Pedra Pontuda (Itabira)
Na cidade do poeta
Mais Drummondiano corre nas veias meu sangue.
Vejo em Itabira os duros sentimentos de minério.
O ar algo denso, magnético, faz ver quão complexo
é o nada que se nota.
Anciãos sobem tanto morros quanto suas idades
E tristes, contemplam o desaparecer das montanhas e do nome que estas fizeram.
Adeus digamos aos vagões da Vale,
que levam além de minério,
o desejo de se fazer uma bela poesia.
Fernanda Carolina
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