Paris - a cidade que todo mundo adora detestar!
Está escrito na sua testa que você não gosta de Paris. Talvez você nem tenha ido ainda a Paris, mas já tem todos os motivos do mundo para detestar o que não viu. Toda aquela frescura. Biquinho pra isso, biquinho praquilo. Tanta velharia. Banhos de pia. Mulheres com ar permanentemente blasé. E, ainda por cima, tantos braços por depilar.
Eu, pelo contrário, adoro Paris. Se eu fosse um Noé reencarnado e tivesse que selecionar alguns casais de cidades para perpetuar a espécie das metrópoles, eu escolheria Paris e Nova Iorque, São Paulo e Rio de Janeiro, Viena e Hong Kong -- e deixaria todas as outras afundarem, sem remorso. Mas entendo que você não goste de Paris. Não apóio, mas entendo. Eu, particularmente, sou "obrigado" a ir todos os anos, pois minha louca irmã Deid mantém uma quitinete lá e eu costumo passar uns 3 ou 4 meses "tirando o pó dos móveis e passando uma vassoura no chão". Faço esta faxina com o maior prazer. Ela me ajuda a pagar a viagem e lá eu vendo uns quadros e toco em algumas espeluncas.
De todo modo, você e eu sabemos que Paris é um destino incontornável. Em algum momento da sua vida você vai ter que ir -- ou voltar. No mínimo, para conhecer e dizer que foi. Ou, quem sabe, numa viagem a trabalho. Ou ainda, na melhor das hipóteses, para fazer a vontade da sua cara-metade, numa escala rapidinha entre Amsterdã e Barcelona.
E sou contra alguns que criticam aqui no Urzina a França e sua capital; eles nos deram na música Berlioz, Debussy, Ravel, Bizet, na pintura, Delacroix, Monet, Lautrec e todos os impressionistas, na literatura, Victor Hugo, Stendhal, Balzac e muitos outros, na escultura, basta citar Rodin e Camille Claudel, na arquitetura a lista é infindável, no cinema temos, entre outros, os inventores do cinema, além de gênios como Truffaut, Chabrol e a novelle vague. Na cozinha e na moda sempre estiveram em nível de italianos. E o que dizer do esporte, religião e ciência? Deram o pensamento sartreano e cartesiano de presente ao mundo, além de países como a Rússia e a Polônia sempre terem vivido à sombra das idéias dos geniais franceses.
TODA A MINHA OBRA ESTÁ FINALIZADA AQUI NO USINA. ABRAÇOS PARA TODOS, SEM EXCEÇÃO, DA DIREITA OU DA ESQUERDA ! AQUI DENISON BORGES SE CÁLA PARA SEMPRE ! SAUDADES...ADEUS ! ( FIQUEM COM "DEUS" )
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