Recostando seus dedos em meu corpo... Essa união gera calor, suor, e às vezes dor.
Calor, naturalmente sentido com êxtase. Um vulcão queimando a pele com fulgor. Uma chama de ilusão, fornecida por quem toca...
Suor, indiferente ou não. Uma gota de orvalho caindo diretamente entre os dedos para chegar ao solo. Ou uma motivação para o ato de enxugar...
Dor, forte sensação, cuja simetria é angular e ao mesmo tempo disforme e irregular. Uma resposta à um acesso de raiva. Ou será, enfim, a única libertação?
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