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cronicas-->O Amor de pai e filho -- 29/09/2002 - 19:45 (Henrique F. (rique)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
`É melhor tentar e falhar, que se preocupar a ver a vida passar´
(Martin Luther King - líder negro pacifista e pastor batista)

Crianças indefesas, pequeninas, tão frágeis que dá até medo de pegar no colo. Recém nascidas, ficam, umas, com os olhos fechados ainda, outras com aqueles que brilham como estrelas em dia de lua cheia. Elas te olham, com aquele olhar penetrante. Assim, como se estivessem pedindo algo. `Ei, cheguei, olha aqui, eu preciso de você´. É emocionante olhar para uma criança ao sair da barriga da mãe e ouvir o primeiro choro daquele ser que está vindo ao mundo. A vida nos proporciona momentos de tanta alegria e emoção que faz cair lágrimas de nossos olhos, e um desses momentos é o nascimento de uma criança.
A única certeza que temos na vida é de que vamos morrer, isso é bem verdade e todos sabem, mas o ciclo da vida precisa ser completo. Nascer, crescer, procriar e morrer. Esse é o ciclo da vida. Muitos só vivem, crescem e morrem, outros só procriam, e a vida continua. Segundo a Igreja Católica e qualquer igreja que possua bom senso, temos que cuidar das nossas crianças, dos nossos bebes, e é isso que mais intriga. Como pode um pai e mãe colocar ao mundo uma criança e não ter amor por ela. Simplesmente abandonar. Não querer saber daquela coisinha tão pequenina e ingênua. Ficam nas ruas, orfanatos, às vezes, isso se derem muita sorte. Viram marginais, reféns de um mundo que não tem culpa pela maldade de certas pessoas que as deixaram sozinhas. Pai e mãe são palavras sagradas, que só quem vive um momento como o nascimento de um filho pode saber diferenciar dos demais.
É difícil, não, não é difícil, é simplesmente inexplicável o que sente um pai quando olha para o seu rebento numa sala de cirurgia, aquelas salas frias, onde se vê um cirurgião, médicos e enfermeiras que parecem mais preocupadas com o pai que assiste ao parto que com a mãe do bebê. Eles são treinados e a pediatra, que fica à espera do bebe, fica ali, ao lado do pai, todos de máscara, aquela roupa meio esverdeada, um pouco surrada de tanto lavar e já aparentando algum rasgo, aqui e ali. Parece que ao entrar na sala de cirurgia e sentir aquela coisa fria de hospital, o pai fica anestesiado, esperando o choro do seu filho. Fica olhando para um lado, para outro, e quando de repente vê aparecer entre sangue e placenta o que tanto sonhava e já amava havia meses. Seu filho nasce e as lágrimas que estavam guardadas e sendo contidas, caem.
O primeiro choro vem acompanhado do da mãe, que sem ver o seu filho se comove e pede para vê-lo. A pediatra, enrola-o em grandes panos e o leva ao encontro da mãe que o gerou nove meses em seu ventre. Não é uma coisa comum. É uma mãe e um filho. Ela esperava por isso, ela queria aquele filho e o amava muito. Um amor de mãe. Dizem que o amor de mãe é o maior de todos. Dá para ter uma noção disso quando se vê um parto. A mulher sofre para ter o filho e se for para morrer por ele, ela morre.
Mãe. Pai. Filho. Eis uma família ou uma desunião total. É fácil jogar ao mundo muitos filhos, mas amá-los não é tarefa para qualquer um. Tem que querer e ser o que diz a palavra. Se é, terá que ser, pois, como diz o ditado. `Pai é o que cria´. Isso é triste. No mundo, os filhos se espelham, muito ou pouco, nos seus pais. Aquela coisa de ir passear aos domingos, conversar, brincar. Tomar sorvete e depois beber um chopp, uma cerveja. Primeiro o pai leva o filho para passear, depois o contrário acontece. É o filho que chama o pai para tomar uma cerveja. O orgulho dos pais é ter o seu filho ao lado, com ele, ali, e não com outras pessoas, se divertindo longe de quem o colocou no mundo. Família é uma coisa que não pode ser quebrada e precisa ser levada a sério.
Muitos filhos e pais possuem vergonha, uns dos outros, isso é desprezível. O pai possui vergonha do filho, porque ele usa brincos e coloca roupas estranhas e o filho que é adolescente possui os mesmos sentimentos em relação ao pai, porque ele é antiquado e gosta de fumar cigarro de palha. Cada pessoa foi criada de tal jeito e todos precisam usar uma pitada de bom senso para chegar num consenso e criar uma família harmoniosa. Um cede aqui, outro ali e todos chegam num acordo. Sempre existirá uma coisa que todos gostam de fazer e porque não aliar isso em comum? Fazer isso juntos e criar um hábito. É de pequenas coisas que o mundo precisa e é necessário dar valor para as pequenas, porque assim pode erguer-se um muro muito sólido de amor. O amor de pai e filho.
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