Usina de Letras
Usina de Letras
200 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->Quem roubou a borracha e quem roubou o café -- 16/07/2012 - 14:45 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Caro Sr. Coronel Manoel Soriano Neto,

O Brasil soube se beneficiar com a biopirataria no caso do café, o “Henry Wickham” tupiniquim foi no caso o Sargento-Mor Francisco de Melo Palheta. E assim caminha a humanidade. Assim “O mundo gira e a Lusitana roda”.

O fundamental neste caso é que não aprendemos a lição. O caso da Hevea brasiliensis, a seringueira é emblemático, pois entre tantas decisões somente a do então Secretário da Agricultura de São Paulo, Gulherme Afif Domingues que se mostrou acertada, entre outras tantas no período. Foi dele a iniciativa de plantar em São Paulo a Hevea brasiliensis com manejo adequado. Afif é um dos poucos, senão raros políticos brasileiros que de fato estão a defender o Brasil e os brasileiros, a começar pela liberdade.

Seguramente a Malásia não teria como competir com o Brasil se em vez de nos acomodarmos, tivéssemos na época sabido explorar o produto em escala. Mas aqui temos os entraves ideológicos, a cultura da lombada e a leniência de nossas autoridades que abominam as leis do livre mercado. Somos personagens típicos dos best-sellers de Plinio Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa, cujos livros deveriam ser de leitura obrigatória dos brasileiros.

A borracha brasileira deveria ter sido mesmo roubada, não soubemos fazer uso correto dela.

Felizmente em outros campos aprendemos, tanto que hoje o resultado deste esforço  sustenta a nossa economia, são as commodities, de um lado os produtos agrícolas, de outro padecendo do mesmo problema que ocorreu com a  Hevea brasiliensis, estamos vendendo nossos recursos naturais através de commodities, na realidade estamos vendendo o Brasil. E vale lembrar que ao contrário dos produtos com valor agregado, as commodities são concentradoras de emprego, riqueza e renda.

 Temos o café, somos os maiores exportadores do mundo. Mas é o café a melhor evidência de nosso atraso, já tivemos visionários como o alemão Theodor Wille da Theodor Wille & Cia, muito mais brasileiro que muitos que batem no peito ou fazem loas a nomes de origem portuguesa.

Com a palavra o nosso genial Luciano Pires, que tem nos apresentado o melhor do Brasil, em especial a música. Mas aqui temos idiotas. Somos governados por eles. E veja que antes de se preocuparem em como gerar riqueza, emprego e renda, somente se preocuparam em distribuir, e o resultado é que o Brasil é hoje muito mais dependente da exportação de commodities do que de produtos com valor agregado.

Produto com valor agregado segue a ótica da alemã Melitta (http://www.melitta.de/) se caracterizou a partir do café. O conceito utilizado foi o mesmo, chamado hoje como “Bananada da Vovó”. Poderíamos citar outra empresa, a Nestlé, também um player internacional do café. Ou a Sara Lee americana e a Mitsui & Co.,Ltd. do Japão. E a Companhia Cacique de Café Solúvel, conhecida como Café Pelé, empresa que pode servir de estudo aos leitores de Carta Maior que tanto inflama paixões populares de uma elite de ignorantes e avessos a liberdade.

Se o enfoque não fosse a distribuição e o nePTismo e a emPTização, ficariam impressionados como a empresa alemã, que produz além de uma diversidade enorme de cafés, também café solúvel, extrato concentrado de café, óleo de café, usw., mais de 300 produtos, sendo destes 17 fármacos, todos só do café, em que pese não ser produzido café na Alemanha, conseguiram empregar tantas pessoas e gerar tanta renda e riqueza ao redor do mundo.

A questão é que aqui, os brasileiros, não souberam entender o conceito da “Bananada da vovó”, é o termo que significa hoje agregar valor a um produto, gerando emprego, renda e riqueza. O que invariavelmente leva também a uma menor concentração de renda.

 E assim continuamos a designar incompetentes para os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação.

 Hoje comemoramos o Dia da Escola, o que deve nos envergonhar e muito.

 Realmente, se olharmos hoje para a educação fundamental, se tem um sentimento que é legítimo, este é o da vergonha, pois a nossa realidade é triste, tanto que podemos afirmar sem medo de errar que o brasileiro é inimigo do Brasil. Para isso basta ver os ministros que tivemos no comando do Ministério da Educação nos últimos anos, de 2003 até os dias de hoje tivemos somente o Professor Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque com um curriculum que o permitisse ocupar tão importante pasta, mas ele teve vida efêmera, pouco pode realizar, já em 2004 foi substituído por ideólogos de esquerda, que à frente do ministério tiveram o firme propósito de sustentar ideologias que se mostraram fracassadas onde quer que tenham sido implantadas e implementadas. Assim foi com Tarso Fernando Herz(schlag) Genro, Fernando Hadad, este com um curriculum ideal para a doutrinação ideológica e com praticamente nenhum conhecimento de gestão da educação e agora temos o Ministro Mercadante, a que devemos depositar esperanças.

Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4727106T0

Tarso Fernando Herz(schlag) Genro

http://tarsogenro.com.br/tracos-biograficos/

Fernando Haddad

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4782263J1

Aloizio Mercadante Oliva

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4327817H7

Mercadante antes de assumir o MEC, era ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, desde janeiro de 2011, onde, face aos resultados, pode-se concluir que pouco conseguiu realizar. Seguramente pelo fato não considerar questões fundamentais:

1.       A irracionalidade dos gastos militares ...

http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1443561971/name/A+irracionalidade+dos+gastos+militares.pdf

2.  Os irrisórios gastos com a Defesa Nacional

http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1615842951/name/Os+irrisórios+gastos+com+a+Defesa+Nacional.pdf

3.  Engenharia, Ciência e Tecnologia - C&T são estratégicos

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/764485023/name/Engenharia+e+C&T+s

 "Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas."(Rubem Alves)

E não podemos desconsiderar três importantes temas para o debate, um que aborda de um lado a prioridade que deve ser dada à educação fundamental e o combate à concentração de renda no Brasil, outro a questão da escalada da violência no Brasil e a questão das drogas e de como elas concorrem para agravar o problema e outro trata do desperdício de alimentos que temos no Brasil, que supera mais de um terço de todo alimento aqui produzido, e que é um dos fatores que concorre, assim como a violência, para os péssimos serviços de saúde disponibilizados aos brasileiros na esfera pública.

Um dos mais cruéis mecanismos de concentração de renda no Brasil

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1414949310/name/Um+dos+mais+cruéis+mecanismos+de+concentração+de+renda+no+Brasil+-+Cópia.pdf

 

Drogas e a violência – Um debate superficial e sem respostas

http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1092829296/name/Drogas+e+a+violência+%C2%96+Um+debate+sem+respostas.pdf

 

Carne-seca, carne-de-sol e charque. Qual a diferença? E o desafio dos 8S.

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1344842318/name/Carne-seca+ou+charque+e+ainda+carne-de-sol.pdf

 

Um artigo que trata das escolhas erradas dos brasileiros (e brasileiras)

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1867523333/name/Um+artigo+que+trata+das+escolhas+erradas+dos+brasileiros.pdf

 

"Teremos uma legião de marxistas delirantes dentro em breve? Não. Até onde a escola funcionar e for relevante — e, infelizmente, é o caso de uma minoria —, teremos uma geração de idiotas, de cretinos, treinados para pensar contra as melhores virtudes das sociedades livres. Antes houvesse uma geração de marxistas que pudesse ser racionalmente combatida — por mais atrasado que isso seja. Mas não. Teremos só uma geração de tontos." (Reinaldo Azevedo)  Fonte: http://www.escolasempartido.org/

Dia da Escola. Uma data importante, mas temos muito pouco a comemorar, e repito, infelizmente, com o que temos, podemos afirmar que o brasilerio é inimigo do Brasil, mas igualmente temos esperanças, pois ainda continuamos a ter ótimos referenciais, de um lado as escolas militares e de outro as confessionais. Mas um enorme potencial a ser trabalhado.

Assim como temos no Brasil pessoas fantásticas, como o Julio Clebsch, que edita a Revista Profissão Mestre (http://www.profissaomestre.com.br/), uma publicação que deveria ser de leitrua obrigatória de todos os brasileiros, a começar pelo atual Ministro da Educação, onde seguramente também encontrará espaço.

O tema educação é polêmico, seguramente, mas é prioritário, e queira Deus que no futuro possamos comemorar este dia com orgulho e dignidade de termos cumprido o nosso compromisso e não o que é feito, principalmete a partir de ações do Estado, a destruição das potencialidades dos brasileirinhos.

Aguardo comentários, críticas, sugestões, etc., usw. e assim por diante, quanto ao mais, de resto, e os restantes, e outras coisas mais, ... sobre o tema. O endereço para envio é o que consta abaixo.

Abraços,

Gerhard Erich Boehme

gerhard@boehme.com.br
+55 (41) 8877-6354

Skype: gerhardboehme

Caixa Postal 15019

80530-970 Curitiba PR

Brasil

 

From: Soriano Neto
Sent: Thursday, March 15, 2012 2:27 PM
To: undisclosed-recipients:
Subject: Fwd: Quem roubou a borracha brasileira.

14/03/2012 às 14:00 Livros & Filmes

Vejam a foto, leiam o texto: este bigodudo foi quem roubou a borracha brasileira — e acabou com a fabulosa prosperidade da Amazônia no século XIX

"Henry-Wickham-pirata-amazonico"

VILÃO E HERÓI -- O aventureiro ingles Wickham, o Cavaleiro britânico que levou a Amazônia à falência (Foto: Dedoc)

 

O PIRATA AMAZÔNICO

Um jornalista americano narra as aventuras e desventuras do inglês que traficou para seu país sementes de seringueira e pôs fim ao ciclo da borracha no Brasil.

"Capa:

Capa de "O Ladrão no Fim do Mundo"

Era início da estação seca de 1876. O chamado verão amazônico, quando o transatlântico SS Amazonas fundeou em uma enseada de águas turquesa no Rio Tapajós, em frente à Vila de Boim, no Pará.

O vapor da companhia inglesa Inman Line ancorou em uma área remota da selva. Sem porto, para receber uma carga secreta. Foram embarcadas em centenas de cestos de palha 70.000 sementes de Hevea brasiliensis, a seringueira.

A operação em um vilarejo escondido na floresta foi coordenada pelo inglês Henry Wickham (1846-1928) – um aventureiro que, depois de mais de uma década de desditas pela Amazônia, foi contratado pela Coroa para traficar as sementes do Brasil.

Essa história é contada em O Ladrão no Fim do Mundo (tradução de Saulo Adriano; Objetiva; 458 páginas; 49,90 reais), do jornalista americano Joe Jackson. O livro descreve como o sonho de Wickham de imitar os grandes exploradores foi usado para perpetrar a mais bem-sucedida e a mais danosa ação de biopirataria já registrada em solo brasileiro.

O roubo de Wickham viria a encerrar uma fase próspera da economia do Norte brasileiro, o chamado ciclo da borracha. No momento em que ele surripiou as sementes, o Brasil respondia por 95% da produção global de látex, matéria-prima da borracha, e as metrópoles amazônicas do fim do século XIX, Belém e Manaus, viviam sua belle époque.

"Desenho

Uma folha de seringueira, conforme desenho de Wickham (Imagem: Dedoc / Editora Abril)

Da riqueza à decadência

Em 1896, a capital do Amazonas se tornou a segunda cidade brasileira a possuir uma rede pública de iluminação elétrica. No mesmo ano,  começaram a circular pelas ruas os primeiros bondes elétricos.

Em 1878, os belenenses inauguravam o Teatro da Paz. Dezoito anos depois, Manaus ganhava o Teatro Amazonas. As duas casas se transformaram nos símbolos do fausto em que viviam os amazônidas. Companhias europeias de ópera desconhecidas dos cariocas e paulistas se apresentavam nos palcos da floresta.

Mas as sementes roubadas por Wickham e levadas para o Jardim Botânico de Londres germinaram. Transportadas para as paragens tropicais abrangidas pelo império britânico – o Ceilão (atual Sri Lanka) e a Malásia -, as plantas vingaram, e 2.000 mudas deram origem ao primeiro seringal fora dos limites da inóspita Floresta Amazônica.

Silenciosamente, dava-se início ao fim da riqueza do vale amazônico.& 8232;& 8232;Wickham recebeu 700 libras pelo trabalho (em valores atualizados, cerca de 158.000 reais).

Restariam ao Brasil mais trinta anos de domínio do mercado da borracha: foi esse o tempo necessário para que as árvores atingissem a maturidade no Extremo Oriente. Ultrapassado esse período de maturação. O látex produzido de forma intensiva nos seringais ingleses invadiu o mercado.

Mais barata que a borracha “selvagem” produzida à base da seiva extraída de árvores nativas espalhadas pela floresta, a produção intensiva dos ingleses arruinou a economia gomífera brasileira. A debacle da Amazônia foi rápida. Em 1928, a região atendia a apenas 2,3% do consumo mundial. Os investimentos e as empresas seringalistas se mudaram para a Ásia, e o desemprego tomou conta das cidades antes prósperas.

Responsável pela ascensão da indústria da borracha, Wickham chegou à velhice no esquecimento. Tentou encontrar a riqueza na Inglaterra e na Papua-Nova Guiné, mas se afundou em dívidas ao apostar em empreendimentos fracassados.

Viveu amargurado pela falta de reconhecimento por seu feito. Somente em 1911, aos 65 anos, ganhou da Associação Inglesa dos Plantadores de Borracha 1.000 libras como prêmio. Também naquele ano, viajou para o Ceilão, onde viu a plantação de seringueiras resultante de seu roubo.

"seringais-do-ceilao-wickham"

Wickham e uma das seringueiras resultante de seu roubo das sementes brasileiras (Foto: Dedoc / Editora Abril)

Morreu pobre, e, então, a Amazônia já estava mergulhada na miséria

Na fotografia acima, Wickham aparece apoiado em uma das árvores que brotaram de “suas sementes”.

O gigante de quase 30 metros de altura produziu 168 quilos de borracha entre 1909 e 1913. & 8232;& 8232;O reconhecimento oficial só veio aos 74 anos, quando Wickham recebeu o título de Cavaleiro do Império Britânico.

No ano de sua morte, em 1928, ele era um homem pobre, e a Amazônia já se encontrava mergulhada na miséria.

Hoje. Um século depois de a Inglaterra quebrar o monopólio brasileiro da borracha, a região ainda se debate na tentativa de se reerguer. Wickham não poderia tê-lo calculado, mas seu ato condenaria ao atraso uma das mais exuberantes regiões do planeta.

(Resenha de Leonardo Coutinho publicada na edição impressa de VEJA)

 

 

Leia os textos de Félix Maier acessando os blogs e sites abaixo:

Blog do Félix Maier: PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara – Félix Maier

Netsaber - artigos de Félix Maier

Félix Maier- Autores do Webartigos.com

Félix Maier- Usina de Letras

Blog do Félix Maier: Wikipédia do Terrorismo no Brasil

 

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui