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Artigos-->MARANHÃO - PRINCIPAIS MUNICÍPIOS -- 04/09/2013 - 08:40 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



 



MARANHÃO  - PRINCIPAIS MUNICÍPIOS



 



Edson Pereira Bueno Leal, setembro de 2013.



 



 



 



 O Estado ofereceu às empresas benefícios fiscais de isenção de 95% do ICMS por dez anos, terreno e obras de infraestrutura. A Ceval instalou uma fábrica de óleo de soja. O consórcio Alcan-Alcoa-Biliton-Balco termina o projeto da Alumar, produtora de alumina, matéria prima para a produção de alumínio. O investimento total será de US$ 1,77 bilhão. O Maranhão também, ao lado do Piauí é um Estado que cresceu pouco no século XX. A renda per capita é a terceira pior do pais US$ 900. Os mesmos problemas: latifúndios e coronelismo.



Em 2009 estão sendo investidos R$ 240 milhões na ampliação do porto de Itaqui. (Exame, 4.11.2009, p. 23).



O Estado tem o pior índice de desenvolvimento humano do Brasil. Dos vinte municípios brasileiros com pior colocação no ranking do IDH, oito estão no Maranhão. Possui ainda a renda per capita mais baixa e os piores indicadores sociais negativos. Metade da população não tem água encanada ou esgoto e vive abaixo da linha da pobreza. Cerca de 21,5% são analfabetos , 87% dos domicílios não tem acesso à rede de saneamento e 65% das pessoas dependem de ajuda governamental para sobreviver . (Veja, 29.04.2009, p. 82-83).



 



 



REFINARIA NO MARANHÃO



 



O governo decidiu que a Petrobrás construirá uma nova refinaria, em São Luís, capital do Maranhão, a Premium 1. A capacidade da refinaria será de 600.000 mil barris por dia e deverá refinar petróleo pesado derivados, com baixo teor de enxofre devendo ficar pronta entre 2013 e 2015.



A refinaria vai produzir gasolina e diesel de alta qualidade para o mercado externo e São Luís está próxima de mercados potenciais como os EUA e Europa. Não por coincidência o Ministro de Minas e Energia Edson Lobão é do Maranhão e o anúncio foi feito por ele e a Petrobrás confirmou a decisão, podendo ser construída ainda outra refinaria até 2015. Com isso até 2015 a Petrobrás passará das onze atuais para quinze refinarias, com capacidade de processamento aumentada de 1,9 milhão para 3,6 milhões de barris/dia.  (F S P, 17.05.2008, p. B-9).



O Brasil deve caminhar para um grande aumento da capacidade de refino, tornando-se assim um grande exportador de derivados com maior valor agregado ao Ives de ser apenas um grande exportador de commodity.



Todavia, o anúncio de várias refinarias no Nordeste tem relação com a forte influência de políticos e pouco tem a ver com estudos de viabilidade econômica. Segundo um ex-diretor da Petrobrás “Não há sequer logística para levar o petróleo para essas áreas. É um total disparate”. (Exame, 19.11.2008, p. 66).



Em julho de 2012 a presidente da Petrobrás Graça Foster anunciou que a refinaria Premium I no Maranhão foi colocada em análise no plano de negócios da companhia para o período de 2012 a 2016. (F S P, 21.07.2012, p. B-3)



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GÁS NO MARANHÃO



 



O empresário Eike Batista anunciou em 12 de agosto que a OGX, empresa do grupo EBX, encontrou “meia Bolívia” em gás natural na bacia do Parnaíba, no Maranhão. Segundo ele, o potencial das reservas em terra, pode chegar a 15 trilhões de pés cúbicos, o que levaria a uma produção de 15 milhões de metros cúbicos por dia, ao longo de 40 anos, cerca de 25% da produção diária brasileira e metade do que a Bolívia entrega ao Brasil. As estimativas ainda são preliminares. (F s P, 13.08.2010, p. B-9).



 



FÁBRICA DE PAPEL E CELULOSE



 



A Suzano Papel e Celulose anunciou a construção de uma fábrica no Maranhão, com capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano, devendo começar a produzir em 2012. ( F S P , 24.07.2008 , p. B-14) .A empresa comprou 35.000 hectares no sul do Maranhão , para o plantio de eucalipto e fará parcerias com agricultores para a formação da base florestal.



 



AÇAILÂNDIA



 



Com 101.000 habitantes em 2010, foi área de forte desmatamento, mas a madeira acabou e instalaram-se siderúrgicas de ferro-gusa e com o maior rebanho de gado do Maranhão, a indústria laticínia. É polo de atração de trinta cidades vizinhas. (Revista Veja, 1.9.2010, p. 106-107).



 



BALSAS



 



Fundada em 1918, no sul do Maranhão tem em 2008 79 mil habitantes. Levou sete décadas para prosperar. A Fapcen criou sementes adaptadas para o solo e clima da região e os sulistas trouxeram a soja e a cidade tornou-se o segundo polo do grão no Nordeste. (Veja, 23.07.2008, p.79)



A Agrinvest, controlada pelo fundo americano Ridgefield Capital comprou em 2008 20.000 hectares e arrendou outros 43.000 para produzir grãos ao sul de Balsas.



A empresa pernambucana Frango Natto assinou um protocolo de intenções com o governo maranhense para instalar em Balsas um complexo com capacidade para abater 150.000 aves por dia. O investimento de R$ 146 milhões deve gerar 3.600 empregos diretos e indiretos. ( Exame, 15.07.2009, p. 34) .



O maior entrave para o crescimento da região é a falta de infraestrutura. A telefonia fixa e a móvel funcionam precariamente. A população sofre com a falta de saneamento básico, a saúde pública é precária e a pavimentação da cidade é precária. (F S P, 23.12.2012, p. B-6).



 



IMPERATRIZ



 



 



Peça-chave no escoamento do minério de Carajás tornou-se um dos principais polos energéticos do Nordeste e sedia uma subestação da usina de Tucuruí. Em 2012 deve ser inaugurada uma fábrica de celulose da Suzano, cuja construção empregará 7.000 pessoas e com ela o cultivo de celulose cresce na região. O comércio atacadista fatura 1,5 bilhão de reais por ano .  (Revista Veja, 2.11.2011, p. 178).



A Suzano Papel e Celulose deve inaugurar no quarto trimestre de 2012, em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão, a primeira grande indústria, uma fábrica de celulose com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano, quase dobrando a capacidade da empresa que produz 1,9 milhão de toneladas por ano. A empresa investe R$ 5,8 bilhões, quase três vezes o PIB do município, de R$ 2 bilhões em 2009. Todo o transporte da celulose será feito por ferrovias até o porto de Itaqui, em São Luís, de onde seguirá para os EUA e Europa, destino de metade das exportações da empresa. A Suzano terá que construir um trecho de 28 km de ferrovias para chegar até a Norte-Sul.



.A empresa comprou 35.000 hectares no sul do Maranhão, para o plantio de eucalipto e fará parcerias com agricultores para a formação da base florestal. A empresa terá redução da alíquota de IR por dez anos.



Pelo menos três multinacionais fornecedoras da companhia se instalarão na cidade. Em 2013, a finlandesa Metso, responsável pelo projeto de engenharia abrirá uma unidade na cidade para manutenção e assistência técnica para a fábrica de celulose.



A Eka Chemicals, braço da holandesa Akzo Nobel, investirá R$ 179 milhões numa unidade de produtos químicos. A francesa Air Liquide monta uma unidade de produção de gases com aporte de R$ 128 milhões. Metade da produção irá para a Suzano e os outros 50% serão vendidos a indústrias de outros setores e à área médica. (F S P, 2.9.2012, p. B-8).



 



 



PORTO FRANCO



 



No sul maranhense, a cidade fica no meio do caminho entre o Mapito, a porção fértil do cerrado que toma parte do Maranhão, Piauí e Tocantins e Itaqui, o porto brasileiro mais próximo dos mercados do hemisfério norte. A 750 km ao sul de São Luís, é banhada pelo rio Tocantins, cortada pela rodovia Belém-Brasília e pela ferrovia Norte-Sul, já em plena operação até Itaqui. Quando o trecho da Norte Sul entre Palmas no Tocantins e Anápolis em Goiás estiver pronto, o volume de carga deve chegar a 27 milhões de toneladas. Se for construído um ramal ligando a Norte-Sul à Transnordestina, Porto Franco deve se tornar um dos maiores entroncamentos ferroviários e logísticos do país.



Em 2007 o grupo mineiro Algar inaugurou na cidade uma unidade de armazenamento e esmagamento de soja, com investimentos de 200 milhões de reais e capacidade de esmagar 480.000 toneladas por ano. (Revista Exame, 14.12.2011, p.86-87).



 



SÃO LUIZ



 



             Segundo a consultoria McKinsey , o centro urbano da Grande São Luís tem potencial de crescer duas vezes mais que São Paulo e Rio de Janeiro . (Exame, 5.10.2011, p.68-70).

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