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Ensaios-->Eólica Joga Biloca -- 27/03/2012 - 17:02 (Arlindo de Melo Freire) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

Eólica Joga Biloca

                                                                                                                                                                 Arlindo Freire*

O vento que corre soprando pelo mundo – vem sendo o maior desafio à capacidade e toda sabedoria do homem, especialmente durante a antiguidade quando, apesar da utilização e aproveitamento dele, havia pouco conhecimento, neste sentido, de forma organizada e objetiva para o benefício da humanidade.

O homem sabe e sente que as forças do vento, desde o princípio da humanidade na fase primitiva, quando escolhia como local para viver, as colinas, montes e serras em que os ventos tinham mais velocidade e movimento para que as chuvas fossem mais freqüentes para a umidade do solo onde a produção e colheita de alimentos naturais – eram mais fáceis do que no planalto.

No Egito e Grécia – de 3 a 5 mil anos atrás, o transporte das pedras para a construção das pirâmides, com peso de 10, 20 e mais toneladas, normalmente era feito em barcos, pelas águas do rio Nilo e dos oceanos. à força dos ventos que constituíam, a exemplo de hoje, valioso fator de energia.

No reconhecimento e saber – sobre a importância dos ventos, a humanidade tem pouco o que falar, ou seja, pequena experiência no aproveitamento desse recurso natural, se considerar que o fenômeno Físico teve origem com a formação da Terra – de 4,5 bilhões de anos na dependência do Universo com mais de 13 bilhões de anos..

Os cientistas, apesar dos estudos e pesquisas, ainda têm muito o que revelar em torno do ar e seus componentes com vistas às expectativas da humanidade sobre este assunto de valor indispensável à sobrevivência dos animais, vegetais e minerais dependentes e mantidos pela energia do Sol e da Terra.

Parece que a mitologia grega de 35 séculos anteriores, demonstrou mais atenção e desejo de conhecer os ventos, do que as últimas gerações movidas pela pesquisa – sempre baseada na cultura popular da Grécia e outras nações mais avançadas na história.

=Como se pode afirmar isto, diante do avanço cientifico e tecnológico da atualidade?

Nada de verdade absoluta, pois os fatos históricos dizem que somente no final do século 20, a ciência iniciou os seus grandes passos sobre a importância estrutural dos ventos para a humanidade sob ameaça de extinção , em grande parte, pela energia convencional poluidora e degradante.

Se o quadro fosse diferente, ou melhor, hoje em dia, a energia eólica estaria com disponibilidade para atender a maior parte da população mundial, além da normalidade sobre a preservação dos recursos naturais em fase de extinção nos continentes que se transformam de maneira arriscada e temerosa.

Desde os primeiros tempos civilizados, a indústria bélica mantém os seus avanços periódicos para que seja assegurado e reforçado o poder e a dominação de poucos

sobre as maiorias esclarecidas e ignorantes, pobres, famintas e injustiçadas pelos governos que representam os privilegiados.

As velhas e antigas enfermidades – câncer e outras, que devoram os seres humanos em qualquer idade, constituem outro grande desafio para os cientistas, certamente porque a maioria destes segue os caminhos indicados pelo poder econômico dos laboratórios multinacionais, assim como a maioria da indústria de alimentos com as numerosas espécies de conservantes venenosos.

Os indígenas, antes da colonização na América do Sul tiveram a sorte de viver por longos anos sob os benefícios eólicos – plantando e colhendo 2 a 3 safras de suas plantações em cada ano, nos terrenos elevados mais ventilados e úmidos, sem a presença dos exploradores civilizados que fizeram a dominação e extinção dos povos das matas e selvas.

Com os grandes conhecimentos em Navegação, inclusive da Escola de Sagres – Portugal, os melhores navegadores da Europa foram por demais prejudicados em suas longas viagens pelos oceanos, especialmente Pedro Álvares Cabral, no decorrer de sua missão à Índia, quando, sob a força dos ventos veio parar, sem querer, na costa do Brasil.

Naquele momento – 1500, Cabral e seus navios foram dirigidos pelos mesmos ventos Alísios originários do deserto do Sahara – África do Norte que passam sobre o Atlântico e cobrem todo o território do Nordeste – Brasil em que o Rio Grande do Norte recebe os mais fortes nas altitudes de 50 a 100m conforme o Atlas do Potencial dos Ventos Eólicos, editado pelo Ministério de Minas e Energia.

=São quantos anos, séculos ou milênios que vivemos na escuridão do atraso com a potencialidade dos ventos sobre a produção de energia indispensável ao trabalho humano no aproveitamento dos recursos naturais?

A resposta só pode ser muito engraçada, divertida e relaxada, se não houver a visão de causa e efeito sobre as ocorrências que fazem do homem e da sociedade os alienados ou a Mula-sem-Cabeça que vive correndo pelo mundo, sem destino e objetivo em direção ao futuro evolutivo da vida, depois da longa experiência no tempo e espaço.

Faz apenas 33 anos que no Brasil, os ventos têm sido motivos de estudos e pesquisas na área científica, sem o necessário amparo governamental e tampouco social, político e econômico, apesar do que tem sido em maior proporção em países de outros continentes que não desconhecem os indicativos da Cultura Popular na mitologia grega.

Até mesmo os povos pré-colombianos de 500, mil e 2 mil anos passados andaram pelo mundo, em barcos, à velas e remos, de preferência nas Américas, sem objetivos definidos, em busca de novas terras no rumo das estrelas e das aves, acompanhando as correntes do mar e dos ventos, entre Oriente e Ocidente.

As comprovações, neste sentido, feitas pela pesquisa da Arqueologia baseada no Carbono 14 e DNA – estão desmoronando as teorias de que Colombo e Cabral Não foram os pioneiros na descoberta de terras americanas do Sul e Norte no início do século 15 e final do anterior, seguindo as correntes aéreas.

Muito antes deles dois- Colombo e Cabral, os ventos  trouxeram para as Américas – antigos povos que foram denominados de índiospelos então civilizados que vieram posteriormente, para fazer a exploração dos territórios antes conhecidos, sem a dominação ou a invasão de outros fugitivos – das guerras, doenças e desastres  ocorridos em outras partes do mundo de então – séculos 5 a 14, mais 140 mil anos antes do presente, sendo, nesta indicação, as estimativas de pesquisas do Museu do Homem Americano – São Raimundo Nonato – Piauí.

Os fundamentos para esta afirmação – estão em documentário de televisão, dos Estados Unidos – History sobre o descobrimento da América, em que a história de Colombo, conforme os pesquisadores de várias universidades, entrou no processo de revisão e esclarecimentos, visando fazer a nova versão da Verdade, sem menosprezar o que já foi falado e escrito.

=E agora, o que fazer com os fortes ventos vindos do Sahara para o RN, depois de sobrevoar o oceano Atlântico na distância de 3 a 4 mil km?

Na mitologia da Grécia antiga – está a resposta: Se a presidente Dilma Roussef  quiser e estiver ciente do valor político sobre esta questão, poderia implantar a sede de governo do Rei dos Ventos – Éolo, em Natal-RN, por onde passam as correntes mais fortes do ar – para que sejam transformadas em energia eólica –  limpa, renovável e abundante e inesgotável

Em decorrência desses fatores naturais, os projetos de energia eólica no interior do RN – estão admitindo que dentro de poucos anos, consoante o Atlas do Potencial de Energia Eólica no Brasil, o pequeno RN terá, sem dúvidas, o Maior Parque de Energia Eólica da América Latina.

Com esta perspectiva natural, física e realista jamais será possível admitir que tanto o Rio Grande do Sul quanto o Ceará, apesar do poder econômico e político maiores do que o RN – poderão, pelo bom senso e racionalidade, conquistar a esperada projeção latino-americana de investimento, produção e aproveitamento dos recursos eólicos existentes no espaço  norte-rio-grandense.

Esperamos que assim seja – e não se repita O Que já aconteceu em diversos  setores das potencialidades naturais do RN, como resultado das manobras econômicas, políticas, culturais e sociais adotadas  pelos grupos que não sabem respeitar, nem admitir os valores da realidade potiguar, desde o início e meio da história dos indígenas e civilizados.

=O que foi que já aconteceu com os cabeças-chatas e papa-jerimuns do Nordeste?

Ahhh – para saber disso teríamos que conhecer todo o passado do RN, fazer mais pesquisa, relatar velhos e novos acontecimentos criados e feitos pelos indígenas, colonizadores e civilizados – mulheres, homens, jovens e crianças que fazem suas marcas, com e sem alienações, nas páginas do tempo e dos ventos.

A base fundamental para o conhecimento desta questão – poderia ser construída ou realizada, atualmente, a partir de Natal e todo o RN, assim como do Nordeste Inteiro, através das escolas, universidades e demais instituições socioculturais, políticas e econômicas – sobre o Potencial Eólico desta região semi-árida, onde os ventos, certamente, são mais valiosos do que as chuvas.

=Mais do que as chuvas – seria absurdo!

Na composição do ar estão o oxigênio e nitrogênio que produzem e movimentam as chuvas caídas na terra e no mar – para que as plantas e animais se mantenham em suas transformações na luta pela vida, sob variadas formas em que o oxigênio se faz indispensável para a sobrevivência.

Se não houver água para beber e vento para respirar, o Universo será o caos para qualquer ser vivo, sendo que na disposição da energia eólica, a água seria obtida do sub-solo para as necessidades da sobrevida.

No jogo infantil da Biloca e Bolinha de Sabão reside a manifestação da força dos ventos: a bola de vidro foi formada pelo jato de ar, enquanto no sabão líquido, o sopro

fez a bolinha levada pelo espaço.

Portanto, na tecnologia da eólica – configura-se o processo mitológico de Éolo, seguido de muitos outros, inclusive a Bola-de-Gude e Bolinha de Sabão – para que seja constituída a forma da energia nascida do mito que passou a ser real para quem sonhou com a ventania do deserto – como fator de resistência à miséria.

Aviso aos navegantes: Se o Jogo de Biloca não tiver organização sistemática de modo coletivo ou cooperativo com a participação adequada de quem estiver na área de apoio da infra-estrutura dos projetos em andamento, com os contratos de servidão, os conflitos são plantados para que mais tarde se transformem em.tempestades de longa duração e capaz de fazer destruição.

O magnetismo do Universo criado por Deus, através do Sol, Terra, Lua e todos os planetas, corrige ou elimina todos os defeitos e erros feitos pelo ser humano visando decompor a Natureza pelo orgulho, prepotência e ignorância sob o desconhecimento, sem que ele perceba e tampouco sinta s presença desse mistério incrível.

Tudo isto – poderia ser visto e analisado na dimensão humana do Nordeste – para que Éolo venha ter a cabeça ou coordenação do seu governo – na costa Leste do RN, onde os ventos fortes seriam aplicados com fins sócio-econômicos na linha do tempo do Nordeste e deserto do Sahara, depois de ser concebido pela imaginação dos helenos de raízes em suas ilhas.

Esperamos que os filhos de Éolo assimilem e compreendam O Que pretendem fazer

na dimensão da energia eólica, ainda na fase de implantação e extensão, para que todo o Nordeste, bem como o Sahara – consigam sair dos impasses em que vivem desde os tempos remotos do primitivismo.27.03.2012*Jornalista ,Sociólogo – UFRN.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

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