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Poesias-->SANGÜE NEGRO -- 11/03/2003 - 08:34 (Ednilson de Paulo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Peitos nus, frontes gotejantes,

tambores rufantes,

delitos, desrespeitos, erros alarmantes...,

são gritos que ouço de um passado

distante.



Ecoam de gargantas mudas,

são suplicas surdas

emanando de peles suadas...,

de mãos calejadas...



Os pés rachados que descansam

à sombra dos canaviais

são os mesmos que dançam

antevendo carnavais.



Se as costas lhes sangravam

em infame escravidão

sobre min derraman

o fel da ingratidão.



Ofusca-me o talento

a pele escura,

minha poesia doce e pura

abandonada em desalento

que tormento...



Poesia NEGRA namorada

deusa doce amada,

leva-me por sedução

ao quilombo da solidão



Não sei meu Deus!

Se por respeito

ou por despeito

ainda sangra no peito

o sangüe negro derramado

no eito.







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