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Cronicas-->Como e porque o "fantástico" George Bush foi eleito -- 02/10/2002 - 08:42 (Wilson Gordon Parker) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como e porque o "fantástico" George Bush foi eleito

As eleições nos Estados Unidos da América do Norte foram uma Zorra Total. Parece que todos os envolvidos no processo eleitoral eram personagens do Casseta & Planeta.
Bush versus Gore !
90 % dos palavrões americanos tem quatro letras.
Um morto foi eleito no Missouri. O cadáver de Mel Carnaham recebeu 35% dos votos, e a sua cadeira no Senado ficará como herança para a sua esposa, viúva Jean Carnaham.
Muito justo! [Só rindo]
A imprensa norte-americana, no afã de divulgar em primeira mão o vencedor dá mais importante eleição do mundo, disse que o Bush estava praticamente eleito, depois de darem a vitória para Al Gore nas pesquisas de boca de urna.
Dois dias depois, as principais redes de TV confirmaram que o Bush era o quadragésimo terceiro presidente americano eleito.
Depois voltaram atrás, e declararam que o Al Gore havia vencido na Florida. Logo depois, retificaram a notícia, e deram novamente a vitória para o Bush.
Por fim, anunciaram que não estavam entendendo mais nada, caíram na realidade, calaram a boca, e estão esperando a hora certa para voltar a noticiar alguma coisa lúcida.
Um cara chamado Tom Rosentel, dirigente do "Center for Excelence of Journalism", um organismo de análise crítica da imprensa, disse: "A pressa em dar a notícia não apenas serviu para confundir o País num assunto tão grave, como quase provocou uma crise política sem precedentes".
Quase provocou não, provocou Mr. Rosentel.
E foi somente por causa desta confusão toda, que uma boa parte dos cidadãos americanos ficaram sabendo que, na sua fantástica democracia, nem sempre quem é o mais votado pelo povo acaba sendo eleito. Isto porque, a votação que vale mesmo é indireta, realizada através de delegados, que se reúnem num colégio eleitoral.
Nas eleições para deputados e senadores aconteceu um empate técnico. Os analistas políticos acham que o governo sofrerá um imobilismo muito grande, isto é, o presidente que for eleito vai ter que entrar num "toma lá da cá" para ËfeAgáCê nenhum botar defeito.
As pessoas que tem um pouco de curiosidade sobre o que está acontecendo nesta bacanal eleitoral lá na terra do Tio Patinhas, ao lerem as reportagens sobre o assunto, vão chegar a mesma conclusão que eu: "qualquer um dos dois que for eleito, não vai fazer absolutamente nada do que desejaria fazer".
Os "americanistas" tem a mania de dizer que lá nos USA a coisa é diferente do Brasil, pois quando acaba a eleição, todos os políticos só pensam no País.
Pura conversa fiada.
Na eleição de 1960, quando John Kennedy derrotou o Richard Nixon, numa eleição parecida com esta de agora, o eleito não conseguiu nos três anos que teve de governo, aprovar os seus dois projetos principais, que foram o "Civil Rights Act" [pelos direitos civis] e o "Equal Opportunity Act" [programa para acabar com a pobreza].
Dizem os americanos que somente um político é capaz de controlar outro político, mas do jeito que as coisas vão ficar na terra do Uncle Sam, nem o Gore, nem o Bush, vão poder fazer nada do que desejariam.
E nem as duas casas legislativas.
Os republicanos [matriz dos nossos PSDB/PFL/PPB], que adoram privatizar tudo o que encontram pela frente, nunca aprovariam o programa de Al Gore para ampliar a rede de assistência social norte-americana.
Os democratas, com as sequelas deixadas pelos acontecimentos registrados nesta eleição,transformariam a vida do Bush num inferno, e já de olho na volta à Casa Branca em 2004.
Os republicanos conseguiram engessar o Bill Clinton nestes últimos anos dele na presidência. Nem autorização para bombardear o Iraque ele conseguiu.
Os dois candidatos gastaram US$ 3 bilhões em propaganda. Cem milhões de americanos compareceram as urnas. E ninguém sabe até hoje quem ganhou as eleições.
No fim disto tudo elegeram o George Bush, pois ele iria desencalhar todos os projetos militares que estavam engavetados, tirando da falência toda a indústria de armamentos.
E foi só depois de acontecer isto tudo lá na Disneylàndia, que eu passei a acreditar no que disse o ministro Mauricio Corrêa, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral:
- Temos o melhor sistema eletrónico de votação do mundo.
Mas toda toda a armação eleitoral americana foi compensada.
Os americanos em 1945 tiveram o bombardeio de Pearl Harbor como pretexto para entrar, e lucrar, na segunda guerra mundial.
Em 2001 aconteceu o atentado ao World Trade Center, que está dando motivo para que os Estados Unidos ocupem militarmente qualquer lugar no mundo onde eles possam ganhar dineiro.
No futuro, será líquido e certo, todos nós pagarmos um dízimo ao império americano, para que todo o seu povo possa continuar com a sua "american way of life".
Derrubar Saddam Hussein é o primeiro passo para os americanos e aliados começarem a tomar conta do petroleo do planeta.
Bush será o imperador do universo !

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