SABIDINHA
Alguém me escreveu
anônimo e sem endereço,
fato que não me ofendeu
nem um pouquinho,
pois que senti carinho.
Ao ler meu poema
“Embrulha e joga fora!”
gostosamente me chamou
de “SABIDINHA”.
Esse único termo
- enigmático comentário,
me fez sorrir, me enterneceu...
E eu lhe respondo:
- Meu querido leitor
eu não sou sabidinha,
e nessa idéia não insista...
se ler de novo vai sacar
o que eu nem ousaria negar:
sou mesmo é MASOQUISTA...
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