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Poesias-->URNA BRANCA -- 10/03/2003 - 12:10 (Antenor Ferreira Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pelo tom do lamento, ele sentia dor.

Era um sofrer de mágoa, tormento e amor.

Um amor que ia embora, sem volta.

Como se o sol fosse jamais se por.

Como se fechadas estivessem todas as portas.



Alvos cabelos, revoltos..

Cansados... Brancos... Soltos...

Olhar solitário, perdido no tempo.

Pobre vida sem traços,

Pura expressão de sofrimento .

E um filho sem vida nos braços.



Sem choro, sem culpa, sem vontade.

Tentando pensar, já não podia entender.

Era o reflexo de uma imagem de tristeza.

Por que Deus o fizera tanto padecer.

Em meio a um mundo de tanta beleza.



Gritos no vazio da tarde.

Numa chuva fina a quebrar encantos.

Já não se ouvem pássaros em festa.

Nem sequer há um sol que arde.

E o que agora somente lhe resta

Simplesmente um triste e solitário pranto.



E vai seguindo o solitário cortejo.

Trazendo a branca urna nos ombros.

Coração vazio, sem desejo.

Negritude em meio a tantas cores.

De olhar perdido nos escombros.

Vai tentar plantar agora o seu pequeno.

Bem lá no meio, entremeio as flores.



03/02/2003.

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