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Poesias-->FLORES E ESTRELAS -- 31/08/2000 - 19:04 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Passeio pelas ruas tranqüilo

enquanto todos correm para o trabalho,

esqueço-me do tempo.



Meu destino, para não fugir à regra, também seria este,

mas não me preocupo com o tempo cronológico.

Vivo tão o psicológico.



Escrevo, em pedaços, amores...

Vejo nas calçadas flores.



Sim. Vejo flores com cinco arestas:

Estrelas?

Não. São flores

flores de diversas cores

[numa só]

confundo-me com o tom lilás

as vezes penso ser violeta

ou seria roxo?



Mesmo assim tenho uma certeza

[o formato]

parece uma estrela que caiu do céu

para me contemplar?

Não sou sem foco.



Penso no rosto da estrela e na flor.

Flor estrela...

Estrela flor...

Seja o que for não és minha.



Flor em estrela nas alamedas.

Não posso sentir o teu cheiro.

Não posso sentir o teu calor.

Não posso te desfolhar.

Nem tento abaixar-me para pegar-te,

pois vejo o céu em pensamento,

torna-te distante no firmamento.



Então restam as flores no chão...

e sigo o meu destino...

E continua o dia sem flores e sem estrelas

apenas poeta falando asneira.



Então as tardes se passam

sem o Itapuã

sem a areia

sem o mar

sem o timão

sem a embarcação

sem o capitão

sem o marulhar em canção...



Sem gemidos

Sem estrela

Sem flor,

mas com cinco arestas

flor da manhã

única flor que me resta.



THA©KYN

31/08/2000





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