"Ninguém envelhece por ter vivido determinado número de anos; só se envelhece quando se abandonam os ideais". - Frank Crane
Muito se tem falado sobre o idoso, mas por ele pouco se tem realizado. Pouco ou quase nada se tem feito por essas valiosas pessoas de idade avançada que, perseguindo sonhos e objetivos, lutaram durante penosos anos, tentando edificar um mundo melhor, para entregá-lo às gerações vindouras.
É preciso pensar que, enquanto vivos, eles são participantes da vida como qualquer outro ser humano, com os mesmos direitos de qualquer outro cidadão. Não são as rugas adquiridas em sua vivência que os descredenciam e os tornam menos respeitáveis do que os demais, pois acima de tudo eles são credores, não só de uma maior experiência, como de um tempo mais longo de lutas e sofrimentos. Nem pode ser a idade avançada sinônimo de desvalorização ou exclusão de uma sociedade que ele próprio ajudou a construir.
O idoso também possui o inalienável direito de sonhar e ser feliz, vivendo os bons momentos que o destino ainda lhe possa dar, dentro da paz, do amor e da fé.
Por todos esses motivos relatados, o mínimo que a sociedade e os governantes podem fazer em relação ao idoso é tratá-lo com respeito e admiração. É necessário que eles tenham uma aposentadoria condizente com sua dignidade.
Contrariando o que as pessoas insensatas dizem, o idoso não é um peso que onera os cofres da Nação; apenas recebe da Previdência Social um pouco da sua contribuição feita através de muitos anos, por conseguinte, ele é um credor do que recebe.
O que se tem a reclamar são os minguados proventos recebidos pela grande maioria dos aposentados, importâncias essas que nem garantem a sobrevivência do idoso nem lhe conferem a dignidade de viver.
Essa é uma lamentável realidade que deveria ser corrigida o mais rápido possível, para a felicidade do idoso e o resgate do conceito do Brasil junto às nações civilizadas.
