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Cronicas-->O Poder da Escolha -- 29/09/2002 - 12:20 (Priscila de Loureiro Coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O Poder da Escolha

Estamos vivendo uma época bem interessante, que antecede as eleições. Nos vemos envolvidos claramente com escolhas. Sim, escolhas importantes, que em última análise irão interferir em considerável medida, em nossa vida diária.
Pergunto-me se estamos atentos para isso, se estamos nos preparando com a devida atenção que tal evento exige. Levamos a sério esse direito que nos é imposto como dever, e por isso mesmo desgastado no sentido pleno desta ação decisiva em nosso cotidiano?
Temos que nos colocar em alerta, nos defendermos da alienação e nos prepararmos com dedicação para este ato de cidadania.
Percebe-se um estardalhaço em torno das propagandas eleitorais, num desrespeito sem medida a nós eleitores. Atitudes bizarras, deselegantes, apelativas, subestimando-nos sem pudor algum.
Toda a confusão que se instala em torno do esclarecimento de propostas, planos e metas dos candidatos, é apenas artimanha utilizada, deliberadamente, com o propósito de distrair e confundir no momento da escolha. É preciso estar atento.
Há um farto menu que se nos apresenta em todos os meios de comunicação. Podemos distinguir "falas mansas", discursos apaixonados, manifestações vazias, agressivas, patéticas e até caricatas. Um desfile de manifestações das mais variadas e que infelizmente não cumprem o propósito original deste espaço da mídia.
O que se propõe nos famosos horários gratuitos, e que no entanto geram um ónus sem precedentes ao discernimento de cada um de nós, é que se exponha com clareza, substància, coerência e sobretudo respeito, os planos e estratégias que cada candidato tem a nos oferecer. Que todos possam ser informados sobre a conduta e procedimentos que serão adotados pelos que se candidatam a representar o povo em assuntos tão vitais.
O que vemos, infelizmente, é um desenrolar conflitivo de agressões. Uma disputa deselegante, vazia em grande parte, carente de conteúdo. Uma pena. Onde poderíamos aprender, refletir e buscar elementos que nos facilitassem a escolha, transforma-se em um palco de apresentação medíocre, tornando-se irrelevante.
Sofisticadamente desenvolvem estratégias de encantamento, técnicas que visam seduzir através do desvio da atenção dos pontos mais pertinentes, ligados a qualidade de vida e aos direitos mais elementares da população brasileira. Reduzem os eleitores à um caótico dado estatístico!
Bem, meus amigos, aí está o grande desafio que se nos apresenta. Somos convidados a escolher nosso presidente, dois senadores, deputado federal, deputado estadual e governador.
Há que se cuidar bem desta escolha, afinal estaremos convivendo com ela durante quatro longos anos!
O voto nada mais é do que uma procuração que passamos à alguém. Alguém que irá nos representar nos setores em que estiver atuando. Assim, é preciso que conheçamos bem quem for receber essa procuração. Necessário que se confie naquele que estará fazendo as escolhas em nosso nome.
É hora de nos mantermos serenos. De buscarmos conhecer nossos candidatos sem afobação, com calma e com discernimento. Ouvir atentamente o que falam, observar como agiram no passado e como se comportam neste momento.
O poder de escolha está em nossas mãos. Somos tantos. Somos fortes. Somos livres!
Os eleitores compõem a sociedade, na melhor performance da democracia.
Imbuídos deste espírito, da consciência plena de que somos nós que iremos decidir quem serão nossos governantes, é que devemos nos preparar para essas eleições.
Não entreguemos leviana e facilmente nosso voto. Temos tempo ainda para ponderar e escolher por nós mesmos, sem permitir que manipulem nossas escolhas.
Importa que todos nós saibamos exercer o direito da escolha. Ao escolhermos nossos candidatos, devemos ter em mente que eles expressem com clareza nossos anseios, nossos valores, sejam coerente em suas atitudes, ao discurso que apregoam.
Quando estiverem com as escolhas feitas, escrevam os nomes e números em um papel e coloquem junto ao título, para que não aconteça de não estarem com os números na hora da votação e acabarem caindo na armadilha do improviso, entregando sem responsabilidade o voto, que é o porta voz de sua verdadeira liberdade.
Há um dito popular que assim se expressa: "O povo tem o governo que merece"
Merecemos o melhor. Merecemos representantes que dignifiquem nossa nação. Merecemos dirigentes que trabalhem para que haja mais justiça e qualidade de vida.
Somos responsáveis pela escolha dos candidatos que irão nos representar por quatro anos. Não teremos para quem reclamar se não soubermos escolher.
Assim, meus amigos, nos preparemos da melhor forma possível. Fiquemos atentos e quando formos votar, desfrutemos a deliciosa sensação de liberdade, participando conscientemente da escolha do destino de nosso Brasil.
Usemos sem cerimónia, com tranquilidade e poder que nos é dado, o direito de Escolher.

Priscila de Loureiro Coelho ( CILL)
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas
pri.co@bol.com.br
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