância entre 0 e 1, que são dígitos, temos a base interpretativa da máquina, definida pelo código binário, que é armazenado em suportes físicos, como cd-rom, disco rígido (HD) ou cartão-de-memória, por exemplo. É uma reserva potencial (a palavra virtual tem seu radical na Língua Latina, virtus, -i, cujo significado é exatamente “o que há em potência”) que, de acordo com o objeto físico onde foi armazenada, pode ser explorada de diversas formas, resgatada, aprimorada, reincorporada, deletada, modificada.

“A codificação digital já é um princípio de interface. Compomos com bits as imagens, textos, sons, agenciamentos nos quais imbricamos nosso pensamento ou nossos sentidos. O suporte da informação torna-se infinitamente leve, móvel, maleável, inquebrável. O digital é uma matéria, se quisermos, mas uma matéria pronta a suportar todas as metamorfoses, todos os revestimentos, todas as deformações. É como se o fluido numérico fosse composto por uma infinidade de esquenas membranas vibrantes, cada bit sendo uma interface, capaz de mudar o estado de um circuito, de passar do sim ou não de acordo com as circunstâncias. O próprio átomo de interface já deve ter duas faces”. (LEVY, 2001, p.40)

Como percebemos, o virtual é entendido como uma potencialização do real, não como seu oposto, o que corresponderia, obviamente, a irreal. O virtual existe e tal existência, no meio digital, necessita da interação (intervenção) humana, para que se torne uma manifestação. Armazenar em memória digital: potencialização; exibir, com interação, a potencialidade armazenada: virtualização.
Informação, única e exclusivamente, não é produção de conhecimento. A intervenção humana é quem o produz. Com a máquina, fazemos com que as informações se otimizem e se relacionem entre si, por meio de textos, vídeos, gráficos e outros recursos midiáticos, gerando o entendimento semântico em um todo, produto dessa relação. Pensando nesse prisma, o “texto” receberia uma nova significação.
O texto impresso é geralmente estático e linear e, sendo assim, não muda e não possibilita que o leitor realize a sua própria leitura, segundo Pierre Levy. Observamos assim a passividade daquele que recebe a mensagem em relação àquele que a produz.
Se o espaço virtual é passível de expandir recursos, intensificar, acrescentar e subtrair, modificar e atualizar conteúdos quase instantaneamente, o texto, quando nele inserido, também o será. O hipertexto consiste em uma reunião de nodes, ou nós, interligados a si próprios e a outros nós, hipertextos, imagens, arquivos sonoros, dispostos no formato de teia. Alguns críticos preferem a imagem de estrela.
Com o hipertexto, podemos abrir ramificações praticamente infinitas na estrutura linear do texto usual, possibilitando ao leitor que o acesse, a seu critério (intuitivo e esporádico) novas informações (outros hipertextos) que, por sua vez, possuem a mesma característica. Desta forma, um emaranhado de nós, dobras, redobras, desdobras, janelas, endereçamentos, imagens, programas, sons, potencializam aquela leitura.
Sua essência dinâmica e mutante constitui-se de várias mídias (hipermídias), o que exige do leitor a utilização daquilo que Lèvy classificou como princípios básicos da interação amigável: representações iconográficas das informações e dos comandos; uso do mouse (de forma intuitiva e não-linear); apresentação em monitor para a leitura.
Segundo Pierre Lèvy, um computador se resume em uma montagem particular de unidades de processamento, de transmissão, de memória e de interfaces para entrada e saída de informações.
Desta forma, a Rede é baseada na concepção de interfaces que interagem, sincronicamente, com o emissor e o destinatário, por meio da transmissão digitalizada de dados, capturada pelas portas dualizadas de cada computador (entrada e saída, que se alternam, frenética e ininterruptamente, quando acionadas para receber e enviar dados).
É fundamental que as escolas ensinem aos alunos, além dos processos cognitivos, o uso das técnicas necessárias para utilizar esses recursos, devido a uma demanda social, que permeia a sociedade do futuro, globalizada e tecnológica. A inclusão digital é mais que necessária, é essencial em uma sociedade moderna.
Tais recursos (hipertexto, hipermídia, digitalização, computador e Rede de Computadores – Internet) podem auxiliar – e muito – na educação no Ensino Fundamental. Percebamos agora como potencializar o conhecimento dos estudantes, por meio dessas tecnologias.
A grande questão é: como inserir a tecnologia e a hipermídia no contexto escolar? E a resposta será: de várias maneiras.
Devemos pensar em primeira mão na aplicabilidade desse recurso. Há várias opções disponíveis, quando analisamos os principais softwares de um computador: editores (de texto, de apresentação, de vídeo, de áudio), recursos ciberespaciais (jornais on-line, blogs, plataformas virtuais de aprendizado), dentre outros.
Veremos agora uma ótima sugestão, elaborada pela Microsoft, para a aplicação dos recursos tecnomidiáticos aos alunos da 7ª Série do Ensino Fundamental.

A marca da propaganda eleitoral

Podemos agora observar quão enriquecedor será aos alunos, se os professores souberem como e quando utilizar a tecnologia a serviço do aprendizado. E não só o computador pode colaborar. Os recursos mais comuns, como a televisão e o DVD, podem se transformar em excelentes ferramentas, que auxiliam no aprendizado.
Há uma ótima iniciativa do canal Discovery, que comprova essa afirmação. Trata-se do Discovery na Escola.


Discovery na escola: www.discoverynaescola.com

“O Discovery Channel na Escola é um projeto que participa das aulas através do sinal da TV por Assinatura, que poderá ser transmitido diretamente à escolas por cabo ou por antena parabólica, e faz parte da programação do Discovery Channel. O projeto consiste em uma hora de transmissão de programas com formato didático de segunda a sexta das 7:00 às 8:00 da manhã, horário de Brasília, e das 7:00 às 8:00 da manhã, horário de Lisboa, todas as terças e quintas através do Discovery Channel. Cada programa conta com guias de apoio para o professor na página da internet do Discovery na Escola (www.discoverynaescola.com). Outorgamos os direitos aos professores cujas escolas façam parte do projeto, para gravar esses programas com formato didático e utilizá-los em suas aulas até um ano depois da data da última exibição do programa. Uma vez que o conteúdo do Discovery Channel é tecnológico, científico, cultural e histórico, à medida que ocorrerem novos descobrimentos serão desenvolvidos novos programas que iremos substituindo para oferecer informação sempre atualizada nas diferentes áreas. É por esse motivo que a utilização dos programas está sujeita ao período de transmissão”.
http://www.discoverynaescola.com/extras/aboutus.php
(Discovery na Escola, Consulta realizada em 18/10/10)

Esse projeto é de iniciativa privada, utiliza-se da transmissão pela TV de documentários com a qualidade do Canal Discovery, democraticamente, para as escolas que aderirem, de forma gratuita, à ideia, outorgando os direitos autorais das obras e capacitando os docentes. Vale destacar o excelente projeto da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que cunha uma ideologia parecida, chamado “O cinema vai à escola”, cuja única falha é ser exclusivo para as escolas que possuem o Ensino Médio, em outras palavras, diferentemente do Discovery na Escola, o “Cinema vai à escola” cobre apenas parte da totalidade discente na Rede de Ensino.


http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Cinema/Cinema.aspx

“O projeto O cinema vai à escola – o uso da linguagem cinematográfica na educação, em continuidade à política da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo de subsidiar a rede pública de ensino com materiais, equipamentos e acervos didáticos, fornece às escolas de Ensino Médio um conjunto de filmes de diferentes categorias e gêneros, em DVD, acompanhado de materiais de apoio à prática pedagógica. Com esse acervo, pretende-se facilitar o acesso dos alunos a produções cinematográficas que contribuam para a formação crítico-reflexiva do jovem e do adulto, a ampliação do seu repertório cultural, o desenvolvimento da sua competência leitora e o diálogo entre o currículo escolar e as questões socioculturais mais amplas”.
http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Cinema/Cinema.aspx
(Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – Consulta realizada em 18/10/10)

Esse projeto seria exponencialmente melhorado, se abrangesse também o Ensino Fundamental. Imagine a riqueza que seria trabalhar com obras cinematográficas como “O pequeno Príncipe”, “Liberdade para as borboletas”, “Lassie”, “As crônicas de Nárnia”, sob a perspectiva de ampliar a competência leitora dos estudantes e contribuir para enriquecer a cultura dos mesmos. Além da óbvia compreensão da história, o professor trabalharia com personagens, caracterização de espaço e tempo, enredo, aspectos culturais, tipos de narrador, tipologias textuais (crônica, fábula, conto, romance), ambientação, só para citar alguns conteúdos, particulares à área de Língua Portuguesa. Os alunos poderiam refazer ou recontar essas histórias, adicionando personagens, refazendo os espaços, alterando o foco narrativo e a produção interpretativa dos alunos seria colocada em um “blog literário”, para assim ser socializada de forma irrestrita! A interdisciplinaridade aconteceria por meio de teatralizações e produções artísticas sobre a obra cinematográfica apreciada. As possibilidades são muitas.
Trabalhando dessa forma, o recurso tecnológico ajudaria na expansão da criatividade dos alunos, ao mesmo tempo em que aumentaria a interação entre eles, promovendo a sociabilidade.
Por esse motivo, reitero a extrema importância da Escola no processo de inclusão digital de seus estudantes, não somente incentivando o uso dos recursos tecnomidiáticos, como também mantendo seus laboratórios de informática operantes e disponíveis. Há a necessidade de um gerenciamento qualitativo das mesmas e de um incentivo à capacitação docente, por parte dos gestores. O Estado precisa investir em técnicos nessa área, contratando pelo menos um profissional de informática por laboratório, que manteria funcional o mesmo e daria suporte tecnológico aos professores.
Disponibilizo, a seguir, parte de uma sucinta pesquisa que fiz na Rede, à procura de endereços eletrônicos, que pudessem auxiliar o docente na aplicação dessa tecnologia em suas aulas.

Endereços eletrônicos educacionais:

http://cultvox.uol.com.br/inicio.asp (Biblioteca Digital);
http://educacao.uol.com.br/ (área de Educação do portal UOL, possui banco de redações, testes, simulados, mapas, dicionários, dentre outros instrumentos educacionais);
http://criancas.uol.com.br/historias/fabulas/ (fábulas animadas, excelente para trabalhar com crianças do Ensino Fundamental);
http://www.fazendinhacoc.com.br/ (Projeto do Colégio COC, em que os estudantes podem acessar informações sobre educação ambiental gratuitamente);
http://www.biblio.com.br/ (Biblioteca Literária);
http://www.discoverykidsbrasil.com/jogos/ (Espaço do canal Discovery para as crianças, contém jogos, fábulas animadas, quebra-cabeças e outros instrumentos educativos);
http://www.natgeoeeu.com.br/br/ (Espaço educativo do canal National Geographic para as crianças);
http://www.e-learningforkids.org/pt/pt_courses.html (vários “cursos” em forma de jogos e interação para crianças em várias áreas do saber);
http://www2.uol.com.br/ecokids/index.htm (Site educacional sobre o meio ambiente);
http://www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx (uma divertida forma para as crianças desenvolverem o raciocínio, a leitura e a produção escrita, fazendo histórias em quadrinhos com as personagens da Turma da Mônica);
http://www.tvratimbum.com.br/ (Espaço infantil da TV Cultura, destinado a crianças, com jogos, atividades e vídeos);
http://sitio.globo.com/ (no Sítio do Pica Pau Amarelo, a criança poderá interagir com as personagens, ler suas histórias, fazer atividades educativas e muito mais);
http://www.meninomaluquinho.com.br/ (Site do personagem Menino Maluquinho, do Ziraldo, que traz histórias, quadrinhos, atividades e outros);
http://www.atividadeseducativas.com.br/ (várias atividades sócio-educativas, inclusive, para alunos de inclusão);
http://www.tvcultura.com.br/cocorico/ (Site educativo com as personagens do Programa Infantil Cocoricó);
http://www.conteudoseducacionais.com.br/oficina-digital.asp (Oficina de criação digital da Microsoft);
http://www.discoverynaescola.com/ (Projeto educativo do canal, que consiste em uma hora de transmissão de programas com formato didático diretamente nas escolas).

Podemos fazer ótimas atividades, com poucos recursos. Como exemplificação, cito a atividade elaborada pelo Instituto Paramitas, com o fomento da Microsoft, intitulada “Grandes talentos em nosso Blog”.
A proposta consiste em criar o Blog “Grandes talentos”, que reunirá textos, relatos, imagens, vídeos sobre os talentos já consagrados e, como uma forma de valorizar os educandos e a comunidade, os talentos que existem na escola e no bairro. Ele prevê a criação de personagens, que seriam a “equipe de reportagem”, consistindo em “diretor de arte”, responsável por ajudar a definir o layout do blog, nos conteúdos publicados, seleção de imagens e recursos audiovisuais; “diretor de conteúdo”, aquele que realiza a pesquisa, visita pessoas, busca informações, estrutura o teor do Blog; e, por fim, o “diretor de tecnologia”, que seria responsável por criar e editar o Blog, publicar os textos etc. Esses grupos temáticos trabalhariam em conjunto, visando um único objetivo: a publicação on-line do Blog “Grandes Talentos”. Há a possibilidade de muitos artistas do bairro serem convidados para um sarau, na oportunidade da publicação dos hipertextos.

Mini-projetos

• Book Nook (7ª e 8ª - Inglês): Peça para os alunos fazerem exemplos de boletins bibliográficos publicados no Book Nook. Algumas excelentes listas de livros infantis estão esperando ser vistas por crianças. Os alunos podem selecionar um ou outro à sua escolha, escrever e enviar uma revisão para o Book Nook em http://www.booknook.com
• Criando um jornal on-line: (5ª a 8ª - Português/Inglês): Crayon é um recurso on-line, que permite aos alunos criarem sua própria versão de jornal on-line. O site reúne notícias atuais de outros sites da Rede, mesclando-as e relacionando-as de acordo com suas especificações. Deixe os alunos acessarem o site e desenvolverem suas próprias versões personalizadas de um jornal. Os modelos, criados pelos alunos, podem ser salvos como arquivos HTML. Estes, então, podem ter acesso para leitura periódica, como uma maneira de os alunos aprenderem sobre eventos atuais. Os alunos podem registrar o que aprenderam durante a semana nesse espaço. Outra versão (em português), similar ao Crayon é o Wordpress. http://crayon.net e http://pt-br.wordpress.com
• Aprendendo sobre energia (7ª e 8ª - Ciências/Química): Faça os alunos identificarem e discutirem os prós e os contras de várias formas de energia existentes. Indique o website www.mundoeducacao.com.br/quimica/formas-energia.htm. Peça para que leiam e anotem suas impressões e informações mais importantes. Então, divida-os em grupos e, para cada equipe, entregue uma forma de energia para pesquisa mais aprofundada. Após a redação do texto em grupo, crie um quadro abrangente (que pode ser em uma cartolina ou em uma página da Internet), que liste as várias formas de energia, vantagens e desvantagens, inclua os endereços eletrônicos pesquisados e divulgue o quadro, no caso impresso, na sala de aula e no mural da escola.
• Estudando as abelhas (5ª e 6ª - Ciências): Divida a classe em equipes. Cada equipe deve pesquisar e ser capaz de identificar três tipos diferentes de abelhas, três alimentos que precisam delas para a polinização e três razões diferentes do motivo pelo qual as abelhas estão ameaçadas de extinção. Apresente os seguintes websites: para hipertexto, www.cidadedasabelhas.com.br e para vídeos e fotos sobre esses insetos, www.fotosearch.com.br/video-filme/abelhas.html. Além disso, cada equipe deve desenvolver uma pergunta “por quê” e uma pergunta “como”, a respeito das abelhas. Faça os alunos compartilharem suas perguntas e respostas em uma roda de discussão, promovendo o censo crítico. Como produto final, os grupos escreverão notícias, na forma de artigos informativos, para serem colocadas no mural da escola, explicando a importância das abelhas para o meio ambiente e o motivo pelo qual elas devem ser protegidas. A escola pode promover uma visita a Cidade das Abelhas, que fica em Cotia/SP. O atendimento às escolas é feito a partir de um agendamento, antecipado por telefone. A partir de uma aula completa e animada, com o acompanhamento exclusivo para o grupo agendado, o técnico-professor levará o grupo a conhecer: Museu Apícola;
Colmeia Gigante; Observatório Apícola; Anatomia da Abelha; Painéis Apícolas; Abelha Gigante; Parque Ecológico; Apiário de Abelhas sem ferrão (Jataí); Casa do Mel (onde todos poderão conhecer e adquirir os produtos das abelhas). Ao final do passeio, será feita a degustação do mel do local e serão distribuídos ilustrativos do passeio.
• Conhecendo amigos: este é um projeto fácil e interessante para novatos em correio eletrônico. Os alunos entrevistam um amigo e enviam suas entrevistas via correio eletrônico para alunos em outra classe. Então, os alunos, que recebem as mensagens, respondem se apresentando. Resultados da aprendizagem: os alunos ganharão habilidade em entrevista escrita e informações de apresentação; aprenderão a enviar mensagens por correio eletrônico.
• Mostra fotográfica: (Ensino Médio) O projeto visa mostrar as qualidades naturais do município, colaborando para a auto-estima dos moradores e divulgando o potencial do local. Etapas: teorize, com os alunos, em sala de aula, os aspectos do fotojornalismo e seus principais ícones, priorizando Sebastião Salgado; coleta de imagens; organização dos integrantes do projeto em grupos distintos; seleção e criação de material, incluindo legendas “poéticas” das fotografias para a mostra; divulgação da mostra na escola; registro do projeto em material fotográfico digital e em website específico. Por meio da integração dos alunos em grupos distintos: Grupo para selecionar as fotos e criar as legendas; Grupo para montar os expositores; Grupo para fazer os cartazes de divulgação; Grupo para elaborar o conteúdo digital; Grupo para registrar a mostra. Resultados: divulgação de talentos fotográficos; concretização da teoria estudada em sala de aula sobre o fotojornalismo (Sebastião Salgado); elevação da auto-estima da população local; exposição fotográfica in loco; vídeo clipe ilustrativo; cartazes; website. Esse projeto já foi realizado e existe uma mostra disponível em http://imc.camoesonline.com

A tecnomídia, como ferramenta de aprendizagem, pode significar um avanço no aprendizado e seu valor educacional auxiliar dependerá de como a utilizamos, de que informações e ferramentas usamos, da solidez na construção do projeto pedagógico e da interação e integração dos grupos discentes em sala de aula.
“Para ter alunos exploradores, precisamos de professores que estimulem a exploração. Para lidar com a Era da Informação dentro e fora da sala de aula, precisamos de professores que possam ensinar os alunos a gerenciar informações por meio das tecnologias disponíveis e que possam ajudá-los a transformações informações em conhecimento”.
(HECHINGER & KOCK)

Referências bibliográficas

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FAGUNDES, Léa et al. Aprendizes do Futuro: as inovações começaram! Coleção Informática para a Mudança na Educação. Ministério da Educação. Secretaria da Educação a Distância. Programa Nacional de Informática na Educação, 1999.
FREIRE, Fernanda Maria Pereira, PRADO, Maria Elízabette Brisola Brito. Projeto Pedagógico: pano de fundo para escolha de um software educacional, In. O Computador na Sociedade do Conhecimento - organizado por José Armando Valente - Campinas: UNICAMP/NIED, 1999.
HEIDE, Ann, STILBORNE, Linda. Guia do professor para a Internet. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1993.
______. A máquina universo, criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre: Artmed, ______. O que é virtual?. São Paulo: Editora 34, 1996.
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______. Tecnologias intelectuais e modos de conhecer: nós somos o texto. Disponível em: . Acesso em: 29 mar. 2004.
______. O universo sem totalidade, essência da cybercultura. Disponível em: . Acesso em: 29 mar. 2004.
______. A emergência do cyberspace e as mutações culturais. Disponível em: . Acesso em: 29 mar. 2004.
VALENTE, José Armando, CANHETTE, Cláudio Cesar. Lego-Logo: explorando o conceito de design, In. O Computador na Sociedade do Conhecimento - organizado por José Armando Valente - Campinas: UNICAMP/NIED, 1999.
VALENTE, José Armando. Mudanças na sociedade, mudanças na educação: o fazer e o acontecer, In. O Computador na Sociedade do Conhecimento - organizado por José Armando Valente - Campinas: UNICAMP/NIED, 1999.

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