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Poesias-->Doces falanges -- 11/03/2003 - 03:39 (Jackson Reis de Souza) |
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Doces falanges apertam meu corpo
num único sopro chega em meus sonhos
Chega logo ao mar fundo
se diverte com as horas
me ilude neste sono
que sem cura me sufoca
Triste tarde triste noite
triste tristeza de um camponês sem sono
quanto mais eu reclamar
mais você me chama
é uma loucura deviana
uma lança em meio ao fogo
Deus do deserto
Deus da desgraça
um vinho tinto aberto
uma rolha cai no chão
uma flor se despedindo
de sua vida com valor |
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